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Calor, seca e má qualidade do ar: saúde de crianças, idosos e gestantes está em risco

Professora de Enfermagem do Centro Universitário Una orienta sobre cuidados especiais com esses grupos

A poluição atmosférica, causada por queima de combustíveis fósseis e agravada por queimadas e incêndios florestais, é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes, asma, câncer, entre outras patologias, conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o atual cenário, que inclui tempo seco, espalhamento de incêndios e piora na qualidade do ar, tem efeitos diretos e indiretos na saúde. Crianças, idosos, gestantes, entre outros grupos populacionais, são mais suscetíveis aos efeitos negativos à saúde causados pela poluição. 

Tainá Vilhar Siqueira, professora do curso de Enfermagem do Centro Universitário Una de Uberlândia, explica a importância de intensificar os cuidados durante esse atual período tão seco e quente. “São pessoas consideradas mais vulneráveis por conta de suas particularidades fisiológicas. As crianças e idosos possuem sistemas imunológicos mais frágeis. Já as gestantes, enfrentam mudanças no sistema circulatório e imunológico, tornando-as mais suscetíveis a problemas de saúde quando expostas ao calor extremo e à baixa umidade”.

A docente evidencia porque esses indivíduos são mais sensíveis às condições climáticas extremas, como o calor excessivo e a baixa umidade. “Os pequenos são mais propensos à desidratação e insolação. Já os mais velhos têm uma menor sensação de sede e podem ficar desidratados”.

Para garantir a hidratação adequada, a ingestão de água deve ser incentivada regularmente, mesmo sem sensação de sede, salienta a professora. “Deve-se evitar bebidas com cafeína e açúcares em excesso, pois podem contribuir para a desidratação”.

Pele e conforto térmico

Devido à maior fragilidade da pele infantil e também daquela mais madura, é fundamental redobrar os cuidados, enfatiza Tainá, “mantendo o uso diário de protetor solar e também de hidratantes ou loções adequadas para evitar ressecamento”.

Para garantir um ambiente saudável, com conforto térmico e qualidade do ar, a enfermeira recomenda: 

Manter os cômodos bem ventilados, evitando o uso excessivo de ar-condicionado;

Utilizar umidificadores ou recipientes com água para melhorar a umidade do ar;

Evitar exposição direta ao sol, especialmente nas horas mais quentes do dia;

Criar áreas sombreadas e frescas dentro de casa.

A profissional de saúde ressalta os principais sinais de desidratação, insolação e outras complicações relacionadas ao calor. “Boca seca, diminuição da produção de urina, letargia e confusão. Já a insolação pode ser identificada por sintomas como pele quente e seca, tontura, dor de cabeça e náuseas”. Ao identificar esses sintomas, é fundamental agir rapidamente e buscar ajuda médica para prevenir complicações e promover um acompanhamento contínuo.

Sobre a Una

Com mais de 60 anos de tradição em ensino superior, o Centro Universitário Una, que integra o Ecossistema Ânima - maior e mais inovador ecossistema de qualidade de ensino do Brasil, oferece mais de 130 opções de cursos de graduação. Foi destaque na edição 2022 do Guia da Faculdade, iniciativa da Ǫuero Educação com o jornal ‘O Estado de São Paulo’, com diversos cursos estrelados em 4 e 5 estrelas. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, acessibilidade e empregabilidade, além de infraestrutura e laboratórios de ponta, corpo docente altamente qualificado e projeto acadêmico diferenciado com uso de metodologias ativas de ensino. A Una também contribui para democratização do Ensino Superior ao disponibilizar uma oferta de cursos digitais com diversos polos de educação.

Foto: FreePik

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