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Memorial Minas Gerais Vale apresenta duas atrações em exposição - BH

Com entrada franca, mostra fotográfica se inspira nas múltiplas interpretações que a Praça da Liberdade desperta e o vídeo reflete as misteriosas circunstâncias de desaparecimento de crianças em Belo Horizonte No dia 26 de setembro (quarta-feira), o Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade) apresenta duas novas atrações: a exposição fotográfica “Um Dia na Praça”, produzido pelo museu, e a videoinstalação “Eu Não Estou Aqui”. As duas iniciativas abrigarão dois espaços de exposições temporárias: a Sala de Exposição e a Sala de Vídeo. Com entrada franca, ambas ficarão em cartaz até o dia 30 de novembro. O Memorial Minas Gerais Vale está se consolidando cada vez mais como um espaço de programação temporária, apostando na diversidade cultural de Minas Gerais. “A ideia é caracterizá-lo como um museu vivo: criar um interesse além das exposições permanentes e dar uma nova dimensão ao Memorial – a construção de uma memória constante”, reflete o Gerente do Memorial, Wagner Tameirão. “Um Dia na Praça” A exposição fotográfica “Um Dia na Praça” mostra os diversos usos e ocupações que as pessoas fazem da Praça da Liberdade. A partir desta reflexão, revela outras visões – bem distantes das imagens publicitárias ou turísticas: aqui os fotógrafos enfatizaram o tom poético e a beleza silenciosa do próprio cotidiano. A ideia nasceu durante as comemorações da 10ª Semana de Museus. O Memorial Minas Gerais Vale e o Fototech – MG (coletivo de fotógrafos de Belo Horizonte) se reuniram para registrar um dia na Praça da Liberdade, um dos espaços públicos mais apropriados e fotografados pela população de Belo Horizonte. O olhar atento dos profissionais André Luppi, Elmo Alves, Marcos Toledo, Nereu Jr., Pauline Pepe, Ronaldo Almeida, Sérgio Castro, Tibério França, Tina Carvalhaes e Walmir Monteiro revelou, num único dia, momentos, pessoas, situações e formas de apropriação do espaço que, muitas vezes, passam despercebidas no cotidiano fugaz e veloz da cidade. A ação, naturalmente, tomou uma dimensão maior que resultou na exposição “Um Dia Na Praça” que, de alguma forma, devolve a esses participantes suas imagens e ao mesmo tempo compartilha com o grande público esses múltiplos olhares em torno de um dos mais importantes cenários turísticos da capital mineira. “Eu não estou aqui” Enquanto a exposição repousa no fascínio e nos múltiplos olhares que a Praça da Liberdade desperta, a instigante videoinstalação “Eu não estou aqui” se inspira com muita poesia e sensibilidade, nas misteriosas circunstâncias de desaparecimento de crianças em Belo Horizonte e nos efeitos sociais e psicológicos causados sobre suas famílias. Objetos que fazem parte do ambiente doméstico das crianças são usados como superfícies para projeção de imagens que remetem à ideia de ausência. Os profissionais e artistas da Emvideo se inspiraram em 10 casos de desaparecimento de crianças e, a partir daí, criaram textos literários que transitam entre a realidade e a ficção, em forma de livro e na voz de uma anônima mãe. Um dia na Praça - O contexto da exposição O Memorial Minas Gerais Vale, em comemoração à 10ª Semana de Museus, desenvolveu, em parceria com o Fototech – MG, coletivo de fotógrafos de Belo Horizonte, uma ação na Praça da Liberdade. A proposta era reunir fotógrafos profissionais com seus distintos olhares, para registrarem um dia na Praça da Liberdade, um dos espaços públicos mais apropriados e fotografados pela população de Belo Horizonte, assim como por turistas, noivas, professores e alunos, fotógrafos profissionais e amadores. Trata-se de um cenário turístico, mas que pode gerar diferentes formas de registros e apropriações. O olhar atento destes profissionais revelou, em um único dia, momentos, pessoas, situações e formas de apropriação do espaço, que muitas vezes passam despercebidas no cotidiano fugaz e veloz da cidade. Como extensão deste espaço, o Memorial montou uma “tenda-estúdio” para registrar parte das pessoas que dão vida à Praça. Os “habitantes” da Praça, prontamente aderiram à ação e permitiram que as imagens fossem feitas. Diferentes tribos urbanas, famílias, adolescentes, casais de namorados, crianças, idosos e moradores de rua, entre outros, nos mostraram como usam e convivem com a diversidade que caracteriza a Praça da Liberdade. A receptividade foi surpreendente! A ação, naturalmente, tomou uma dimensão maior do que o previsto. Surgiu a ideia de montar uma exposição para, de alguma forma, devolver aos participantes suas imagens e ao mesmo tempo compartilhar com o grande público estes múltiplos olhares em torno da Praça da Liberdade. Com isso, a exposição “Um Dia na Praça” se estrutura em torno de um pequeno recorte de um sábado à tarde, mas que permite dar visibilidade a alguns de seus muitos usos e formas de apropriação que são extremamente vastos. Agradecimentos ao Fototech-MG, pela parceria e a generosidade dos fotógrafos, que prontamente aceitaram o convite e participaram desta tarde especial: André Luppi, Elmo Alves, Tibério França, Cau Pansardi, Sérgio