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Espetáculo: "Sexo, Drogas & Rock’ n’ roll ”, com Bruno Mazzeo estréia em BH em outubro

Vencedor do prêmio de melhor ator FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra - 2013, Bruno Mazzeo apresenta o instigante monólogo com incrível viés cômico

O projeto Teatro em Movimento, com o patrocínio do Itaú, traz a Belo Horizonte o premiado espetáculo “Sexo, Drogas & Rock’ n’ roll”, com Bruno Mazzeo, que retorna aos palcos, após  dedicar  os últimos 4 anos ao cinema e à TV.  O ator retoma o teatro com o desafio de dar vida, em seu primeiro monólogo, a seis personagens muito diferentes, mas que ao mesmo tempo se completam. Através de cada um deles, a peça destaca a forma com que o excesso e o exagero viraram tóxicos para a sociedade. Além disso, a produção, com narrativa ácida, passeia por diferentes níveis sociais, dialogando com o público através de uma mensagem crítica e reflexiva. E o público mineiro tem a oportunidade de conferir a montagem de 10 a 12 de outubro – sexta, às 21h; sábado, às 20h; e domingo, às 19h, no Cine Theatro Brasil Valourec.

 

Originalmente produzida nos anos 90, “Sexo, Drogas & Rock’ n’ roll”, foi destaque absoluto no circuito off-brodway e levou o prêmio Obie Awards, um dos mais importantes da categoria. Montada pela primeira vez no Brasil pela Primeira Página Produções em parceira com o ator Bruno Mazzeo, a peça já foi encenada em diversos países dentre os quais  Estados Unidos, Argentina, Portugal, Itália e Polônia, onde sempre conquistou público e crítica. Por aqui, Bruno Mazzeo ganhou o prêmio de melhor ator da FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra. A montagem estreou no Rio de Janeiro, em maio de 2013.

 

Na peça, o ator interpreta, sem caracterização, seis personagens, incluindo um homeless, um Rock Star narcisista, um poderoso empresário musical e um artista em crise com a arte. Escrito pelo americano Eric Bogosian e dirigido por Victor Garcia Peralta, o monólogo mostra uma crítica ao sistema e sua coleção de hipócritas, cínicos, irresponsáveis, malucos e viciados, capturando a irrealidade frenética de uma cultura na qual a busca pelo poder, sucesso e dinheiro tornou-se mais uma droga e das mais perigosas.

 

DESTAQUES DA CRÍTICA

O Globo indica / 4 estrelas  revista Veja Rio / Premio FITA – Melhor Ator

“Dono de aguda percepção do tempo da comédia, arquiteto dos gestos e da expressão vocal, senhor do espaço e da expressão física, Mazzeo assina um desempenho cômico na extensão plena do conceito: o riso se faz como crítica absoluta ao poder e à vida ao redor.” (Tânia Brandão, Segundo Caderno – O Globo, 11/08/2013)

 

“À vontade, Mazzeo dá um show, criando seus tipos através de sutis variações de corpo e voz, sem apelar para a caricatura”. ( Rafael Teixeira - Veja Rio, 19/06/2013) ****

 

“Sem uso de maquiagem, capaz de marcar bem a maioria das seis personagens somente pela postura corporal e pelo tom de voz, Mazzeo oferece expressivo material para quem quer rir e também para quem quer refletir sobre a degradação da sociedade - sem que o riso anule a reflexão. Ou vice-versa.” (Mauro Ferreira - Jurado do Prêmio APTR/, 03/06/2013)

 

“A direção é perfeita, o  movimento pelo palco é bastante bem dosado e o domínio do repertório de comédia atende às expectativas. Em Sexo, Drogas & Rock’n’Roll temos uma crônica teatral: simples, rápida, de fácil identificação, mas sem desperdiçar as oportunidades de lirismo que sorrateiramente lhe aparecem. Para ver muitas vezes!” (Rodrigo Monteiro – Jurado Prêmio APTR, teatrorj.blogspot.com.br, 10/06/2013)

 

“Sexo, Drogas e Rock’n’Roll,  provoca mesmo o riso. Riso do bom, punitivo, doloroso... O craque cômico Mazzeo bate com as duas” (Arthur Dapieve, Segundo Caderno – O Globo, 09/08/2013)

 

