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Cantor e compositor Milton Nascimento tem vida e obra celebrada em feira que tornou-se o ponto de encontro de amantes da cultura vinil na capital mineira Sendo o principal nome de um seleto grupo que se reuniu no final dos anos 60 para criar a “esquina” mais famosa da música brasileira, Milton Nascimento é o grande homenageado da 35ª edição da Feira do Vinil e CDs Independentes. No próximo dia 06 de outubro (sábado), na Galeria Inconfidentes. Para apreciação dos frequentadores, a obra do cantor e compositor mineiro será a trilha sonora da feira, realizada pela Discoteca Pública, com entrada franca, das 10h às 17h. Muitos dos frequentadores do evento mensal vão em busca de discos raros e lá encontram cerca de 40 expositores dispostos a vender, comprar e trocar discos, desde compactos de 7 polegadas a LPs de 10 e 12 polegadas. Nas últimas edições, a feira conta com expositores de São Paulo que trazem discos importados de rock da década de 70, jazz, blues e MPB. Outro barato do encontro, que já se tornou uma referência para os amantes da cultura do vinil na capital mineira, são os discos relançados em vinil, de artistas como Jorge Benjor, Tom Zé, Chico Science e Nação Zumbi, Los Hermanos, dentre outros. Com o crescimento pela busca do disco de acetato, artistas contemporâneos também têm prensado seus novos trabalhos no formato para as radiolas, como é o caso Criolo, Tulipa Ruiz, Karina Buhr, Lenine, Lucas Santtana, entre outros. Toda essa gama é encontrada para comercialização na feira, com preços variados. Além disso, CDs de artistas independentes poderão ser adquiridos a partir de R$ 10,00. Dando continuidade à proposta adotada em 2011, a identidade visual da Feira do Vinil e CDs Independentes segue inspirada no trabalho do designer Cesar Villela, revisitada pelo designer e DJ, Yuga. O carioca mudou a cara das capas de disco entre os anos 1950 e 1960, unindo seu minimalismo à bossa nova e pulsante geração da MPB daqueles anos, através de criações para a gravadora Odeon e o selo independente Elenco, comandado por Aloysio de Oliveira, que muito investiu para dar visibilidades aos novos talentos surgidos na música brasileira nos anos 60. Neste ano, a Feira do Vinil e CDs integrou as ações do Programa Conexão Vivo, com o patrocínio da operadora Vivo e Grupo Telefônica. A Discoteca Pública Funcionando em novo endereço no bairro Floresta desde o ano passado, a Discoteca Pública está localizada na Rua Itaúna, nº 192, com funcionamento de segunda à sexta-feira, das 10 às 19 horas, com entrada franca. O lugar preserva 60 anos de história da música popular brasileira gravada nos discos de vinil. A partir do acervo do colecionador Edu Pampani, a Discoteca oferece melhores condições para preservar os mais de 13 mil discos, entre LPs de 10 e 12 polegadas e compactos de 7 polegadas, lançados a partir da segunda metade do século XX por inúmeros selos e gravadoras. Atualmente, todo o acervo está em processo de catalogação na página da entidade – www.discotecapublica.com.br – e mais de 2.000 discos já estão disponíveis para consulta, com capas e fichas técnicas com diversas informações no site. Além da Feira do Vinil e CDs Independentes, a Discoteca é responsável também pelo projeto A Música Que Vem de Minas, que consiste em levar a produção musical independente de Minas Gerais a diversos lugares com a comercialização e distribuição de discos dos artistas em festivais, feiras e demais eventos por todo o Brasil. Algumas matérias sobre a Discoteca Pública em 2011: http://www.redeminas.tv/centro-de-midia/agenda/feira-do-vinil http://www.youtube.com/watch?v=hbyYusAvdYM Site: http://www.discotecapublica.com.br