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Um tributo inédito às guitarras do Brasil
O Jazz Festival Brasil, em sua 14ª edição e sempre inovando, prestará um tributo especial às guitarras do Brasil no dia 28 de setembro, a partir de 17h30, na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza. O “Jazz Festival Brasil - Tributo ao Brasil Guitarras” será gratuito e será apresentado pela primeira vez em Belo Horizonte (MG), como parte integrante do Festival. O Jazz Festival Brasil tornou-se uma referência entre os admiradores e conhecedores do jazz, sendo um dos mais conceituados e tradicionais eventos do país, se comprometendo, desde o início, a trabalhar pela difusão, reflexão e formação de novos públicos para o jazz. O “Brasil Guitarras" é um projeto de amplitude nacional que pretende realizar concertos com dez famosos e conceituados guitarristas brasileiros em distintas capitais do país, tendo como protagonista a guitarra brasileira. Com estreia em Belo Horizonte, a iniciativa se estenderá, em 2014, às cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador. Uma realização da Cultura Livre e Bra.zil Arte e Cultura, o “Jazz Festival Brasil – Tributo ao Brasil Guitarras” é um evento gratuito que conta com o incentivo da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Governo de Minas) e da Fundação Municipal de Cultura (Prefeitura de Belo Horizonte). O evento tem o patrocínio da Petrobras e da Caixa e o apoio da Belotur (Prefeitura de Belo Horizonte), SouBH, FlyMidia, Hiperfator, Jchebly, Webconsult, CDL FM, Casa Mac e Hoje em Dia. Sob a direção musical do experiente e renomado Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro de Brasília, participarão do grande show na capital mineira os consagrados guitarristas: Andreas Kisser, Armandinho Macedo, Lanny Gordin, Edgard Scandurra, Frank Solari, Toninho Horta, Kiko Loureiro, Luiz Carlini, Marcelo Barbosa e Pepeu Gomes, músicos que possuem um trabalho inquestionável que, com estilos variados, expressam a sonoridade brasileira no Brasil e exterior. Os guitarristas se apresentarão em duplas com suas respectivas bandas e repertórios. Serão shows com momentos de solo e virtuoses destes grandes nomes, diluídos em cinco horas de um inesquecível encontro e um tributo do Jazz Festival à Guitarra Brasileira. Ao final, os dez guitarristas sobem juntos ao palco, encerrando a noite com Aquarela do Brasil e o Hino Nacional. Para Leo Soltz, diretor da Cultura Livre, o evento busca incorporar novos sentidos no campo da música, entre eles, a produção de conhecimento e a relação dos instrumentos em sua composição. “Nesse caso, o flerte é com a guitarra e seus grandes mestres brasileiros, como uma das forças indutoras do jazz. A intenção é impactar e apresentar ao público o perfil e o panorama musical da nossa Guitarra Brasileira com o componente jazzístico e seus possíveis e inúmeros diálogos musicais”, destaca o executivo. Segundo Tereza Rolemberg, diretora da Bra.zil Arte e Cultura, “o objetivo é proporcionar a um público variado, um encontro inédito com conhecidos e conceituados guitarristas brasileiros, traçando um panorama da guitarra no Brasil em um cenário de confraternização musical, onde os guitarristas, em seus repertórios, contemplam músicas de grande simbologia nacional”. Durante os intervalos entre os shows, o Centro de Referência Audiovisual – CRAV – apresentará o Projeto “CRAV ao Ar Livre”, disponibilizando ao público obras audiovisuais de seu acervo, como imagens sobre os primeiros anos de Belo Horizonte, cinejornais de época, curtas-metragens feitos em Belo Horizonte ou que mostrem a cidade, entre outras. O CRAV é o órgão da Fundação Municipal de Cultura, que faz parte da Prefeitura de Belo Horizonte, e tem como propósito a preservação de uma ampla documentação em suporte audiovisual, promovendo também a difusão e o fomento de produções que retratam aspectos da cidade e de seus personagens, mantendo viva e acessível a memória de Belo Horizonte. OFICINA LUTHERIA Paralelamente, o “Jazz Festival Brasil – Tributo Brasil Guitarras” oferecerá, no dia 27 de setembro, sexta-feira, às 14h, uma oficina gratuita com quatro horas de duração para 20 inscritos, ministrada pelo conceituado luthier Elifas Santana e com a participação do músico Armandinho Macedo. O objetivo da oficina é fornecer conceitos da produção de instrumentos musicais por meio de lutheria, para a compreensão de questões relacionadas à acústica e à produção do som e ministrar elementos para a construção da guitarra baiana. Os primeiros inscritos serão comunicados, via