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Artista mineiro Alan Keller retorna ao Brasil após 25 dias de atividades na Europa

O intercâmbio foi viabilizado com recursos do Edital 13/2024 da Política Nacional Aldir Blanc, executado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG)

Após 25 dias de trabalho na Europa, o artista mineiro, professor e coreógrafo Alan Keller retorna ao Brasil com novas experiências e parcerias que reforçam sua trajetória internacional. 

 

Residente em Sete Lagoas (MG), Keller equilibra uma carreira que transita entre a criação coreográfica, à docência e o carnaval do Rio de Janeiro, além de ser produtor e um dos curadores do FENAR Brasil - Festival Nacional de Arte de Rua e manter a Cia. Jovem de Paraopeba, projeto de formação e produção cultural no interior de Minas.

 

A primeira etapa da viagem aconteceu no Theater Regensburg, também conhecido como Theater am Bismarckplatz, principal espaço cultural local e maior teatro municipal multidisciplinar da região, localizado em m Regensburg, na Alemanha, cidade da Baviera próxima a Munique 

 

O complexo abriga companhias próprias de teatro musical, drama, dança e teatro jovem, além de orquestra filarmônica e coro de ópera. São cerca de 700 apresentações anuais, assistidas por aproximadamente 180 mil espectadores, distribuídas em cinco palcos fixos e em apresentações ao ar livre.

 

A companhia de dança Theater Regensburg Tanz, que há 30 anos realiza produções de grande porte, é dirigida desde 2022 pelo brasileiro Wagner Moreira, coreógrafo mineiro nascido em Barbacena. Radicado na Alemanha há mais de duas décadas, Moreira construiu uma trajetória sólida como criador e diretor em diversas companhias europeias. 

 

Entre os dias 7 e 30 de setembro, Keller ministrou aulas, acompanhou processos criativos conduzidos por Moreira e participou de espetáculos apresentados ao público alemão.

 

Em seguida, Keller integrou a programação da Biennale de la Danse de Lyon, na França, um dos festivais mais relevantes da dança contemporânea. 

 

O evento, realizado bienalmente na cidade francesa e em outras localidades da região de Auvergne-Rhône-Alpes, é reconhecido por unir produções de alta qualidade e ações de participação popular.

 

A 21ª edição, realizada em setembro de 2025, teve o Brasil como destaque, dentro da Temporada Cruzada França-Brasil. Alan Keller atuou na performance “Bosque”, da artista Clarice Lima, trabalho que aproxima dança e artes visuais para criar paisagens efêmeras nas cidades. 

A pesquisa discute a relação entre corpo e natureza, o impacto das mudanças climáticas e a resistência física e simbólica diante das transformações do ambiente. 

Além das apresentações, Keller participou de fóruns, oficinas e acompanhou produções de outros artistas brasileiros convidados.

O intercâmbio foi viabilizado pelo Edital 13/2024 da Política Nacional Aldir Blanc, executado pelo Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG). 

A ação integra as políticas públicas voltadas à difusão e à circulação da produção cultural brasileira, fortalecendo a presença da arte mineira em contextos internacionais.

Para Keller, a experiência na França e na Alemanha vai além de um intercâmbio artístico: representa a ampliação de conexões e o reconhecimento da produção mineira no exterior. “A Biennale de Lyon é uma grande vitrine, e estar com a Cia. de Regensburg é a chance de conhecer a produção europeia e de apresentar a diversidade cultural brasileira — no meu caso, a mineira, que é gigante. Este edital cumpre um papel fundamental ao reafirmar que a arte deve ser difundida”, afirma Keller.

Fotos: Divulgação

Legenda: Registros do trabalho de Alan Keller em solo europeu

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