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Violonista Pedro Jóia, de Portugal, se apresenta no Palácio das Artes em concerto que exalta a tradição musical do país
Compositor e instrumentista interpreta obras de vários autores portugueses, de diferentes estilos e períodos, além de composições próprias; apresentação única acontece no dia 30 de setembro, às 19h
Pedro Jóia é um dos mais prestigiados violonistas e compositores portugueses das últimas décadas. O músico chega agora a Belo Horizonte para apresentação única na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes. O concerto acontece no dia 30 de setembro, às 19h. No repertório, obras de vários compositores portugueses de diferentes estilos e períodos, como Carlos Paredes (1925–2004) – mestre da guitarra portuguesa que completaria 100 anos em 2025, e cuja influência marcou profundamente a carreira de Pedro Jóia –, José Afonso (1929–1987) e Armandinho (1891–1946), além de composições próprias. Os ingressos custam R$10 a inteira e R$5 a meia-entrada, e estão à venda na bilheteria do Palácio das Artes e na plataforma Eventim.
Nascido na Bélgica em 1970, Pedro Jóia começou na música ainda criança, e já tocou ao lado de grandes músicos brasileiros, como Gilberto Gil e Ney Matogrosso. O artista viveu no Brasil nos anos 2000. Desde o início de sua carreira profissional, Pedro Jóia tem se apresentado em diversos países, como Austrália, Coreia do Sul, Áustria, China, Estados Unidos e outros, com arranjos de sua autoria para violão, baseados em obras de compositores portugueses, além de composições próprias, sendo sempre recebido com grande entusiasmo por públicos variados. O músico ainda compõe com regularidade para teatro e curtas-metragens.
O “Concerto do Violonista Pedro Jóia” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo FrediZak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Vale-Cultura. Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro.
O retorno a um palco especial — Ao longo da carreira, Pedro Jóia se apresentou diversas vezes como solista, em duo ou trio, com várias orquestras e formações de câmara, além de colaborar com grandes nomes da música internacional e da música brasileira. Em Portugal, tocou com importantes intérpretes, explorando novas abordagens para o fado tradicional. Desde 2012, integra o coletivo Resistência. Sua estreia em disco aconteceu em 1996, com “Gaudiano”, seguida por “Sueste” (1999), “Variações Sobre Carlos Paredes” (2000) e “Jacarandá” (2003). Entre 1997 e 2003, lecionou na Universidade de Évora, no sul de Portugal. Em 2008 recebeu o Prêmio Carlos Paredes com o álbum “À Espera de Armandinho”. Em 2020, voltou a receber o mesmo reconhecimento, desta vez com o disco “Zeca”. “Mosaico” (2024) é seu trabalho mais recente, que serve de base para sua atual turnê solo por Portugal e pelo mundo e vai do fado ao flamenco, passando ainda pela música com inspiração nos ritmos asiáticos.
O violonista conta que não é a primeira vez dele em BH, e que inclusive já tocou várias vezes no Palácio das Artes, com Ney Matogrosso, entre os anos de 2004 e 2008. Porém, Pedro Jóia destaca que não vem ao Brasil desde 2019, e celebra o retorno com um repertório tão especial. “O programa traz obras de vários autores emblemáticos portugueses, de diferentes épocas, com adaptações para violão feitas por mim, além de obras originais de minha autoria. Vai ser um concerto muito focado no violão e na tradição/contemporaneidade que eu procuro explorar desde sempre enquanto músico. Espero que o público saia envolto na sonoridade tão única desse instrumento”, afirma Pedro Jóia.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete, entre outros diversos equipamentos. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Foto: Rui Meireles
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