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No mês da Árvore, marca o plantio da Árvore de numero 60 mil pela Associação das Caminhantes da Estrada Real
No dia 30 de setembro, terça-feira haverá a formalizando o plantio do projeto "Árvore é vida "
"Andar por caminhos nunca antes percorridos. Os Bandeirantes, no século XVII, assim fizeram com suas expedições. Minas surgiu daí, da procura por ouro, diamante e pedras preciosas; a partir das Bandeiras de Fernão Dias, Bartolomeu Bueno da Silva, Borba Gato, dentre outros ilustres exploradores do Brasil, ainda colônia de Portugal, abrindo caminhos entre montanhas. Nessa busca surgiu a Estrada Real compreendendo 1.630 km, passando por 199 municípios, sendo 169 no Estado de Minas Gerais, 22 no Estado de São Paulo e 8 no Estado do Rio de Janeiro. Ao longo dos séculos, a Estrada Real perdeu importância. É preciso redescobri-la, trazer à tona o passado glorioso, valores e o modo de viver das pessoas ao longo deste caminho. Pensando assim, o Governo de Minas juntamente com a Fiemg lançaram o Instituto Estrada Real. Com esse mesmo propósito Beth Pimenta e Dalva Thomaz, em 2003, decidiram convidar umas amigas (20) do Colégio Interno de Conceição do Mato Dentro, para fazerem este percurso (ER), e partiram de Bom Jesus do Amparo em direção a Corregos.
Assim nasceu a Associação das Caminhantes da Estrada Real - ACER uma entidade sem fins lucrativos que promove, realiza e coordena caminhadas com grupo de (80) mulheres, empresárias, mestras, doutoras, políticas, juízas, arquitetas, jornalistas, enfermeiras, pedagogas, artistas plásticas, advogadas, psicólogas, assistentes sociais etc no roteiro da Estrada Real, sempre estimulando o desenvolvimento das comunidades visitadas, atuando nas áreas de cultura, educação, meio ambiente, turismo e promovendo ações destinadas à preservação e valorização dos patrimônios históricos, artísticos e socioambientais. A Associação das Caminhantes abraça o projeto "Arvore é Vida" Idealizado pela International Federation of Business and Professional Women - BPW registrado na ONU e presente em 90 países. O foco principal nesse projeto é o plantio de árvores nativas na região limítrofe e de influência da Estrada Real. Além de proporcionar a recomposição e ampliação vegetal em áreas desnudas e de preservação permanente - APP (topo de morro, margens de rios e córregos, proteção de nascentes), as árvores em pontos estratégicos formarão alamedas e bosques, ampliando os atrativos turísticos nesse patrimônio do turismo nacional. Por meio de protocolo de intenção com o ex-Governador do Estado, Antônio Augusto Junho Anastasia, instituições como, SETUR; SEAPA- EMATER; SEMAD-IEF e a Prefeitura de Belo Horizonte com a Fundação Zoobotânica passaram a ser parceiras nesse projeto. Temos ainda o Instituto Estrada Real, a Associação Comercial de Minas - ACMinas e varias empresas, sempre nos apoiando. Nossa meta: Plantar um milhão de árvores!"
PROJETO ÁRVORE É VIDA:
O projeto Árvore é Vida visa gerar uma dinâmica coletiva capaz de impulsionar a conscientização ecológica e a mudança de comportamento social, através do plantio de mudas de arvores para atingir mais qualidade de vida no planeta. Tornou-se realidade através do apoio recebido por vários parceiros, em redes de cooperação.
A ação principal consiste no plantio de mudas de arvores, movimentando grupos e lideranças políticas organizadas e representativas na área de agricultores, de forma coletiva, de modo simultâneo, nos municípios do Brasil.
O desequilíbrio ambiental vem crescendo consideravelmente, aumentando a quantidade de pragas e doenças nos cultivos agrícolas, resistentes ao controle; reduzindo e eliminando fontes de águas naturais; destruindo a biodiversidade existente no planeta e na paisagem, acentuando a mudança de clima; e provocando o extermínio da fauna silvestre.
Ações de governo quase não dão conta de mudar este panorama. Surge a necessidade de se instalar ações vindas de estratégias coletivas e redes de cooperação, para se conseguir, de forma ágil, atuar neste cenário, com o objetivo de revertê-lo. Ações coletivas, envolvendo grandes grupos, especialmente em populações de cidades, trazem ganho em mudança de comportamento e cultura de forma consistente e rápida no tempo, e mobilizam exponencialmente outras populações.
Objetivos:
. Implantar bosques com espécies nativas, com vistas ao florestamento de áreas em matas ciliares de interesse da população.
.Promover o conhecimento e práticas de impacto positivo na sustentabilidade ambiental de nosso planeta, visando minimizar impactos na natureza, decorrentes das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.
. Provocar movimentos coletivos de mudança de comportamento.
. Formar progressivamente, e de modo consistente, a consciência da necessidade de ações ecológicas efetivas no planeta.
. Implantar, a partir do movimento de "plantar", a cultura de "cuidar", já que o nova vegetação, exige manutenção por, pelo menos 2 anos.
Metodologia:
Quanto à definição dos municípios e estabelecimento das parcerias
Construir apoio junto aos órgãos públicos, em todas as esferas de governo, clubes de serviço. profissionais envolvidos com o tema, instituições de ensino e pesquisa e ONG.
Buscar reforço de participação de mulheres executivas, de negócios e profissionais, membros da BPW.
Lançar projeto de comunicação com vistas ao chamamento de futuros stakeholders, por meio de mídias diversas, chamando a atenção da população e mobilizando-a para a ação coletiva a realizar.
Quanto à formatação do processo de simultaneidade da ação:
. Formar rede de interação virtual, por meio de chats ou fóruns, ou mesmo por ambiente virtual de sala em site dos municípios, para coordenação constante de pontos de controle.
. Construir junto à empresas de telecomunicações a locação/disponibilidade de canal virtual que garanta a ação no dia do plantio.
. Construir logística para visibilidade ampla e coletiva no dia da ação.
. Padronizar ações de "implantar o bosque" em cada cidade, constituindo grupos de coordenação, por um manual de procedimentos.
. Provocar movimentos de adesão à data escolhida para a ação, construindo micro-ações coletivas com a comunidade, como passeatas, guardiões do verde, corridas rústicas, gincanas prévias em escolas particulares e públicas, realizar pequenas palestras e debates em rádios e canais locais de televisão, passeios ciclísticos, concursos de canto e poesia sobre o novo bosque, exposições de arte, ocupar espaços em intervalos de teatros concertos e espaços de lazer para firmar compromisso coletivo, contagem regressiva para a hora do plantio em out door com relógio.
Quanto à logística de plantio:
. Selecionar áreas de preservação permanente de matas ciliares nas propriedades rurais e buscando plantar em vias de acesso, estradas, alamedas, ruas, praças, parques.
. Obter mudas de árvores através de pedidos à iniciativa privada, pessoas físicas, hortos florestais municipais, horto estadual, buscando mudas de espécies de árvores nativas típicas da região, com o objetivo de preservação.
. Captar parcerias com municípios para movimentação do solo para plantio, confecção dos berços, acompanhamento, manutenção e cuidados no processo florestar.
. Promover relatório anual para o Comitê do Meio Ambiente, divulgando-o amplamente a fim de potencializar constante adesão.
. Construir apoio técnico especializado para acompanhamento dos projetos, sob o ponto de vista reflorestamento.
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