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FAN 2015 divulga as propostas selecionadas para a Mostra Movimentos Urbanos
As apresentações serão realizadas entre os dias 26 e 30 de novembro, durante o 8º Festival de Arte Negra – FAN 2015
A equipe responsável pela seleção do edital anuncia as propostas selecionadas para a Mostra Movimentos Urbanos, que integra a 8ª edição do Festival de Arte Negra – FAN, que completa 20 anos em 2015. Ao todo, foram selecionadas 5 propostas de Artes Visuais, 6 projetos de Artes Cênicas e 11 atrações musicais. O FAN 2015 será realizado entre os dias 26 e 30 de novembro, trazendo para a capital mineira uma programação rica e variada, buscando a valorização das raízes e da identidade da cultura negra.
O processo de seleção foi realizado por uma equipe multidisciplinar formada por três núcleos de avaliação, integrados por profissionais das áreas de produção e curadoria; além de técnicos da Fundação Municipal de Cultura. As inscrições para a Mostra Movimentos Urbanos foram realizadas durante o mês de agosto. A lista com os selecionados para integrar a mostra pode ser conferida no site http://bhfazcultura.pbh.gov.br/.
Com o tema “Encontros”, a programação do 8º Festival de Arte Negra se organizará em torno de três eixos principais. O primeiro eixo, o das apresentações artísticas, irá oferecer à cidade uma programação diversificada com artistas locais, nacionais e internacionais. O eixo da formação e intercâmbio oferecerá cursos, oficinas, bate-papos entre artistas locais e convidados, com uma vigorosa tendência para contemplar estudantes, professores, pesquisadores, além dos demais interessados. Ainda dentro desse eixo, acontecerão ações voltadas para a reflexão e registro da memória do festival. Por último, o eixo das Atividades Especiais apresenta o Ojá como a grande ação focada na economia criativa, além de Rodadas para refletir sobre a realização dos festivais de Arte Negra no Brasil e a produção criativa para o segmento.
O FAN BH é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura/ Diretoria de Ação Cultural Regionalizada, tendo a AMICULT como co-realizadora.
Propostas Selecionadas – Artes Visuais
O temporário e o Transitório
Sobre: Uma série de Intervenções nos espaços públicos da cidade explorando o temporário e o transitório. Através de imagens que carregam representações simbólicas dos espaços simbólicos de BH, estas inserções buscam dialogar com a cidade e seus transeuntes.
#sernegroé
A intervenção #sernegroé propõe a realização de uma instalação interativa na qual um biombo, transformado pelo grafiti, e por tinta de quadro negro, se tornam espaço de escrita para o público negro. Este, provocado pela questão que dá nome à intervenção: ser negro é?, deixa ali seu registro num ato de interação e reflexão sobre uma questão que é tão cara para o orgulho e empoderamento negro.
Muthiana e capulanas de Moçambique
O olhar sensível de Albino Moisés vai além dos padrões coloridos das capulanas, capta seus diferentes usos em Moçambique. O tecido na exposição é articulador das identidades de gênero, geração, etnicidade e portador de mensagens e contextos sociais.
Vozes da resistência: os quilombos urbanos de Belo Horizonte
Uma mesma luta une três comunidades quilombolas de BH: a resistência, apesar da constante ameaça do crescimento da cidade. A história, o vínculo com ancestralidade, o olhar externo, as mutações, os costumes, a cultura, a religião, os modos de vida, os sonhos e a persistência pela sobrevivência são perspectivas diversas, abordadas no documentário Vozes da Resistência: Os quilombos urbanos de Belo Horizonte, que colocam em pauta as complexas relações do quilombo com a cidade.
A Hora do Chá
Hora do Chá é uma parceria da artista Thereza Portes e as mulheres do quilombo de Mangueiras e um convite à cantora Eda Costa aos quilombos Manzo Ngunzo Kaiango e Luizes para bordar uma toalha com receitas de chás.
Propostas Selecionadas – Artes Cênicas
NEGR.A
Cinco mulheres cruzam sua poética na linha da arte e apresentam Negr.A – um espetáculo cênico musical que embarca no universo da mulher negra através de suas composições e fragmentos cênicos desse caminhar.
Quando é fé
A mineiridade não nos abandona. As peculiaridades de ser daqui afetam até o mais universal dos mineiros. Ser hip hop em Minas tem seus caprichos, e a Cosmopolita BH conserva o velho ao se abrir para o novo. Sobre isso é o espetáculo Quando efé que busca unir a linguagem inovadora das danças urbanas (elemento da cultura hip hop) ao que nos faz diferentes de todos os outros: ser de Minas Gerais com sua história, seus costumes, sua memória, seu progresso, sua tradição voltada para o futuro.
Espetáculo Mulungu
Num espetáculo de 50 minutos, estes corpos/sementes ganham vida, luz e se ramificam ao som de blues, jazz, jongos, batuques e cores que encantam até mesmo os Deuses africanos, que também se deleitam da essência e textura dos Mulungus. Xangô e Ossain representam o Pantheon, juntam-se aos corpos destes bailarinos que freneticamente se embriagam em movimentos dançantes embebidos pela exuberância dos Mulungus e comemoram a liberdade.
