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6º Fórum Liberdade e Democracia - Em tempo de crise, é hora de falar em liberdade...

A liberação ou não do serviço Uber, aplicativo de celular que conecta uma pessoa a um motorista particular vem causando muitas discursões e gerado polêmica em todo o Brasil. Entre os principais questionamentos levantados estão: a possível migração dos passageiros de taxi para essa nova modalidade de transporte, a qualidade do serviço oferecido atualmente e a livre concorrência. Esse impasse pode ser um bom momento para refletirmos os valores da liberdade em nossa sociedade, principalmente, a liberdade do individuo e a liberdade econômica.

 

Para falar exatamente sobre “Os Valores da Liberdade”, o Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte (IFL-BH) realiza, no dia 28 de setembro (segunda-feira), de 14h às 19h, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), na capital mineira, o 6º Fórum Liberdade e Democracia. Com três painéis de discursão - que vão abordar a liberdade individual, política e econômica - o evento contará com a participação de Gloria Álvarez, Rodrigo Constantino, Ronaldo Caiado, Luiz Felipe Pondé, Leandro Narloch e Luis Alberto Lacalle Herrera como palestrantes.

 

O fórum é aberto a todos que desejam participar desta discursão sobre a liberdade. A inscrição é gratuita e deve ser feita no sitewww.forumliberdadeedemocracia.com.br, lembrando que no dia do evento o participante deverá levar um livro que, após o encontro, será doado para o projeto Ação Cidadania. Idealizado pelo Fórum Mineiro de Jovens Lideranças, o projeto atua desde 2003, na área de educação.

 

Liberdade ainda que tardia

Para o arquiteto e urbanista Guilherme Moretzsohn, diretor de comunicação do IFL-BH, os valores da liberdade partem do respeito ao individuo. “As liberdades são fundamentalmente indissociáveis. Elas precisam coexiste para serem plenas e garantidas. Liberdade individual, política e econômica. Esses pilares são os que sustentam uma sociedade atuante e democrática. A Igualdade social, bandeira de alguns setores que se autodenominam “progressistas”, não pode ser confundida com a isonomia, que é o principio pelos quais todos somos iguais perante as leis”, explica.

 

Segundo o executivo, a liberdade econômica e política são essenciais para o desenvolvimento da sociedade, que gera, além de prosperidade econômica e progresso, melhorias também na condição de vida de modo difuso. “Mas é preciso que reduza o tamanho do estado antes de se falar de liberdade política. As promiscuas relações entre estado e setor privado que estampam os jornais com escândalos diariamente não existiriam se a política tivesse menos poder sobre a economia”, acredita Guilherme.

 

Já a liberdade do indivíduo está fortemente conectada ao regime político. Por exemplo, em ditaduras totalitárias, os direitos de ir e vir e a liberdade de expressão são tolhidos. “Há regimes próximos de autoritários que permitem certa abertura na economia, maiores que as do próprio Brasil. Mas não podemos considerar que sejam nações livres”, afirma Guilherme Moretzsohn, que defende que, uma sociedade sadia, deve estar isenta de qualquer forma de totalitarismo ou controle político.

 

“Os líderes políticos são representantes legais, que tiveram seus cargos delegados de forma democrática. Sendo assim, estes são representantes dos indivíduos e devem defender, em primeiro lugar, seus direitos inalienáveis: vida, liberdade e propriedade. Segundo postulou o inglês John Locke já no Sec XVII: a liberdade é um preceito indispensável em qualquer sociedade democrática e deve ser garantida, e não reduzida pelo Estado“, completa o diretor do IFL.

Foto: André Braz

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