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1º Ato e cia francesa À Fleur de Peau apresentam Un Ange Passe-Passe ou Entre Les Lignes Il y A Un Monde

Produção de 2002 será apresentada em Belo Horizonte neste fim semana (05 e 06 de outubro) O grupo de dança Primeiro Ato e a cia francesa À Fleur de Peau trazem para Belo Horizonte o espetáculo “Un Ange Passe-Passe ou Entre Les Lignes Il y A Un Monde”, nos dias 05 e 06 de outubro (sábado e domingo), no EACC (Espaço de Acervo e Criação Compartilhada). Criada em 2002 pela brasileira Denise Namura e pelo alemão Michael Bugdahn, a produção explora com rigor e ternura suas emoções para nelas encontrar um gestual delicado sempre enraizado na realidade. Um pouco teatral, marcado pelo humor, seu estilo é único pela sede quase insólita de humanidade. Esse primeiro duo depois de quase doze anos em grupo, os dois coreógrafos trazem um verdadeiro hino ao silêncio que une, através de uma cascata de milhares de gestos precisos e sutis, o humor à emoção e a generosidade ao domínio perfeito de um estilo inimitável. Podemos guardá-lo, impô-lo, perturbá-lo e até mesmo quebrá-lo: o silêncio. Se consideramos o silêncio como a estaca zero da comunicação, é interessante nos questionarmos sobre a importância de uma comunicação além das palavras. Como se fazer entender neste mundo onde a comunicação é praticamente onipresente, mas se resume quase sempre num diálogo de surdos? Algumas vezes os personagens desta silenciosa sinfonia do corpo – entrecortada de ahs! e ohs! se calarão, mas a plenos pulmões; outras vezes não terão papas na ponta da língua. Ficha técnica Concepção, coreografia, interpretação e cenografia: Michael Bugdahn, Denise Namura Música: Paolo Conte, Gregor Strnisa (All Capone), Les Yeux Noirs, Wolfgang Amadeus Mozart, René Aubry, Philip Glass, Goran Bregovic, Georges Delerue, Ludwig van Beethoven, Tom Tykwer/Reinhold Heil/Johnny Klimek Textos, realização, trilha sonora e vídeo: Michael Bugdahn Desenho de luz: Michael Bugdahn com assistência de: Florent Avrillon Figurino: Jean-Jacques Delmotte Adereços: Maria Adélia Realização da cenografia: Florent Avrillon, Vincent Masquelier, Françoise Brouté Fotos: Rajah Desnots, Jean-Damien Fleury, Michael Bugdahn Co-produção: Companhia À Fleur de Peau e Théâtre de l´Enfumeraie Apoio: Ville d´Allonnes, D.S.U. d´Allonnes/Préfecture de la Sarthe, Conseil Général de la Sarthe, Conseil Régional des Pays de la Loire, Association Journées Danse- ense, Arcadia, Avidia, Emmaüs, Val´Rhonne (Moncé en Belin), L´Arc-en-Ciel. Duração: 80 minutos À Fleaur de Peau: Faz 24 anos que a companhia explora um trabalho pluridisciplinar a meio caminho entre a dança, a mímica, o teatro gestual e o texto. A partir de sua formação inicial em mímica, os dois coreógrafos desenvolveram uma linguagem que lhes é específica: uma dança, que de certo modo continua intensamente ligada ao gesto carregado de sentido, ao significado, a um tipo de semiologia do movimento. Eles contam histórias através desta linguagem corporal, oscilando sempre entre cotidiano e abstrato, entre individual e universal, entre emoção e burlesco, entre trágico e cômico. O resultado deste trabalho tão original são peças coreográficas híbridas, com um grande enfoque na troca e na cumplicidade com o público, indo além de quaisquer etiquetas. A companhia faz um trabalho de transmissão de seu repertório, de sua linguagem e de sua técnica para outras companhias ou bailarinos, para alunos em dança contemporânea do Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse, de Paris, ou para atores, tendo uma formação pluridisciplinar. Ela organiza regularmente workshops dirigidos a profissionais ou amadores, e também durante o ano todo oficinas de sensibilização dirigidas às crianças de todas as idades. Denise Namura e Michael Bugdahn trabalham igualmente com um público mais específico, em hospitais psiquiátricos ou em estabelecimentos sociais. Denise Namura e Michael Bugdahn: Denise é brasileira, Michael Bugdahn é alemão. Ambos vivem em Paris onde fundaram a Cia À Fleur de Peau, em 1988. Criaram mais de trinta coreografias, constituindo um amplo repertório do qual continuam a apresentar mais de dez peças significativas da linguagem coreográfica desenvolvida pela companhia. Criam também coreografias para outras companhias no Brasil, entre elas, Cia. Cisne Negro, Balé da Cidade de São Paulo, Cia. de Danças de Diadema, Grupo de Dança 1° Ato). Na Europa criam para Bernballett – Suíça, Cia. Cirka Teater – Noruega, Cia. Border Crossings – Inglaterra, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo – Portugal. A companhia participou de diversos eventos internacionais de renome (Biennale Internationale de la Danse de Lyon, Holland Dance Festival, Rio Panorama, etc.) e apresentou seus espetáculos em mais de quinze países, contando com um total de aproximadamente mil apresentações em 24 anos de existência. Denise Namura e Michael Bugdahn consideram a coreografia como um modo de veicular a emoção, como uma forma carregada de significação concreta. Baseada no uso do corpo inteiro como instrumento polivalente, esta pesquisa coreográfica é inspirada da fusão das formas de expressão de diferentes disciplinas. A teatralização do movimento, o tragicômico e a emoção são elementos intimamente ligados ao desenvolvimento de seu discurso dançado. A partir de um trabalho de pesquisa, À Fleur de Peau prega a mistura de gêneros e propõe um olhar sobre a condição humana cheio de delicadeza, generosidade e humor para que a troca com o público seja imediata.

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