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16º Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais, com o maestro Fabio Mechetti, revela jovens regentes brasileiros

Concerto de encerramento será no dia 24 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais Caixa de entrada

No dia 24 de setembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais encerra as atividades do Laboratório de Regência 2025, em concerto gratuito na Sala Minas Gerais. Sob a batuta de Daniel Oliveira, Felipe Biesek, Felipe Queiroga e Olga Dutra, regentes selecionados para esta 16ª edição, a Orquestra apresenta Abertura Leonora nº 3, de Beethoven; Capricho Espanhol, de Rimsky-Korsakov; Romeu e Julieta: Abertura Fantasia, de Tchaikovsky, e Guilherme Tell: Abertura, de Rossini. A iniciativa, inédita no Brasil e criada pelo maestro Fabio Mechetti em 2009, possibilita que jovens regentes tenham sob sua batuta uma orquestra profissional e aprendam, na prática, os desafios da regência com o Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica. O concerto é gratuito, terá interpretação em libras e transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rádio MEC FM (87,1 BH e Brasília/99,3 RJ). Este concerto terá interpretação em Libras.

A distribuição de ingressos está sendo realizada pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa.

Realizado desde 2009, o Laboratório de Regência é uma iniciativa pioneira no Brasil, que possibilita a jovens regentes ter, sob a sua batuta, uma orquestra profissional, e aprender, na prática, os desafios da regência. Desde então, já participaram quase 200 jovens regentes de todo o país viveram essa experiência com a Orquestra. Alguns deles participaram da iniciativa mais de uma vez. Pelo Laboratório, já passaram regentes que hoje se destacam nos cenários nacional e internacional, como o atual maestro associado da Filarmônica de Minas Gerais, José Soares, que participou do Laboratório de Regência em 2017, tornando-se integrante da Orquestra em 2020. Na edição 2025, inscreveram-se 59 regentes de 11 estados brasileiros, mais o Distrito Federal e um residente nos EUA. Foram selecionados 4 regentes ativos e 11 ouvintes, que participarão de aulas teóricas e técnicas com o maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

O Laboratório de Regência 2025 será realizado entre os dias 22 e 24 de setembro. Ao final, quatro regentes conduzem a Filarmônica em concerto gratuito e aberto ao público, no dia 24 de setembro de 2025, na Sala Minas Gerais, às 20h30.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Mantenedor: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais. Apoio: Circuito Liberdade e Programa Amigos da Filarmônica. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Governo de Minas Gerais, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal.

O Laboratório de Regência também conta com o apoio do Programa Amigos da Filarmônica e de patronos.

Conheça os jovens regentes do Laboratório 2025

Daniel Oliveira, regente

Mestre em Regência pela UFRJ, o carioca Daniel Oliveira, 43 anos, estudou com os maestros André Cardoso e Roberto Duarte, além de participar de masterclasses com maestros do Brasil e do exterior. Fundador da Orquestra Jovem de Niterói, ligada ao Programa Aprendiz Musical, que coordenou por 14 anos, já atuou à frente de diversas orquestras e é, atualmente, maestro residente da Orquestra Sinfônica Mariuccia Iacovino, em Campos dos Goytacazes/RJ. Músico com formação no Brasil e na França, foi 1ª viola da Academia da Orquestra Nacional de Lyon e da OSN-UFF, além de ter tido passagens por diversas orquestras brasileiras.

Felipe Biesek, regente

Felipe Biesek, 32 anos, natural de Curitiba, premiado no 1º Concurso de Regência Isaac Karabtchevsky, foi aluno destaque no Szolnok Masterclass (Hungria). Formado pela Embap, estudou regência de ópera no Chile e na Alemanha e integrou a Academia da Osesp. Foi diretor musical da ópera Anjo Negro, de Ripper, regente assistente do Femusc e da Filarmônica da UFPR e bolsista do Festival de Campos do Jordão. Regeu orquestras como a Osesp, a Real Filharmonía de Galicia (ES), a Orquestra da Costa Atlântica (PT) e a HfM Nürnberg Sinfonieorchester (DE). Em 2025, estreia na Argentina com a Orquestra Sinfônica Nacional.

Felipe Queiroga, regente

Natural de Belo Horizonte, Felipe Queiroga, 22 anos, é bacharel em Composição pela Universidade Federal de Minas Gerais, onde, atualmente, cursa o bacharelado em Regência. Premiado com o 1º lugar na categoria Regência do Concurso Jovens Solistas e Regentes da OSEM UFMG (2024), regeu a Sinfonia nº 88, de Haydn, em decorrência da premiação. Em julho de 2025, regeu a estreia de sua ópera autoral O Fantasma de Canterville, sobre texto de Oscar Wilde, consolidando a união entre suas atividades como criador e intérprete.