e-mail, para o preenchimento das vagas. Elifas Santana é um renomado luthier reconhecido no Brasil e no exterior. Sua atuação como luthier foi fundamental para consolidar as características e a identidade da Guitarra Baiana quando elabora e constrói a guitarra de Armandinho Macedo, a pedido do músico. A partir de então, revoluciona a sua concepção quando introduz a alavanca e adapta um sistema de ponte flutuante (Floyd Rose) naquela guitarra. Exímio construtor de instrumentos de cordas, Elifás atende inúmeros músicos no Brasil e no exterior e ministra vários workshops sobre o tema. Os mestres da guitarra Andreas Kisser É no grupo Sepultura que Andreas Kisser revela ao mundo seu virtuosismo como guitarrista e torna-se conhecido de um público que o consagra internacionalmente. Como instrumentista, Andreas estabelece uma carreira paralela e com vários parceiros elabora composições para trilhas sonoras de cinema, a exemplo de Coração dos Deuses, Bellini e a Esfinge e Lizbela e o Prisioneiro. Criou e protagonizou o projeto Brasil Rock Stars, durante os anos de 2003/04 no circuito Rio/ São Paulo. O projeto reuniu ao lado de Andreas estrelas do rock nacional e da MPB; como Caetano Veloso, Samuel Rosa (Skank), Paralamas do Sucesso, Tony Bellotto e Charles Gavin (Titãs), Nando Reis, Edgard Scandurra, Nasi (Ira!), Frejat, Ivo Meirelles, Funk Lata, entre outros. Eclético, participa de inúmeros Festivais inclusive do “Festival Chorando sem parar” e possui uma agenda repleta de concertos nacionais e internacionais. Armandinho Macedo Nascido na Bahia, filho de Osmar Macedo, do Trio Elétrico de Dodô e Osmar, Armandinho é um dos legendários instrumentistas brasileiros. Inquestionavelmente faz parte da história da nossa música. Além de instrumentista, com vários discos gravados, é compositor e cantor. Nos anos 70, criou o conjunto A Cor do Som. A banda se notabilizou pela alta qualidade instrumental, mesclando sonoridades de rock, jazz e música brasileira. O grupo apresentou-se no Festival de Jazz de Montreux e alcançou grande sucesso popular com canções como "Beleza pura", "Abri a porta", "Zanzibar". Ao longo das décadas seguintes continuou com seu trabalho instrumental (guitarra, violão, bandolim, etc.), com concertos no Brasil e no exterior e gravando e se apresentando ao lado de músicos como Raphael Rabello, Paulo Moura, Época de Ouro, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Caetano Veloso, Trio Elétrico de Armandinho, Dodô e Osmar, entre outros. Lanny Gordin Talentoso e conceituado guitarrista faz parte da antologia da música brasileira. Em sua carreira tocou com os protagonistas do Tropicalismo e gravou discos emblemáticos com Gil, Gal Costa e Caetano Veloso a exemplo de Expresso 2222, Le Gal, Fa-Tal, Araçá Azul, entre muitos outros. Fez gravações com Jards Macalé, Jair Rodrigues, Tim Maia, Eduardo Araújo, Rita Lee, Erasmo Carlos e tocou em shows com Elis Regina. Atualmente, Lanny, aos 61 anos de idade e 47 anos de carreira, elabora um sofisticado som fusion que o torna um músico único na história e no cenário da música brasileira. Edgar Scandurra Virtuoso guitarrista ligado ao rock e, especialmente, à música eletrônica, em que reelabora leituras com um especial sotaque brasileiro. Foi integrante da conhecida banda de rock “Ira!” e ex-integrante da banda Ultraje a Rigor. Já fez diversos trabalhos solo e participações especiais com nomes nacionais como Kid Abelha, Vange Milliet e Os Paralamas do Sucesso. Também fez parte e gravou com a banda Smack três álbuns. Com vários discos gravados entre seus trabalhos solos, destacam-se Amigos Invisíveis e Benzina e o álbum Amor Incondicional. Gravou como guitarrista diversos álbuns de Arnaldo Antunes, um dos seus grandes parceiros, além de terem lançado em 2009 o álbum Pequeno Cidadão. Eclético e talentoso Edgard, que é canhoto, é um dos maiores guitar heroes brasileiros. Frank Solari Instrumentista de grande talento vem sendo reconhecido desde o lançamento do seu primeiro trabalho. O seu álbum Acqua, com Roger Solari e Kiko Freitas, teve grande repercussão internacional, sendo elogiado por músicos de renome, como Bob Dylan e Stanley Jordan. Abriu a turnê de Bob Dylan no Brasil, estudou música na Califórnia quando gravou a demotape "L.A. TIMES". O trabalho foi citado nas colunas de novos talentos das revistas "GUITAR PLAYER"/Dez92 e "GUITAR WORLD"/Fev93 com significativos elogios. Juntamente com os guitarristas Edu Ardanuy (Dr. Sin) e Sérgio "Serj" Buss, liderou, em 1998, o projeto Tritone. Apresentou-se com grande êxito em várias cidades da Europa e América