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A mistura entre temas clássicos como danzón, son, chachacha, guajira e expressões brasileiras como o choro, o baião, o afoxé e o maracatu, formam a música da banda Brascubazz, que se apresentará no Domingo no Museu, dia 19 de outubro, às 11 horas. Realizado pela Veredas Produções, o projeto trará para o palco do Museu de Arte da Pampulha (MAP) a harmonia, a melodia e a expressão desse ritmo que é um convite a dança, elemento que se torna uma manifestação frequente durante as apresentações.

O show Brascubazz: La Noche Cubana retrata os tempos áureos da Havana Velha, na qual as descargas cubanas, movimento musical iniciado pós revolução cubana, com música instrumentais e cantadas,  se tornaram ícone maior da expressão do jazz na ilha de Fidel Castro. Os músicos Rafael Leite (timbales), Bosco de Oliveira (tumbadoras), Tiago Ramos (sax/flauta), Juventino Ramos (trompete), Orlando Belo (trombone), Gilles Villeneuve (baixo) e Bruno Malaguti (teclado) incorporam temas clássicos do latinjazz às matrizes da música popular brasileira. A banda, com instrumentos tradicionais das velhas big bands cubanas, cria o clima para um saudoso baile que unifica e fortalece as culturas cubanas e brasileiras.

O Brascubazz nasceu em Belo Horizonte, a partir das experiências e vivências presenciadas pelo percussionista e pesquisador Rafael Leite, integrante do grupo. Durante quatro anos de realização do projeto La Noche Cubana, Rafael investiu no potencial crescimento da cena cultural latina em Minas Gerais. A partir da exploração da semelhança de culturas entre os dois países, a banda reinventou possibilidades do latinjazz tradicional, por meio da mescla de sonoridades brasileiras e cubanas.

A releitura de clássicos de compositores como Chucho Valdes, Paquito D’Rivera, Toninho Horta e Eduardo Neves traz singularidade ao som da música produzida pelo grupo. O ritmo envolvente está relacionado à dança, elemento relevante entre as influências do Brascubazz e que está sempre presente nos shows.

A série Domingo no Museu

Tradicional no cenário cultural de Belo Horizonte e do estado, o Projeto Domingo Museu apresenta ao público ícones da música em um dos cartões postais da capital, o Museu de Arte da Pampulha (MAP). Patrocinado pela empresa Tecnocal, por meio da Estadual de Incentivo à Cultura, o projeto já recebeu artistas como Ná Ozzeti, Paulo Belinatti, Juarez Moreira, Trio Madeira Brasil, Henrique Cazes, Paulo Freire, André Mehmari, entre muitos outros. A realização do Domingo no Museu no MAP foi responsável por consolidar o local como um espaço de lazer e cultura para todos os belo-horizontinos.