Olga Dutra, regente

Olga Dutra é regente, cantora, violinista e educadora musical. Graduada no curso de Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília (UnB), também cursa Bacharelado em Regência na mesma instituição. Aos 26 anos, é professora no Centro de Ensino Profissionalizante Escola de Música de Brasília e regente assistente do Coral Cantus Firmus. Em 2019, foi contemplada pela Academia Claude Brendel com uma bolsa de estudos no Conservatório de Rouen/França e recentemente foi finalista no I Concurso de Regência Maestro Isaac Karabtchevsky, organizado pela Orquestra Petrobras Sinfônica.

Filarmônica de Minas Gerais
16º Laboratório de Regência
Para jovens regentes brasileiros

Com o maestro Fabio Mechetti
Concerto de Encerramento
24 de setembro – 20h30
Sala Minas Gerais
Concerto gratuito e com transmissão ao vivo

Daniel Oliveira
Felipe Biesek
Felipe Queiroga
Olga Dutra

BEETHOVEN Abertura Leonora nº 3
RIMSKY-KORSAKOV Capricho Espanhol
TCHAIKOVSKY Romeu e Julieta: Abertura Fantasia
ROSSINI Guilherme Tell: Abertura

CONCERTO GRATUITO, COM PRESENÇA DE PÚBLICO E TRANSMISSÃO AO VIVO PELO CANAL DA FILARMÔNICA NO YOUTUBE E PELA RÁDIO MEC (87,1 BH e Brasília/99,3 RJ).

A distribuição de ingressos será feita na quarta-feira, dia 17 de setembro, a partir do meio-dia, pela internet, no site da Filarmônica (www.filarmonica.art.br), limitada a 2 ingressos por pessoa.

Maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro.

Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville por quatorze anos (1999–2014), tendo recebido o título de Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das orquestras sinfônicas de Syracuse (1992–1999) e de Spokane (1993–2004), nesta última atuando como Regente Laureado. Em 2014, tornou-se o primeiro maestro brasileiro a assumir a Regência Titular de uma orquestra asiática, ao aceitar o convite da Orquestra Filarmônica da Malásia, onde permaneceu por dois anos.

Ainda nos Estados Unidos, atuou como Regente Associado de Mstislav Rostropovich, na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com a qual se apresentou no Kennedy Center e no Capitólio. Foi também Regente Residente da Orquestra Sinfônica de San Diego. Estreou no Carnegie Hall, em Nova York, conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey, e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É presença constante nos festivais de verão nos Estados Unidos, como os de Grant Park, em Chicago, e Chautauqua, em Nova York.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti rege regularmente na Escandinávia, com destaque para a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a Orquestra de Helsingborg, na Suécia. Na Finlândia, dirigiu a Filarmônica de Tampere; na Itália, a Orquestra Sinfônica de Roma e a Orquestra do Ateneo, em Milão; na Dinamarca, a Filarmônica de Odense; na Escócia, a BBC Scottish Symphony; além de ter conduzido a Sinfônica Nacional da Colômbia e estreado no Festival Casals com a Sinfônica de Porto Rico. Na Argentina, rege regularmente a Filarmônica do Teatro Colón.

No Brasil, tem sido convidado a reger a Osesp, a Sinfônica Brasileira, as orquestras municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, a Sinfônica do Paraná, a Petrobrás Sinfônica, entre outras. Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Antonio Meneses, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie e Kathleen Battle, entre outros.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School de Nova York.

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

A Filarmônica de Minas Gerais reafirma, a cada concerto e com uma vigorosa programação, sua vocação pela excelência artística. Referência no Brasil e no mundo desde sua fundação, em 2008, é resultado de uma política pública do Estado de Minas Gerais, seu principal mantenedor. Conduzida por seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Filarmônica é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, da Europa, da Ásia e das Américas.

A orquestra recebeu numerosas menções e prêmios, possui 18 álbuns gravados e obteve uma indicação ao Grammy Latino em 2020. As temporadas de concertos são realizadas na Sala Minas Gerais, sua sede em Belo Horizonte, em seis séries, sinfônicas e de música de câmara, em que são interpretadas obras do repertório clássico ao contemporâneo, com convidados de destaque nos cenários nacional e internacional.

Cumprindo com sua missão de difundir e promover o acesso à música de concerto, a Filarmônica mantém relevante programação gratuita e de cunho educacional em Belo Horizonte e outras cidades do estado. Possui, ainda, ações de formação profissional, e realiza transmissões ao vivo de suas apresentações.

Referência internacional por seu projeto arquitetônico e acústico, a Sala Minas Gerais é considerada uma das principais salas de concerto da América Latina. Juntas, Filarmônica e Sala Minas Gerais vêm transformando a capital mineira num importante polo da música de concerto.

Foto: Violeta Céspedes

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