A lenda de Ananse: Um Herói com rosto Africano
Baseado na mitologia Achânti o espetáculo narra as aventuras de Ananse para trazer do céu, um baú de histórias. A linguagem mistura elementos da cultura afro-brasileira ao teatro mambembe de palhaços, criando uma atmosfera que lembra o Griot africano.
Memórias de Bitita – O coração que não silenciou
O espetáculo cênico musical é uma livre adaptação da obra de Maria Carolina de Jesus (1914 – 1977) e apresenta a força, a determinação, a generosidade e o lirismo contidos nos diários e composições musicais da autora.
Encontros Malungos: Companheiros Quilombolas
Encontros Malungos: representantes das comunidades quilombolas de Belo Horizonte se reúnem para historiar suas vivências culturais; a preservação da cultura negra. Ao encontro dessas narrativas um sarau com poesia e música.
Propostas Selecionadas – Música
Iconili toca fela
O grupo instrumental Iconili faz show em homenagem ao artista nigeriano Fela Kuti. Exímio músico, maestro e multi-instrumentista, Fela sintetizou várias referências como o funk e o highlife, no que chamamos de Afrobeat. Um som poderoso, inflamado, que empolga os corpos e corações, ao mesmo tempo sutil e emocionado. À batida do afrobeat, misturam-se o samba, o carimbo, o jazz e outras influências nas interpretações do Icolnili, mantendo suas raízes africanas e abrindo para novas experimentações.
Warley Henrique – Pra quem não me conhece
Warley Henrique – Pra quem não me conhece traz experiências inéditas na música instrumental nos mais diversos gênero.
E samba que a nega quer
Neste show Manu Dias interpreta músicas do Cancioneiro do Samba que resgata mestres como Dona Ivone Lara, Clementina, Nelson Cavaquinho, Candeia, Nelson Rufino e composições próprias e em parcerias com músicos mineiros.
Bantuquerê
O grupo Bantuquerê está de volta a BH com a equipe completa e grandes novidades em sua formação e em seu repertório. Venham conferir o novo Bantiquerê num show de tirar o fôlego, especialmente elaborado para o FAN 2015. Esperamos por todos vocês.
Encontro Minas África, Guilherme Ventura+Daniel Guedes convidam Yannick Delass
O Trio Bokomoto é formado por dois músicos mineiros e um músico do Congo/África. Daniel Guedes, Guilherme Ventura e Yannick Delass. Juntos fazem um som instrumental carregado de swing, além de canções autorais de Guilherme Ventura e Yannick Delass.
Brascubazz in concert
O show Brascubazz In Concert remonta os bons tempos de Havana Velha, onde os Descargas Cubanas se tornaram ícone maior da expressão do jazz na ilha de Fidel Castro. Os clássicos temas do Latinjazz são incorporados às matrizes da música afro-brasileira.
Douglas DIN – Causa Mor
Douglas Din apresenta composições autorais e sessões de improviso. Pretende imprimir sua marca, entendendo a missão que lhe foi confiada. O CD Causa Mor lançado em 2014 mostra sua potência rítmica com o mais puro Hip Hop mineiro.
U-GUETO-VAI NEGUINHO
U-Gueto canta a política corrupta e dos descasos sociais que cercam a história antiga e atual do país. Em um show empolgante que mostra sua diversidade musical passeando pelos ritmos da cultura afro-brasileira.
DJ Fê Linz
A DJ Fê Linz vem construindo uma brilhante história na capital mineira como uma profissional que se destaca pela sua diversidade musical e capacidade de disseminar alegria e diversão para todos os públicos. Uma verdadeira alquimia musical.
Baile da Saudade
O Baile da Saudade é uma das principais referências culturais de Belo Horizonte. Realizado há 32 anos, apresenta ao público o melhor da cultura Funk Soul dos anos 70.
Coletivo Kassubo DJ
Kassubodi é um coletivo de DJ’s formado por Juninho Ibituruna e André Xina, que divulga a música dos países africanos de Lingua Oficial Portuguesa. Sua discotecagem contagiante traz gêneros musicais dançantes como Kuduro, Funaná, Semba e outros.
O Festival de Arte Negra – FAN
Promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, desde 1995, o Festival de Arte Negra – FAN é um dos maiores do gênero no Brasil e reforça a vocação da cidade para sediar eventos que respeitam a diversidade cultural e democratizam o acesso à arte. O FAN nasceu da necessidade de mostrar a vigorosa produção cultural de africanos e seus descendentes, residentes no país ou no exterior, inclusive com expressiva presença na cena artística de Belo Horizonte. Logo, transformou a capital em polo de reflexão sobre a arte negra atual, recuperou a sua história, apontou rumos e revelou talentos. Consolidado, a cada edição explora novas possibilidades e conquista cada vez mais a atenção do público. Durante o FAN, a cidade se alegra e se enriquece com a presença de intelectuais e artistas de grande qualidade e ao mesmo tempo assiste ao espetáculo de integração cultural que o Festival realiza.
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