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Filarmônica De Minas Gerais Recebe, Pela Primeira Vez, O Trio Maisky Para Interpretar O Concerto Tríplice De Beethoven

Confira a programação

Considerado um dos mais influentes violoncelistas no cenário da música internacional, Mischa Maisky se une aos filhos, Sascha Maisky, no violino, e Lily Maisky, no piano, e apresenta o singular Concerto Tríplice de Beethoven com a Filarmônica de Minas Gerais nos dias 9 e 10 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, sob a regência do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais. Além do Trio Maisky, a Orquestra apresenta a Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, de Mozart, e com orquestração brilhante de Elgar da Fantasia e fuga em dó menor de Bach, homenageia os 275 anos da morte do compositor alemão. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir de R$ 39,60 (inteira) e R$ 19,80 (meia).

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Governo de Minas Gerais por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mantenedor: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Patrocínio: Itaú Unibanco. Apoio: Circuito Liberdade e Programa Amigos da Filarmônica. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Governo de Minas Gerais, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville por quatorze anos (1999–2014), tendo recebido o título de Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das orquestras sinfônicas de Syracuse (1992–1999) e de Spokane (1993–2004), nesta última atuando como Regente Laureado. Em 2014, tornou-se o primeiro maestro brasileiro a assumir a Regência Titular de uma orquestra asiática, ao aceitar o convite da Orquestra Filarmônica da Malásia, onde permaneceu por dois anos.

Ainda nos Estados Unidos, atuou como Regente Associado de Mstislav Rostropovich, na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com a qual se apresentou no Kennedy Center e no Capitólio. Foi também Regente Residente da Orquestra Sinfônica de San Diego. Estreou no Carnegie Hall, em Nova York, conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey, e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É presença constante nos festivais de verão nos Estados Unidos, como os de Grant Park, em Chicago, e Chautauqua, em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti rege regularmente na Escandinávia, com destaque para a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a Orquestra de Helsingborg, na Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo, em Milão; na Dinamarca, a Filarmônica de Odense; na Escócia, a BBC Scottish Symphony; além de ter conduzido a Sinfônica Nacional da Colômbia e estreado no Festival Casals com a Sinfônica de Porto Rico. Na Argentina, rege regularmente a Filarmônica do Teatro Colón.

No Brasil, tem sido convidado a reger a Osesp, a Sinfônica Brasileira, as orquestras municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, a Sinfônica do Paraná, a Petrobrás Sinfônica, entre outras. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Antonio Meneses, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie e Kathleen Battle, entre outros.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School de Nova York.

Mischa Maisky, violoncelo

Considerado um dos maiores violoncelistas vivos, Mischa Maisky estudou com dois grandes mestres de seu instrumento: Mstislav Rostropovich e Gregor Piatigorsky. Nascido na Letônia e naturalizado em Israel, apresentou-se nas principais salas de concerto internacionais, com as mais renomadas orquestras do mundo. Colaborou com regentes como Leonard Bernstein, Carlo Maria Giulini, Lorin Maazel e Zubin Mehta, entre outros. Tocou ao lado de Martha Argerich, Nelson Freire, Radu Lupu, Itzhak Perlman, Lang Lang e dezenas de músicos consagrados. Artista da Deutsche Grammophon há mais de três décadas, gravou mais de 35 álbuns com grandes orquestras, incluindo a Filarmônica de Viena, a Filarmônica de Berlim e a Sinfônica de Londres. Ao longo da carreira, recebeu dezenas de prêmios, homenagens e titulações. Desde 2006, apresenta-se também como membro do Trio Maisky, ao lado dos filhos Sascha e Lily. Este é o seu primeiro concerto com a Filarmônica de Minas Gerais.

Sascha Maisky, violino

Nascido em Bruxelas, em 1989, Sascha Maisky iniciou seus estudos no violino aos três anos de idade. Foi aluno de Leonid Kerbel, Leon Souroujon e Igor Oistrakh antes de ingressar na Purcell School, em Londres, onde estudou com Maciej Rakowski e Evgeny Grach. Como solista e membro de grupos de câmara, apresentou-se em algumas das salas mais importantes da Europa, incluindo a Berliner Philharmonie, a Musikverein de Viena, a Tonhalle de Zurique e o Queen Elizabeth Hall. Apresentou-se também nos festivais de Verbier e de Lugano, e dividiu o palco com nomes como Martha Argerich, Janine Jansen e Yuri Bashmet. Desde 2006, é integrante do Trio Maisky, ao lado do pai, Mischa, e da irmã, Lily. Sascha estudou ainda com Boris Kuschnir em Viena, e recebeu orientação de músicos como Julian Rachlin, Maxim Vengerov, Felix Andrievsky, Itzhak Rashkovsky e Vadim Gluzman. Este é o seu primeiro concerto com a Filarmônica de Minas Gerais.