BIOGRAFIAS

Bruno Mazzeo - O ator começou sua carreira, aos 13 anos, escrevendo para a ‘Escolinha do Professor Raimundo’, na Globo. Depois vieram ‘Chico Total’, ‘Sai de Baixo’, ‘Vida Ao Vivo Show’ e a série ‘A Diarista’. Mas foi com ‘Cilada’, no Multishow, o primeiro seriado de dramaturgia da TV a cabo nacional, que ganhou destaque. O programa acabou migrando para o Fantástico, na TV Globo, onde, logo em seguida, Bruno também escreveu e protagonizou “Junto & Misturado”, eleito melhor seriado de 2010 pelo jornal O Globo. Além disso, atuou nas novelas “Beleza Pura” e “Cheias de Charme”. No teatro, já atuou, produziu, escreveu e/ou dirigiu diversos espetáculos, como ‘Descontrole Remoto’, ‘Os Famosos Quem?’ e ‘Enfim, Nós’, que ficou cinco anos em cartaz. No cinema, coleciona mais de 7 milhões de espectadores com as três comédias que produziu e atuou: “Muita Calma Nessa Hora”, “Cilada.com” e “E aí, comeu?”, além de integrar o elenco do recente “Vai Que Dá Certo”, ainda em cartaz. Logo depois da estreia de “Sexo, Drogas & Rock’n’Roll”, Mazzeo dará início às filmagens de “Muita Calma Nessa Hora II”.

 

Victor Garcia Peralta - O diretor formou-se no Piccolo Teatro de Milano, na Itália. Na Argentina, foi premiado com o Molière de Melhor Diretor pelo espetáculo ‘Las Lágrimas Amargas de Petra Von Kant’, de R.W. Fassbinder. Também foi premiado pelas versões em espanhol das peças ‘Querido Mundo’ e ‘Como Se Encher Um Biquíni Selvagem’, dos autores brasileiros Miguel Falabella e Maria Carmen Barbosa. Dos dois autores, dirigiu outras adaptações, como ‘A Partilha’, ‘Síndromes’ e ‘Submarino’. No Brasil, se consagrou pela direção de espetáculos elogiados como ‘Felizes da Vida’, de J.Langster, ‘Não Sou Feliz Mas Tenho Marido’, de V. Gomez Thorpe, ‘Quartett’, de H. Müller, ‘Os Homens são de Marte e é Pra Lá Que Eu Vou’, de Monica Martelli, premiado com o Qualidade Brasil de Melhor Direção e  a versão feminina de ‘Tudo Que Eu Queria Te Dizer’, de Martha Medeiros, encenada pela atriz Ana Beatriz Nogueira. Nesse ano, dirigiu o ator Emilio Orciollo Netto, na versão masculina das cartas de Martha Medeiros em ‘Também Queria Te Dizer’, que ficou cinco meses em cartaz no Midrash Centro Cultural.

 

Teatro em Movimento

O projeto Teatro em Movimento, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim, foi criado há 13 anos, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para outros Estados e também pequenas cidades. Desde então, contabiliza 169 montagens, que somam mais de 505 apresentações, envolvendo cerca de 483 artistas, em 14 cidades, 27 teatros e público superior a 350 mil pessoas.

 

Inicialmente, atuando em Minas Gerais e seu entorno, o projeto trouxe à capital mineira e algumas cidades do interior, espetáculos com peso nacional, tendo no elenco atores como Bibi Ferreira, Thiago Lacerda, Vladimir Brichta, Cissa Guimarães, Mateus Solano, Glória Menezes, Antônio Fagundes, Nicete Bruno, Paulo Goulart, Marco Nanini, Luana Piovani, Lilia Cabral, Rodrigo Lombardi, Cláudia Raia, Marisa Orth, Renata Sorrah, Paulo Gustavo e muitos outros.  Dentre os espetáculos que o projeto deslocou para a capital mineira estão “Hamlet”, “Doidas e Santas”, “Esta Criança” e os premiados musicais “Gonzagão – a Lenda”, “Bibi Ferreira – Histórias e Canções”, “Farsa da Boa Preguiça”, “Beatles Num Céu de Diamantes”, “New York, New York”, etc.

 

O projeto também já atuou em diversos Estados brasileiros, como São Luiz (MA), Vitória (ES) e Aracajú (SE).  Em Minas Gerais, além de Belo Horizonte, o projeto atua em Nova Lima, Betim e Araxá. Os resultados do projeto vão além da inclusão das cidades na circulação das montagens. A iniciativa possibilita a formação de um espectador mais crítico e de um público mais preparado e habituado a lotar as salas dos teatros. A ideia é consolidar o hábito de ir ao teatro e fomentar a cultura das artes cênicas, por isso os espetáculos acontecem ao longo do ano e não concentrados em um curto período como nos festivais. O teatro, sendo um agente de transformação social, é capaz de atuar como um difusor de ideias e de cultura podendo ser usado como um instrumento de comunicação. Para ratificar a potencialidade de transformação social e cultural do teatro e colocar em prática os objetivos do projeto, o Teatro em Movimento ainda promove, sempre que possível, oficinas gratuitas, palestras e workshops para profissionais da área e interessados. Dessa forma, cria-se uma rede de circulação de informação fortalecendo a possibilidade de sustentabilidade do setor cultural.

 

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