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Aos 13 anos ela já estudava violão clássico e popular, harmonia, teoria e composição. Nos anos seguintes, dedicou-se ao canto e, em 1970, fez sua estreia no programa "Um Instante Maestro", de Flávio Cavalcanti. Assim teve início a carreira de Célia, cantora homenageada no projeto Salve Rainhas do próximo fim de semana, dias 5 e 6 de outubro, sábado e domingo, às 19h, na Funarte MG. “Cantora e intérprete quase nem sempre andam juntas. No caso de Célia, não. Ela sabe ler nas entrelinhas, ajusta-se aos versos, e a eles se entrega com emocionante dadivosidade. Célia ama a música, e por ela é correspondida (Hermínio Bello de Carvalho, compositor – encarte do CD Célia e Dino Barioni – Faço no tempo soar minha sílaba) Acompanhada pelo violonista Dino Barioni, com quem gravou em 2007 o cd Faço no tempo soar minha sílaba, Célia interpretará sucessos e pontuará fatos importantes de sua carreira, consolidada através de uma discografia de mais de uma dezena de trabalhos e de uma constante presença na noite musical paulistana a partir dos anos 80. À frente dos bate-papos, estará a jornalista Malluh Praxedes. Os ingressos estarão à venda uma hora antes das apresentações na bilheteria do local, a preços super populares (R$ 5,00 e R$ 2,50). A capacidade do espaço é de 140 lugares. Após o êxito de sua participação no programa de Flávio Cavalcanti, Célia gravou em 1971 seu primeiro LP, “Célia”, celebrado com vários prêmios. No ano seguinte, gravou novo disco, com canções de Roberto & Erasmo Carlos. Em 1996, comemorou 25 anos de carreira com o show "Célia e Banda Son Caribe", com repertório de salsas, mambos e merengues. Em 2000 gravou o CD "Pra Fugir da Saudade", dedicado aos sambas de Paulinho da Viola. Em 2010, celebrando 40 anos de carreira, lançou “O lado oculto das canções”, com repertório que mescla composições de Adriana Calcanhotto, Ana Carolina e Zélia Duncan, além de Biafra, Peninha e Benito Di Paula. Em 2011, lançou “Outros Românticos”, produzido por Thiago Marques Luiz, em que interpreta canções gravadas por Roberto Carlos nos anos 70 que não são de autoria do Rei, como Travessia (Milton Nascimento e Fernando Brant), Não vou ficar (Tim Maia), Muito Romântico (Caetano Veloso), entre outros sucessos. Sobre o projeto Salve Rainhas Idealizado pelo gestor cultural Pedrinho Alves Madeira, o projeto Salve Rainhas tem formato de um descontraído talk show. Em cada apresentação, a cantora convidada, ao lado de um ou dois músicos, falará de sua trajetória artística, além de cantar algumas canções que marcaram sua carreira. Pelo palco da Funarte MG, já passaram nesta edição nomes como Maria Creuza, Claudette Soares, Leny Andrade, Wanda Sá, Quarteto em Cy, Doris Monteiro, Titane, Amelinha, Claudya, Tetê Espíndola, Vânia Bastos, Rosemary, Eliana Pittman e Vanusa. O projeto Salve Rainhas foi contemplado com o Edital de Ocupação do Galpão 01 da Funarte MG/2013.