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Árvore de Comunicação Reinaugura Biblioteca Comunitária de Santa Luzia este sábado
Biblioteca Comunitária Corrente do Bem ganhará novas cores, livros, mobília e computador. Espaço atende, desde 2007, mais de 70 crianças do bairro Vila Santa Rita, com um acervo de mais de 3 mil livros existentes graças a parcerias e doações. Ampliação e
No próximo sábado, dia 20, o bairro Vila Santa Rita, em Santa Luzia, será presenteado com a reinauguração da Biblioteca Comunitária Corrente do Bem. O local, que oferece leitura diária para mais de 70 crianças, terá o acervo literário ampliado e ganhará nova pintura, móveis e computador, além de um site (www.bibliotecacorrentedobem.wordpress.com). As mudanças estruturais e internas foram fomentadas pela Árvore de Comunicação, que desde junho deste ano adotou a biblioteca. “A leitura é o maior incentivo cultural e intelectual. A Árvore de Comunicação ficou extremamente encantada e sensibilizada com o trabalho realizado pela biblioteca. Dessa maneira, ativamos a nossa rede social de parceiros para que, assim, cada um pudesse colaborar. A participação da comunidade também foi fundamental para a concretização desse sonho, pois sozinhos não conseguiríamos realizar o projeto”, afirma Rafael Araújo, diretor da Árvore de Comunicação.
A inauguração será aberta ao público e está marcada para acontecer das 9h às 12h. O evento contará com a participação do Grupo Cantarolê, contação de estórias, distribuição de pipoca, balas e algodão doce.
Biblioteca Comunitária Corrente do Bem
Coordenada pelas moradas da Vila Santa Rita, Alzira Maria de Mello Salvo e Agripina Maria da Conceição Vieira, a Biblioteca Comunitária Corrente do Bem é feita por mais que livros dispostos em estantes. Como é fruto de uma mobilização social, é viva, orgânica, feita por cada um que doou um livro, aqueles que foram voluntários, os que visitaram e os que compartilharam o trabalho ali realizado. Desde 2007, a Biblioteca Comunitária Corrente do Bem recebe as crianças e jovens do bairro Vila Santa Rita, disponibilizando, em apenas 20m², um acervo de quase 3 mil livros, existente graças a parcerias e doações.
O voluntariado vai além do lado social. Aliás, foi por meio de uma ação ambiental que tudo começou. Em uma mobilização de vizinhos, o respeito pelo meio ambiente foi exercido na forma de uma campanha de coleta seletiva no bairro. Alzira Maria de Mello Salvo conta que, como na cidade não há coleta seletiva, foi necessário convencer, aos poucos, as pessoas a aderirem. “A ação iniciou em casa, foi passando pelos vizinhos até que, no fim de dois meses, mobilizamos um bairro inteiro”, explica.
De casa em casa, o trabalho pela coleta seletiva começou. “Tudo era muito simples e feito aos poucos - um verdadeiro trabalho de formiguinha. Uns ajudavam com a gasolina, alguns emprestavam o carro e outros passavam de casa em casa realizando a coleta. Assim, foi criada uma verdadeira “corrente do bem””, afirma Alzira.
Em meio a tantos materiais coletados, havia muitos livros e enciclopédias em ótimo estado de conservação. E o conhecimento acumulado foi ao encontro de um velho sonho da Agripina Maria da Conceição Vieira: o de abrir à população as portas de um novo mundo, criando uma biblioteca comunitária. Segundo ela, tudo é fruto da colaboração. “As primeiras estantes foram compradas com o dinheiro arrecadado em uma vaquinha. Quem bancou foram os ‘amigos do boteco do Taquinho’, meu marido”, comenta Agripina.
Atualmente, o desafio da Biblioteca Comunitária Corrente do Bem é aumentar o acesso da população, principalmente com idade entre 6 e 16 anos, à leitura e ao entretenimento. Afinal, livro é como aquele segredo que adora ser contado, só que passando de mão em mão.
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