Lily Maisky, piano

Nascida em Paris, Lily Maisky iniciou seus estudos no piano aos quatro anos de idade, com Lyl Tiempo. Também foi aluna de Hagit Kerbel, Ilana Davids e Alan Weiss antes de ingressar na Purcell School, em Londres, onde estudou até 2005. Desde então, realiza concertos regularmente na Europa, Ásia e nas Américas. Apresentou-se em palcos consagrados como o Royal Festival Hall de Londres, a Tonhalle de Zurique, a Musikverein de Viena, La Fenice em Veneza, entre outros. Colaborou com regentes como Leonard Slatkin, Thomas Sanderling e Gerd Albrecht, e apresentou-se com Martha Argerich, Julian Rachlin, Janine Jansen, Renaud Capuçon e outros grandes artistas. Apresentou-se em festivais importantes, como os de Verbier e de Edimburgo, e lançou gravações pelos selos Deutsche Grammophon, EMI e Avanti Classics. Lily é uma Artista Steinway e, desde 2006, integra o Trio Maisky, ao lado do pai, Mischa, e do irmão, Sascha. Este é o seu primeiro concerto com a Filarmônica de Minas Gerais.

Repertório

Johann Sebastian Bach (Eisenach, Alemanha, 1685 – Leipzig, Alemanha, 1750) e a obra Fantasia e fuga em dó menor, BWV 537 (1713-1717). Orquestrada por Edward Elgar em 1922.

A fuga é uma forma musical polifônica na qual um tema principal é desenvolvido em uma espécie de “jogo” de exposição e resposta, em acordo com as regras de contraponto. O auge de sua popularidade aconteceu durante o período Barroco, quando tornou-se habitual empregar a fuga com o propósito de encerrar uma peça, executando-a após um prelúdio, uma tocata ou uma passacaglia, por exemplo. Vários compositores importantes da época, como Jan Sweelinck e Dieterich Buxtehude, aderiram a essa tendência, mas quem a consolidou para as gerações futuras, deixando um legado de enorme influência, foi Johann Sebastian Bach.

Desde o início da carreira, Bach sempre demonstrou interesse pela fuga, criando peças próprias desse gênero e utilizando-a frequentemente como técnica composicional para outros tipos de música. A Fantasia e fuga em dó menor, do mesmo modo que a grande maioria de suas fugas mais célebres, incluindo a monumental Passacaglia e fuga em dó menor, foi escrita originalmente para órgão durante os anos em que o compositor atuou como organista e mestre de capela na corte do Duque de Weimar, entre 1708 e 1717.

A transcrição da obra para orquestra foi feita séculos mais tarde, em 1921, pelo compositor britânico Edward Elgar. Grande admirador de Bach e também um exímio organista, Elgar propôs ao colega Richard Strauss que orquestrassem juntos a Fantasia e fuga em dó menor: Strauss cuidaria da fantasia, e Elgar, da fuga. Entretanto, Strauss nunca levou adiante o combinado, e Elgar decidiu ele mesmo trabalhar ambas as partes. O intuito, em suas próprias palavras, era “mostrar o quão maravilhoso e brilhante ele [Bach] soaria se dispusesse dos meios de que dispomos hoje”.

Wolfgang Amadeus Mozart (Salzburgo, Áustria, 1756 – Viena, Áustria, 1791) e a obra Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, KV 543 (1788)

As últimas três sinfonias de Mozart foram escritas durante o verão europeu de 1788, com a habitual proficiência de seu criador: estima-se que foram necessárias apenas nove semanas para conceber e finalizar todas elas. Entretanto, apesar da estonteante velocidade com que continuava a compor, Mozart vivia um dos anos mais difíceis de sua vida. Cartas do período enviadas ao amigo Michael von Puchberg, nas quais Mozart lhe implorava por empréstimos, demonstram que sua situação financeira não era das melhores. Seu pai, Leopold Mozart, havia falecido no ano anterior, e, durante os meses em que trabalhou nas sinfonias, Wolfgang perderia também a mãe, Anna Maria, e a pequena Theresia, sua filha, de apenas um ano.

Diante de tantas tristezas e infortúnios, chega a ser espantoso perceber o espírito radiante que emana da Sinfonia nº 39 em Mi bemol. Finalizada em 26 de junho de 1788, apenas três dias antes do falecimento de Theresia, a primeira peça do tríptico final de Mozart não carrega a densidade emotiva da Sinfonia nº 40 ou a grandiosidade triunfal da Sinfonia nº 41, “Júpiter”, mas revela um entusiasmo com o próprio fazer musical que é tipicamente mozartiano.

Assim como suas irmãs mais populares, a Sinfonia nº 39 representa um salto em complexidade na escrita sinfônica não somente de Mozart, mas também de todo o período Clássico. O modo como as texturas da orquestra são trabalhadas, explorando tanto a potência expansiva como a ambientação íntima, quase camerística, aponta para um compositor interessado em buscar novos caminhos dentro da forma sinfônica. Que Mozart tenha sido bem-sucedido nessa empreitada, a despeito de toda penúria que lhe cercava, é só mais um atestado de seu fôlego criativo aparentemente inesgotável.

