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1° Feira de troca de brinquedos de BH promete desafiar onda de consumismo

Dia das Crianças sem consumismo, é possível? 1° Feira de troca de brinquedos de BH promete desafiar onda de consumismo que atinge cada vez mais crianças Se há anos atrás era comum esperar o Dia das Crianças ou o Natal para pedir aquela bicicleta ou um videogame, hoje, a cada passeio ou ida ao shopping ganha-se um brinquedo. E como não ceder às chantagens dos filhos? No mês de outubro, uma feira de troca de brinquedos em Belo Horizonte promete desafiar a onda de consumismo que atinge cada vez mais crianças. O evento faz parte do movimento nacional proposto pelo Instituto Alana de SP para que as crianças tenham um Dia das Crianças diferente .Em Belo Horizonte, o evento está sendo organizado pelo Centro de Ecologia Integral, por meio do seu grupo Consciência e Consumo, que discute questões relativas ao consumo, com o apoio do Museu dos Brinquedos. A proposta é promover um momento de reflexão sobre o consumo, estimular o senso de comunidade, colocar em prática conceitos de economia solidária e de consumo colaborativo e ainda resgatar a importância das brincadeiras, da interação entre as crianças, da proximidade entre pais e filhos. "A brincadeira e o lúdico independem do consumo e da compra de brinquedos novos. O objetivo é mostrar a possibilidade de um Dia das Crianças diferente," explica Desirée Ruas, coordenadora do grupo Consciência e Consumo e organizadora da Feira em BH. Como funciona uma Feira de Troca de Brinquedos? A Feira de Troca funciona assim: as crianças chegam com seus brinquedos que vão receber uma etiqueta com o nome do dono e vão ficar em exposição. Quando uma criança se interessar por determinado brinquedo, ela tenta trocar com o dono daquele brinquedo (o brinquedo que trouxe pelo brinquedo que quer levar para casa). Caso não seja do interesse das duas crianças, a troca não acontece. Todos têm que ficar satisfeitos com suas trocas. As trocas também podem ser trianguladas (João troca com Maria, que troca com Inês, que troca com João). A criança pode levar mais de um brinquedo e negociar dois por um. A regra é deixar as crianças negociarem entre si. Nós, adultos, só vamos intervir em casos de conflitos. Claro que as crianças menores vão precisar de alguma ajuda. O importante é que os pais entendam que o que vale é o valor do brinquedo para a criança e não o valor comercial do mesmo. A questão da troca não envolve vantagem ou desvantagem e sim a criança ficar satisfeita. É fundamental que os brinquedos estejam em bom estado, sem faltar peças. Vale fantoche, bola, boneca, carrinho, bichinhos de pelúcia, casinha, jogos (com todas as peças) etc... Só não vale levar armas (revólver, espada) para não estimularmos a violência. Outras atrações culturais Atrações como roda de sanfona, oficina de desenhos, exposição de Ecobonecos e brincadeiras também vão acontecer. As atrações são o brincante Rodrigo Libânio e os artistas Nuno Arcanjo e Roger Rodson. Além disso, durante a feira, a entrada no Museu será gratuita. Site: http://www.feiradetrocas.alana.org.br

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