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Sesc Palladium encerra sua programação na primeira Virada Cultural de BH
Música, teatro, circo, dança, cinema, literatura, performances e artes visuais, foi o que o público mineiro conferiu durante as 24h da programação da Virada Cultural no Sesc Palladium. Confira as imagens do evento aqui. Nas 35 ações culturais, com um público de aproximadamente 17 mil pessoas, o centro cultural realizou atividades não só no espaço interno, como também em um palco montado na rua Rio de Janeiro, que neste segundo dia recebeu o Sesc Chorinho e Samba na Praça com apresentação do grupo Clube do Choro; o show do projeto Sem Limites pra Sonhar; Chuva de Poesia, com Guilherme Mansur e o produtor Rodolfo Meirel e o show de encerramento com a cantora pernambucana Karina Buhr. “A rua fala por si, ela é o espaço mais democrático, confinar espetáculos somente aos centros culturais, às vezes cria uma barreira de o público não conseguir chegar até a arte, então com essa iniciativa, o Sesc democratiza a cultura e torna o acesso mais amplo e livre possível”, afirma o superintendente de cultura do Sesc, Gustavo Henrique Guimarães. Neste último dia de programação, o Sesc também levou para a rua Rio de Janeiro o projeto Bibliosesc, que ofereceu a oportunidade de o público ter acesso gratuito à leitura. Além disso, a instituição montou um espaço reservado à contação de histórias, apresentadas por Pierre André. Rosângela Martins, jornalista e professora, de 41 anos, conferiu o concerto da Orquestra Filarmônica, realizado no Grande Teatro do Sesc Palladium e participou da contação de histórias. “Belo Horizonte está se ascendendo em relação à arte, o próprio Sesc Palladium é uma conquista da população, o espaço realiza apresentações muito interessantes e a preços populares. Em relação à participação do Sesc na Virada Cultural, eu acho a iniciativa muito positiva e louvável, nós precisamos da arte”, comenta Rosângela. Poucas horas antes de acontecer o encerramento do evento, o público foi surpreendido com uma chuva de poesias, que caíram do 12º andar de um prédio da rua Rio de Janeiro. A iniciativa, criada há mais de 20 anos pelo poeta Guilherme Mansur, foi realizada pela primeira vez em um grande centro. “Guilherme Mansur idealizou o projeto exatamente como um impacto visual de uma chuva de poesia caindo sobre a cidade. Trazer isso para BH na Virada Cultural é uma homenagem à cidade e aos 380 anos de Gregório de Matos, o que Mansur fez é uma homenagem à poesia, à arte e à cultura. A recepção do público foi maravilhosa”, diz Rodolfo Meirel, produtor da Chuva de Poesias. A cantora Karina Buhr, última atração da programação da Virada no Sesc Palladium, reuniu mais de quatro mil pessoas no palco da rua Rio de Janeiro. Ela apresentou o show com as faixas do seu último CD Longe de Onde. Sobre sua participação na Virada Cultural de BH ter sido na rua, a cantora diz que adorou a ideia, “todo mundo pode ver, não importa se tem dinheiro ou não e uma das coisas que achei incríveis aqui foi isso, o som e o palco estavam muito legais”, comenta a cantora. Karina falou ainda sobre a plateia, “a recepção foi maravilhosa, achei incrível, eu não sei se é assim com público mineiro ou com o público da rua Rio de Janeiro”, brinca.
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