Ludwig van Beethoven (Bonn, Alemanha, 1770 – Viena, Áustria, 1827) e a obra Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, “Concerto Tríplice” (1803-1804)

Composto entre 1803 e 1804, o Concerto Tríplice combina duas tendências em voga na música europeia durante o período Clássico. Em relação à forma, pode-se afirmar que a obra segue a linhagem das sinfonias concertantes, principalmente pelo modo como prefere confiar a função de solista a mais de um instrumento. Já no que se refere à escolha dos instrumentos solistas, o Concerto opta por escalar um trio com piano ao centro – escolha pouco usual, mas bastante indicativa do crescente prestígio dessa formação na música de câmara da época (prestígio que, vale dizer, seria consolidado em definitivo ao longo do século XIX).

Não se sabe ao certo o que levou Beethoven a experimentar com essas tendências. A história mais aceita é a de que o Concerto foi escrito para o arquiduque Rodolfo da Áustria, seu aluno, um adolescente ainda pouco experiente no piano – por isso, a presença de outros dois instrumentos acompanhando-o como solistas. E, de fato, a obra faz exigências relativamente modestas ao piano, demandando mais do violino e, principalmente, do violoncelo, que atua aqui em uma tessitura atipicamente aguda, como se desafiasse a expressividade do intérprete.

Apesar de suas particularidades, o Concerto Tríplice possui uma estrutura convencional. O primeiro movimento, “Allegro”, é longo e retém certa ambientação intimista dos conjuntos de câmara. O tema inicial é apresentado justamente pelo violoncelo, o que reforça seu protagonismo no trio e estabelece um padrão para o restante da obra. O bonito movimento lento propõe uma meditação calma, com trechos em que a própria orquestra é convidada a ficar em silêncio e contemplar. Introduzido sem interrupção, o “Rondo alla polacca" conduz o Concerto de maneira calorosa até o seu imponente desfecho.

Filarmônica de Minas Gerais

Série Presto
9 de outubro – 20h30
Sala Minas Gerais

Série Veloce
10 de outubro – 20h30
Sala Minas Gerais

Fabio Mechetti, regente
Trio Maisky: Mischa Maisky, violoncelo
Sascha Maisky, violino
Lily Maisky, piano

BACH/ Elgar Fantasia e fuga em dó menor, BWV 537
MOZART Sinfonia nº 39 em Mi bemol maior, KV 543
BEETHOVEN Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, “Concerto Tríplice”

INGRESSOS: R$ 39,60 (Mezanino), R$ 54 (Coro), R$ 54 (Terraço), R$ 78 (Balcão Palco), R$ 98 (Balcão Lateral), R$ 133 (Plateia Central), R$ 172 (Balcão Principal) e R$ 193 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.
Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.
Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

Bilheteria da Sala Minas Gerais

Horário de funcionamento

Dias sem concerto:
3ª a 6ª — 12h a 20h
Sábado — 12h a 18h

Em dias de concerto, o horário da bilheteria é diferente:
— 12h a 22h — quando o concerto é durante a semana
— 12h a 20h — quando o concerto é no sábado
— 09h a 13h — quando o concerto é no domingo

São aceitos: Cartões das bandeiras Elo, Mastercard e Visa | Pix

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação.

Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas.

O grupo recebeu numerosos prêmios e menções, sendo o mais recente o Prêmio Concerto 2024 na categoria CD/DVD/Livros, com o álbum com obras de Lorenzo Fernandez. A Orquestra já havia recebido Prêmio Concerto 2023 na categoria Música Orquestral, por duas apresentações realizadas no Festival de Inverno de Campos do Jordão, SP. o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano.

Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, Filarmônica na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto.

A Orquestra possui 18 álbuns gravados, entre eles quatro que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty. O álbum Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, foi indicado ao Grammy Latino 2020.

Ainda em 2020, a Filarmônica inaugurou seu próprio estúdio de TV para a realização de transmissões ao vivo de seus concertos, totalizando hoje mais de 100 concertos transmitidos em seu canal no YouTube, onde se podem encontrar diversos outros conteúdos sobre a orquestra e a música de concerto.

A Filarmônica realiza também diversas apresentações por cidades do interior mineiro e capitais do Brasil, tendo se apresentado também na Argentina e Uruguai. Em celebração ao bicentenário da Independência do Brasil, em 2022, realizou uma turnê a Portugal, apresentando-se nas principais salas de concertos do país nas cidades do Porto, Lisboa e Coimbra, além de um concerto a céu aberto, no Jardim da Torre de Belém, como parte da programação do Festival Lisboa na Rua, promovido pela Prefeitura de Lisboa.

A sede da Filarmônica, a Sala Minas Gerais, foi inaugurada em 2015, sendo uma referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico. Considerada uma das principais salas de concertos da América Latina, recebe anualmente um público médio de 100 mil pessoas.

A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Filarmônica vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.

Foto: Andrej Grilc

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