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CCBB Educativo amplia atendimento às redes de ensino de Belo Horizonte

Arte como expressão dos sentimentos, para questionar, entender aspectos da vida, do nosso tempo e para... ensinar. Não é de hoje que o Centro Cultural Banco do Brasil é um entusiasta das ações educativas que estreitam os laços entre a arte e escola. Em Belo Horizonte, essa proposta ganha mais força com a ampliação dos horários de atendimento do CCBB Educativo a grupos de alunos e de professores das redes de ensino. Os interessados podem escolher entre cinco atividades gratuitas, realizadas diariamente (exceto às terças, dia que o CCBB não abre), entre 9 e 21 horas. Para mais informações acesse www.bb.com.br/cultura. O agendamento de grupos escolares deve ser feito pelo telefone 31 3431 9440.

 

O Centro Cultural é tratado pela equipe do CCBB Educativo como um espaço aberto, acolhedor, local para ampliar as possibilidades e percepções. Alunos e professores dificilmente se sentirão coibidos, pois não há imposição de conhecimento, mas sim uma troca e estímulo às várias descobertas. “A obra se completa no espectador. Cada um tem um tipo de leitura e todas são válidas”, destacou o professor Adriano Manna, em visita ao CCBB com dezenas de alunos da Escola Municipal Professor Pedro Guerra. Ele disse que sentiu essa liberdade durante a atividade educativa, da qual só teve elogios.

 

Para a coordenadora pedagógica da Creche Comunitária Criança Esperança, Roselaine Santos, normalmente os museus não são espaços muito atrativos, porém o trabalho com os educadores do CCBB mostra o oposto. “Eles conseguem despertar o interesse dos visitantes através de atividades mais dinâmicas e divertidas. Consegui desenvolver essa visão e transformei o museu em um grande aliado em minhas aulas”.

 

Segundo o coordenador do CCBB Educativo BH, Alexandre Diniz, toda a programação educativa tem o intuito de estimular uma conexão mais ampla do público com as obras e também com o prédio, de tornar a exposição mais acessível a todo o tipo de público.Atualmente em cartaz, “Visões na Coleção Ludwig”, dá o tom das atividades educativas, que se transformam a cada nova exposição. Nesta mostra que reúne nomes consagrados como Picasso, Warhol, Roy Lichetenstein, Jeff Koons e Jean-Michel Basquiat, a equipe educativa desenvolveu atividades que dialogam, de forma lúdica e muito criativa, com o contexto das obras, com a trajetória dos artistas e com o próprio conceito de coleção (conheça todas as atividades logo abaixo).

 

Alunos aprendem e se divertem

Foi a primeira vez que o estudante Mateus de Jesus, de 13 anos, visitou um “museu de verdade”, como ele mesmo disse. “Já fui em outros, de ciência, por exemplo. Mas este é o primeiro que tem obra de arte. Nunca vi isso de perto, só na internet, em jornal ou revista”. Quando questionado sobre o que achou do “museu de verdade” ele respondeu estar muito bem impressionado com tudo que observou durante a visita, principalmente por ter compreendido o sentimento dos artistas. “Gostei muito das obras, pois os artistas mostram como eles se sentem. Me senti à vontade para demonstrar o que sinto também, apesar da arte ser indescritível”.

 

O sentimento de proximidade e acolhimento também foram algumas características citadas pelo aluno Vitor Ferreira Honório, de 14 anos. Assim como Mateus, ele é aluno da Escola Municipal Professor Pedro Guerra e nunca visitou um museu de arte. “Me senti bastante confortável aqui e não pensei que fosse assim. É a primeira vez que visito um museu e posso dizer que estou bem mais em casa, é super calmo. Me sentaria aqui e desenharia as coisas em volta, tudo que vejo ao redor, tranquilamente”.

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