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A história é antiga, a primeira versão data do século XVII, escrita por Giambattista Basile. Depois foi feita uma versão do conto pelo escritor francês Charles Perrault que foi publicada ainda no mesmo século. Alguns duzentos anos depois, em 1812, os irmãos Grimm apresentaram para o público a versão conhecida como A Bela Adormecida. Agora, o grupo Giramundo Teatro de Bonecos apresenta a sua Bela Adormecida entre os dias 9 e 12 de outubro. Na sexta, sábado e segunda, será às 19h, e no domingo às 16h. As entradas custam R$10 (inteira) e R$5 (meia).

O Giramundo conta a história da Bela Adormecida desde 1971, quando o grupo contava com apenas três integrantes, ou seja, apenas três manipuladores de bonecos. O texto foi adaptado por Álvaro Apocalypse a partir da versão do francês Perrault. Júlio Varela, diretor do Teatro Marília nesta época, convidou o recém-formado grupo de teatro de bonecos para apresentar A Bela Adormecida, o sucesso foi imediato, abrindo as portas para o Giramundo para uma estrada sólida de reconhecimento.

O espetáculo A Bela Adormecida foi remontado pelo grupo depois de alguns anos, os bonecos e o cenário foram reconstruídos com tecnologia mais moderna. Em 1991, a peça passa por mais uma remontagem, sendo o primeiro espetáculo do grupo a trocar de mãos e direção.

De acordo do com artista plástico Márcio Sampaio na estreia de A Bela Adormecida, em 1971, “o espetáculo trazia a marca de qualidade reconhecida na obra pessoal de artistas plásticos, à qual somava-se o aguçamento de um estado poético que perpassava por todo o espetáculo”.

Já em sua primeira montagem, o Giramundo contou com a participação de importantes atores de Belo Horizonte como Arildo Barros, Eduardo Rodrigues e Neuza Rocha, assim como a influência criativa de Paulo Joel (então nos Estúdios Bemol) para a gravação das trilhas sonoras. Esta característica marcaria a maioria das produções posteriores do grupo que, através das trilhas sonoras de seus espetáculos, preservaria um pouco da história do teatro mineiro.

Foto: Divulgação