Castro, Pauline Pepe, Ronaldo Almeida, Tina Carvalhaes, Walmir Monteiro, Rafael Lara, Nereu Jr., Alexandre Salles, Marcos Toledo, Rafael Carneiro e outros, que aderiram à ação sem serem identificados. Um Dia na Praça Todo dia, a Praça da Liberdade se reconfigura pelos múltiplos modos que podemos experimentar seus espaços. São diversos modos de ocupação que mostram os inúmeros processos de significação do espaço apropriado pela força da vida cotidiana. Uns descansam, enquanto outros brincam, conversam, se divertem ou simplesmente contemplam. A Praça, com isso, torna-se um território aberto a outros tempos, mais fluidos e lentos, em contraposição ao agito da cidade que a circunda. “Um Dia na Praça” é uma exposição que se estrutura em torno desses usos e ocupações que as pessoas fazem da Praça, para revelar outras visões – distantes das imagens publicitárias ou turísticas – que enfatizam o tom poético e a beleza silenciosa do próprio cotidiano. FICHA TÉCNICA - Fotógrafos: André Luppi, Elmo Alves, Marcos Toledo, Nereu Jr., Pauline Pepe, Ronaldo Almeida, Sérgio Castro, Tibério França, Tina Carvalhaes, Walmir Monteiro - Edição de fotos e texto: Eduardo de Jesus - Projeto expográfico e projeto gráfico: Marconi Drummond - Produção: Memorial Minas Gerais Vale - Impressão e acabamento das fotos: Estação Digital - Concepção ação Semana de Museus: Maristella Medeiros e Wagner Tameirão - Impressão do informativo: 7000 exemplares impressos pela Fumarc em setembro de 2012 A Vale e a Praça da Liberdade A Praça da Liberdade foi o primeiro espaço público oficialmente adotado na história de Belo Horizonte pela iniciativa privada. O pioneirismo virou referência, levando a PBH a criar o Programa Adote o Verde, permitindo que empresas, instituições e indivíduos possam adotar e revitalizar espaços públicos da cidade. Desde dezembro de 2011, a Vale tem celebrado os 20 anos de adoção do espaço com o evento mensal “Vale na Praça”, com o objetivo de democratizar o acesso à cultura e oferecer uma programação diversificada aos frequentadores da Praça da Liberdade. Breve histórico 1897 - Belo Horizonte é inaugurada e a Praça da Liberdade é o marco zero da nova capital. Para marcar a transição de Ouro Preto para BH, a Praça ganha uma réplica do Pico de Itacolomi. 1920 - Para receber os reis belgas, a Praça passa por uma grande reforma. Entre as novidades, a réplica do Pico de Itacolomi é retirada e o local ganha novos jardins e estilo arquitetônico. 1930 ›1950 - Espaço popular, a Praça abriga o footing e outras atividades de lazer e socialização. 1960 - A Praça é presenteada com obras de Oscar Niemeyer no seu entorno. 1970 ›1980 - Além de palco de atos políticos, a Praça abriga a Feira Hippie. 1991 - A MBR adota e restaura a Praça, seguindo a reforma feita em 1920. Um marco na história da cidade. A Feira Hippie é transferida para a Afonso Pena. 2007 - Vale passa a ser a mantenedora da Praça ao incorporar a MBR. 2009 - O Governo de Minas apresenta o Circuito Cultural Praça da Liberdade. 2010 - É inaugurado o Memorial Minas Gerais Vale, parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade. 2011 - Adoção da Praça da Liberdade pela Vale completa 20 anos. 2012 - Em comemoração aos 20 anos da adoção, a Vale realiza mensalmente o “Vale na Praça”. Vale na Praça 21 de outubro: Acão especial Dia das Crianças 25 de novembro: Espetáculo com o grupo Ponto de Partida 09 de dezembro : Ação Especial Aniversário de Belo Horizonte “Eu Não Estou Aqui” “Eu não estou aqui” é uma videoinstalação inspirada nas misteriosas circunstâncias de desaparecimento de crianças em Belo Horizonte e nos efeitos sociais e psicológicos causados sobre suas famílias. Objetos que fazem parte do ambiente doméstico das crianças são usados como superfícies para projeção de imagens que remetem à ideia de ausência. 10 casos de desaparecimento de crianças inspiraram a criação de textos literários que transitam entre a realidade e a ficção, em forma de livro e na voz de uma anônima mãe. A Emvideo vem desenvolvendo trabalhos principalmente relacionados à videocenografia e ao cinema. Em 2012, foram lançados pela produtora dois filmes: Metrópoles (documentário) e Os Contratadores (curta de ficção), além de uma videoinstalação especialmente criada para a exposição “Belo Horizonte F.C. – Trajetórias do futebol na capital mineira”, do Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB). FICHA TÉCNICA: Concepção: Marcus Nascimento, Bellini Andrade, Flávia Berindoague. Memorial Em 2010, a Vale ampliou sua relação com este espaço público, a Praça da Liberdade, inaugurando o Memorial Minas Gerais Vale, dedicado à memória cultural do Estado, que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Caracterizado como museu de experiência, o Memorial instiga o visitante a descobrir a história e os costumes mineiros, contados de forma interativa e contemporânea. Cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. O Memorial se propõe a ser um espaço de troca e sinergia com múltiplas manifestações e linguagens culturais, em prol da diversidade. Site: http://www.memorialvale.com.br

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