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INA MAGDALA lança álbum produzido pelo tecladista do PRINCE.
Artista performática – drama , sensibilidade e liberdade – a sensual Ina Magdala faz o lançamento de seu primeiro álbum, Cabe Quem Quiser, em belo show musical de brasilidades, grooves e poesia no dia 3 de outubro, sexta, Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes. Imperdível e muito recomendado. A artista é neta de Magdala Lisboa Bacha e sobrinha-neta das poetas Henriqueta Lisboa e Alaíde Lisboa.
Em uma estreia apaixonante, Ina Magdala é uma promessa na nova MPB. O álbum Cabe Quem Quiser (2025), que chegou às plataformas na última sexta-feira (18/9), une sonoridade solar, narrativa sobre busca pela liberdade e inspiração em grandes cantoras.
Radicada em São Paulo, ela nasceu em Belo Horizonte, Ina começou a tocar piano na infância, mas foi em Nova York, quando se mudou para estudar Economia na NYU, que aprendeu a cantar e também passou a compor suas próprias músicas. De volta ao Brasil, conheceu Renato Neto — ninguém menos que o tecladista do Prince — que logo se tornou seu mentor.
Cabe Quem Quiser (2025) é um álbum sem feats, mas com muita história. Em 10 faixas, Ina monta uma narrativa variada sobre se apaixonar — e perder esse encanto —, se encontrar e não deixar a ansiedade paralisar.
É difícil definir a sonoridade — e Ina quer fugir desses rótulos. Pode ser indie pop, mas tem toques de eletrônico, funk americano e muito mais. Para dar vida ao projeto, a artista contou com apoio da Lei de Incentivo à Cultura e patrocínio da Desenvolve SP.
Com o repertório, Ina já tem uma agenda de shows movimentada: Em São Paulo, fez uma participação no show de Arrigo Barnabé, na Casa de Francisca, no último fim de semana (26/9 e 27/9), e nessa próxima sexta dia 03 de outubro toca em casa, Belo Horizonte, no Palácio das Artes, com ingressos quase esgotados. Após mais shows agendados em São Paulo.
¨Quando a gente vai colocar um trabalho autoral no mundo, a expectativa é muito forte. Óbvio que a gente espera que as pessoas gostem, se conectem, conversem com elas e que tragam mensagens e construam pontes. Essa é a maior expectativa.
SOBRE A TRAJETORIA DE INA - Comecei ouvindo muita música mineira, mas em Nova York comecei a frequentar os bares de jazz e fazer aulas de canto com Beverly Crosby que me acolheu.
(Beverly Crosby foi uma cantora conhecida pela sua sonoridade que mistura soul, blues, gospel, jazz, rock e country, e por ter tourné com artistas como The Patterson singers e The Crystals).
Nós nos conhecemos quando algumas primas minhas foram me visitar em Nova York. E eu agendei um tour pelos lugares de jazz na cidade com um guia local. A Beverly fazia jazz sessions na casa dela e fomos escutar.
Eu sou cara de pau [risos], já fui dizendo que queria cantar também, mas não sabia cantar afinado. Sempre achei cantar a coisa mais linda do mundo e queria fazer igual, o desconhecido tem seu brilho. Disse isso para a Beverly e ela respondeu: “Olha, geralmente não dou aula de canto, mas eu gostei de você, então vamos lá” [risos].
Em Nova York, toda semana eu ia para o Harlem e a Beverly meio que me adotou. Ela me ensinou a respirar corretamente e a interpretar as músicas, dizia: “Enquanto você não chorar com a letra não está fazendo direito” [risos].
Infelizmente, quando bateu a pandemia, eu estava em Portugal e mandei uns e-mails para a Beverly para saber se ela estava bem. Em um ponto não tive mais resposta e não consegui mais me comunicar com ela, o que foi muito triste para mim.
O álbum foi produzido por Renato Neto, diretor musical e tecladista de Prince.
Quando começou a produção, já éramos bem amigos. Assim que eu cheguei em São Paulo, ele se tornou meu mentor. Com isso, começamos a experimentar diferentes sons no estúdio, compor juntos e nos tornamos muito amigos. Com o tempo, veio a ideia de compilar tudo isso e fazer um álbum.
REFERÊNCIAS MUSICAIS DO ALBUM - Experimentamos bastante. As maiores referências para este álbum são cantoras brasileiras que não se encaixam em um gênero só. Por exemplo, a Rita Lee, ela não é rock e nem bossa nova. Ela é a Rita Lee, tem seu gênero musical próprio, faz muita coisa.
Marina Lima tem sua própria vibe também. Claro, tem elementos que trouxemos que conversam com esses lugares diversos, tem rock, brasilidade, um pouco de groove, mas que são temperos para as músicas. Rita e Marina foram grandes referências para o álbum. Também gosto muito de Letrux e de Elizeth Cardoso.
OS SHOWS - Os próximos passos são os shows. Estou muito animada para colocar o álbum no mundo ao vivo. Eu amo o estúdio, mas a melhor parte é sempre os shows. No estúdio, você grava, as pessoas vão escutar e se conectar, mas em casa, então a gente só imagina. Em show não, você olha para as pessoas, é a coisa mais linda!
Para os shows, o público pode esperar diversão e introspecção [risos]. É difícil pensar nos dois juntos, mas Cabe Quem Quiser (2025) tem umas letras densas e outras descontraídas. Buscamos trazer uma montanha russa de emoções, assim como é a própria vida.
SERVIÇO
INA MAGDALA – show CABE QUEM QUISER
DIA 03 de outubro de 2025, as 19hs
Palácio das Artes – Sala Juvenal Dias, Av. Afonso pena 1537 centro Belo Horizonte Mg
FOTOS - Divulgação/Isadora Arruda e Rachel Pontes
CONTATOS E INFORMAÇOES - SIMONE BACHA - ZAP 31.9.8634.2888
Foto: Divulgação
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