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Produtora oferece oficinas culturais gratuitas para criar novos fornecedores ao Carnaval de BH
O objetivo é compartilhar conhecimento das artes que formam o cortejo, desde a produção de adereços a até a música e a dança, através de líderes artísticos locais
Quando o último tamborim silencia na Quarta-feira de Cinzas, para muitos o Carnaval acaba. Mas para quem tem a maior festa popular do planeta como fonte de renda, o ritmo segue firme. Seja nos barracões, nas oficinas improvisadas, nas mãos que costuram fantasias, nos corpos que ensaiam passos e nas vozes que afinam os hits. Hoje, em Belo Horizonte, que se tornou terra dos cortejos e bloquinhos, algumas iniciativas nasceram para manter viva o ofício da folia.
Uma dessas iniciativas é encabeçada pela Encruza Produções. Trata-se do projeto “Carnaval É do Meu Jeitin”, uma iniciativa gratuita que oferece oficinas gratuitas de percussão, de dança, de maquiagem carnavalesca, de preparação vocal e de customização de alegorias em diferentes comunidades da capital.
As oficinas acontecem entre os dias 16/08 e 24/10. Serão diversas turmas, de segunda a sábado. Interessados podem se inscrever através do link na bio do Instagram do projeto sem nenhum tipo de custo. Os materiais necessários para as produções serão cedidos pela produção.
O objetivo vai além de ensinar técnicas e incluir o fortalecimento da cultura popular na cidade e ainda de estender as possibilidades de trabalho para quem tornou o carnaval o ganha pão.
“O Carnaval é um evento de muita alegria para ser fixado a um calendário curto. Sabemos das diversas oportunidades que ele traz consigo e sabemos que isso pode ser um negócio lucrativo o ano todo para artistas que tanto se dedicam a entregar felicidade para os foliões. Essas pessoas são trabalhadoras e têm muito para ensinar. Precisamos valorizar esse trabalho”, disserta Vitor Gonzaga, CEO da Encruza Produções, realizadora do projeto.
O público-alvo são pessoas que já atuam ou desejam atuar no Carnaval, especialmente profissionais e jovens da periferia, da população preta e LGBTQIAPN+. As aulas serão ministradas por mestres e oficineiros com trajetória reconhecida, que representam a diversidade e a potência criativa da festa.
“Acreditamos que falar de Carnaval é falar de economia criativa, de emprego, de identidade e de futuro. E que essa narrativa precisa ocupar espaços de destaque. Sem falar que o Carnaval é do Meu Jeitin é uma iniciativa que transcende a cultura brasileira para novas gerações. Vai gerar entusiasmo, paixão e carinho por um universo genuinamente brasileiro”, completa Vitor.
Foto: Divulgação
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