Latina. Lançou os CDs “Frank Solari: Um Círculo Mágico” e “Tritone”. No Brasil tocou com consagrados músicos: Robertinho do Recife, Barão Vermelho, Leo Gandelman, Pepeu Gomes, Armandinho Macedo, Robertinho do Recife, Carlinhos Brown e outros. Pepeu Gomes Legendário Instrumentista da MPB com quarenta anos de carreira e 37 discos lançados, Pepeu Gomes já se apresentou inúmeras vezes no Festival de Montreux, no Rock in Rio e em outros grandes eventos nacionais e internacionais. Foi considerado pela revista "Guitar World" como um dos 10 melhores guitarristas do mundo, na categoria "world music". Pepeu fez parte do emblemático grupo “Novos Baianos”. Sempre pautado na base da cultura brasileira, mas compondo com elementos universais, lançou dez trabalhos que se tornaram marcos no contexto da MPB e do rock nacional dos anos setenta, inclusive com o álbum Acabou Chorare, considerado pela revista brasileira Rolling Stones por críticos e jornalistas como o melhor disco do século já gravado no Brasil. Atualmente está em evidência com o DVD, De Espírito em Paz, lançado pela Globo Som Livre. Kiko Loureiro Grande instrumentista aos dezenove anos entrou no recém-formado grupo Angra. A partir daí sua história se confunde com a história da banda teve um grande êxito de público e crítica. O 1º CD do Angra, Angels Cry obteve enorme repercussão, principalmente no Japão, onde alcançou disco de ouro. Kiko realizou concertos internacionais, foi capa das revistas Young Guitar, Guitar & Bass e Cover Guitarra, como colunista suas matérias foram publicadas, inclusive na famosa revista americana Guitar Player. Muito conhecido no Japão Kiko Loureiro foi eleito pela revista Burnn o melhor guitarrista do mundo em 2006. Realizou apresentações ao lado de renomados músicos internacionais como Mike Terrana, Victor Wooten, John DeServio (do black label society), Ritchie Kotzen, Eddie Jackson (do Queensryche), Joe Satriani, Doug Wimbish (do Madonna, living Colour, Mick Jagger) e Neil Smith (de Alice Cooper). Versátil, participou de inúmeros festivais, inclusive no Festival Chorando sem parar. Luiz Carlini Ícone do cenário nacional do rock símbolo dos anos 70. Nascido no início dos anos 1970, no bairro da Pompéia, berço do rock nacional, o Tutti Frutti surgiu ao lado de importantes nomes da música como Os Mutantes e Made in Brazil. Aos 56 anos, Luiz Carlini, dono do solo da canção Ovelha Negra, um dos mais bonitos e mais conhecidos da música brasileira, conta com um currículo consistente. Trabalhou com nomes que passam por Erasmo Carlos, Titãs e Barão Vermelho, entre outros e participou de mais de 400 discos, como compositor e guitarrista e também realizou vários concertos internacionais, subindo em palcos de cidades como Nova Orleans e Los Angeles. Marcelo Barbosa Eclético e talentoso instrumentista é um dos grandes guitarristas da atualidade com expressão nacional e internacional. Fundou e participou de bandas brasileiras entre elas Khallice e Almah. Com a coletânea Guitarras do Cerrado, marcou sua estreia na carreira solo. Na banda Almah, gravou o álbum Fragile Equality, eleito pela critica como melhor álbum metal de 2008, também distribuído na Europa, Japão e Américas quando, inclusive, fez extensa turnê internacional. No Khallice, lançou “The Journey" e abriu shows de bandas internacionais tais como Dream Theater, Symphony X, Guns’ in Roses e Iron Maiden. Também fez parte do lendário trio de guitarras Tritone. Acaba de gravar o CD Motion do Almah lançado no Brasil e internacionalmente com grande êxito. Toninho Horta Virtuoso instrumentista fez parte da legendária geração de mineiros que escreveu a história da MPB. Integrou o antológico Clube da Esquina e durante sua carreira toca com os maiores músicos e intérpretes da MPB. Torna-se conhecido fora do Brasil, é escolhido por dois anos consecutivos entre os Dez maiores guitarristas do Jazz, pela revista inglesa “Melody Maker”. Com o disco Diamond Land seu talento é consolidado internacionalmente. Elabora arranjos com uma sofisticação extraordinária, passa a tocar com grandes nomes do jazz nacional e internacional como Flora Purim, Wayne Shorter, Gary Peacok, Pat Metheny, Manhattan Transfer, Orquestra Gil Evans, George Duke, Wayne Shorter, Herbie Hancock, Gil Evans, Astrud Gilberto, Keith Jarret, entre outros. Sua discografia inclui mais de 30 títulos e inúmeras turnês de concertos em todo o mundo. Atualmente continua produzindo e experimentando, agregando ao seu conhecido jazz mineiro elementos do hip- hop e da música eletrônica.
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