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Sesc Palladium abre inscrições para oficina com Cacá Carvalho
Estão abertas as inscrições para a Oficina Formativa com Cacá Carvalho, ator que ficou conhecido no Brasil pelo personagem Jamanta, da novela Torre de Babel, da Rede Globo. O encontro ocorre nos dias 4 e 5 de outubro, no Espaço Multiúso do Sesc Palladium. O público-alvo são atores profissionais e as inscrições podem ser feitas, gratuitamente, até esta segunda-feira (30/09). É necessário enviar um currículo resumido e uma carta de intenção. As vagas são limitadas. SOBRE A OFICINA Por um ator crível, um ator em ação, um ator criativo. O encontro de dois dias será sobre a construção de uma ação. O ator tem três maneiras de expressão: o silêncio, a palavra e o comportamento. As possibilidades infinitas de combinação entre elas. Discursos sobre o tecido de uma ação, a construção do crível, uma cena de dois minutos, com texto e uso de um objeto. 1º Dia • Refletir seu espaço: o primeiro princípio. Reflexões e ações que permeiam este tema como um dos pilares da construção do ator. Onde o ator está inserido, o que determina suas ações dentro de determinado contexto. • Criar com a matéria: o segundo princípio. Este é um princípio que determina todo o trabalho do diretor. Sobre qual matéria o grupo se debruça? Quais são as referências? O que essas referências revelam das matérias? O que o grupo produz como matéria? São essas perguntas/provocações que norteiam todo o trabalho. 2º Dia • Capturar o ator, duplamente: o terceiro princípio. “O pássaro que voa e o pássaro que bica”. A partir dessa frase, construída por Grotowski, Cacá Carvalho incita o ator a toda a responsabilidade da criação e execução das ações desenvolvidas por ele. O pássaro que voa, o corpo do trabalho, e o pássaro que bica, o corpo do ator. É no trânsito entre esses dois corpos que o teatro acontece, na administração desses dois pássaros que o trabalho do ator se concretiza. • Construir uma realidade inventada (as flores de plástico ou a artificialidade): o quarto princípio. Cacá sempre faz uma analogia do teatro com um vaso de flores artificiais. Diz que, se entrarmos em uma sala que tenha um vaso de flores naturais, ficaremos encantados com sua beleza, mas que com o tempo as flores perecerão, e se, ao contrário, as flores forem de plástico, sempre estarão belas. Assim deve ser o teatro, uma artificialidade para alcançar a crível, o verdadeiro e não o falso. O artifício, não o artificial.
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