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Belo Horizonte recebe 1º Seminário de Artes Digitais
Nos dias 08 e 09 de outubro importantes profissionais se reúnem para debater sobre as tecnologias nas artes digitais no Brasil e suas influências em diferentes áreas do conhecimento.
Discutir o universo contemporâneo brasileiro no uso das tecnologias e nas artes digitais é a proposta do 1º Seminário de Artes Digitais (SAD): Questões Emergentes e Estado da Arte, que será realizado nos dias 08 e 09 de outubro, na Casa do Baile, em Belo Horizonte. A iniciativa, que já é comum em outros países como Alemanha, Canadá e Holanda pretende dar continuidade aos trabalhos e discussões já iniciadas no Brasil sobre arte digital.
Diferentes profissionais, dentre pesquisadores, professores, artistas, curadores e gestores de organizações no país irão debater sobre o atual cenário tecnológico e da arte digital em áreas como ciências, comunicação e políticas públicas. Todos esses agentes irão contribuir com suas experiências para evidenciar boas práticas e troca de informações no contexto brasileiro, por meio de um recorte situacional contemporâneo.
O 1º Seminário de Artes Digitais (SAD): Questões Emergentes e Estado da Arte é organizado pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Laboratório de Poéticas Fronteiriças (Lab|Front) e Instituto Criativo em Arte e Tecnologia (ICAT) , com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e da Oficina de Imagens. A curadoria é de Pablo Gobira e Tadeus Mucelli. “O Instituto Criativo em Arte e Tecnologia (ICAT) é coorganizador do Seminário. O ICAT é fomentado desde 2012 e, atualmente em fase de implementação, tem o propósito de atuar na gestão e desenvolvimento de pesquisas, atividades de formação e ensino de arte com base tecnológica, além de práticas com responsabilização de resultados diretamente voltados à sociedade. O ICAT pretende atuar como uma referência sobre as tecnologias, as ciências e a sociedade no Brasil”, explica Tadeus Mucelli, curador do SAD e idealizador do ICAT.
Quatro eixos temáticos servirão como base para as discussões. No primeiro dia (08/10), serão trabalhados Produção e Circuito da Arte Digital e Preservação e Memória do Digital com temáticas em torno do restauro e preservação audiovisual, sistema de arte digital e questões de preservação. Dentre os convidados estão Débora Gasparetto (UFRGS), Luiz Naveda (UEMG), João Victor Boechat Gomide (FUMEC), José Ricardo Miranda (Diretor do MIS/FMC-BH), Tadeus Mucelli (Festival de Arte Digital-FAD) e Pablo Gobira (UEMG). Haverá, ainda, lançamento do livro O “Curto-Circuito” da Arte Digital no Brasil, da Doutora e pesquisadora Débora Gasparetto.
Já no segundo dia (09/10), os eixos serão A Tecnologia do digital: Interfaces, Padrões, Linguagens e desafios e Os espaços expositivos e as instituições na relação com o digital. Dentre os temas, estão tecnologia digital, patrimônio cultural, ciências da informação e espaços expositivos, arte digital e padrões matemáticos como a sequência de Fibonacci. Os profissionais são Ítalo Travenzolli (1maginári0/UFMG), Francisco Marinho (1maginári0/UFMG), Rogério Barbosa (CEFET-MG), Pablo Gobira (Escola Guignard/UEMG), Cátia Rodrigues Barbosa (ECI/UFMG), Fabrício Fernandino (EBA/UFMG) e Ana Tereza Brandão (AIC - FAE/UFMG - Rede Minas).
Em sua primeira edição o SAD contará com alguns conteúdos a serem desenvolvidos que já possuem alguns resultados práticos como artigos, ensaios e pesquisas desenvolvidas por seus organizadores e colaboradores desde 2010. “O Laboratório de Poéticas Fronteiriças (Lab|Front), certificado pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), é um dos parceiros organizadores do Seminário. O LabFRONT é um grupo de pesquisa (CNPq), de desenvolvimento e inovação no campo das relações entre arte, ciência e tecnologia. O grupo se ocupa do que é gerado (produzido, provocado, construído, escondido, criado etc.) nas bordas, sejam os conflitos próprios na construção dos saberes e das linguagens, mas também no conhecimento do ser humano e seu corpo; do território e das ecologias diversas; das velhas e novas cidades e seus espaços urbanos; do jogo e a “gamificação” da vida; da arte e a “arteficação” da vida; dentre outros campos e conflitos gerados em um lugar fronteiriço”, conta Pablo Gobira, curador do SAD e coordenador do LabFRONT.
Casa do Baile
A Casa do Baile integra o Conjunto Moderno da Pampulha, que atualmente é candidato a patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. A Casa, desde dezembro de 2002, é o Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design, vinculado à Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Segundo o gestor do espaço, o arquiteto Tiago Carvalho, “a proposta é apoiar e promover iniciativas de circulação de produtos culturais, possibilitando o acesso democrático às informações”. O Centro de Referência realiza e abriga exposições temporárias, divulga publicações e organiza seminários, encontros e outros eventos pertinentes aos seus temas. Além disso, apresenta uma agenda de intercâmbio cultural que contempla música, dança, teatro, cinema e outras expressões artísticas.
Foto: Divulgação
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