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Festival em homenagem ao artista itabirano Newton Baiandeira é marcado por momentos de emoções e de interação com o público
Em três dias de festival, mais de 13.500 pessoas passaram pelo Festival Baiandeira se encantando, se divertindo e se emocionando com a programação gratuita
A segunda etapa do Festival Baiandeira 2025, que aconteceu no último final de semana, dias 5, 6 e 7 de setembro, foi um marco na cultura itabirana. O grande homenageado foi o artista Newton Baiandeira, que deixou um grande legado musical com suas composições autorais, artes plásticas e poesias.
O festival teve como palcos o Coreto Newton Baiandeira, a Praça Campestre e o Teatro da FCCDA, recebendo um público de mais de 13.500 pessoas que passaram pelo Festival Baiandeira se encantando, se divertindo e se emocionando com a programação gratuita, com destaque para o público de 13.000 pessoas no encerramento – entre 10h e 22h – na Praça do Campestre, no domingo (7).
Agente cultural itabirano com mais de 4 décadas de atuação com projetos realizados no Brasil e exterior, Cléber Camargo Rodrigues, produtor do Festival Baiandeira e diretor do Grupo 4O Plano de Cultura, celebra o sucesso do festival.
“Homenagear o Baiandeira é uma honra e uma alegria para gente porque é o maior compositor de Itabira, né! Um dos maiores artistas que nossa região, nosso Estado, já produziu. Estou muito feliz com as sementes plantadas com o Festival Baiandeira 2025”.
O Festival Baiandeira teve como uma das principais atrações a cantora Naná Villar, filha do homenageado, do Duo Baiandeira em Dois, que fez uma belíssima apresentação no sábado (06/09) ao lado de Leo Madeira no Teatro da FCCDA, com o show “Poemas e Canções.”
Para a artista, “Me sinto um pouco pressionada a cantar nesse palco, nesse teatro, porque foi o lugar que ele ajudou a construir. Além dele ter tocado aqui, ele ajudou a construir, ele lutou por este lugar, é pesado, mas é muito satisfatório. Onde ele estiver, muito orgulhoso, por eu estar seguindo um pouco os passos dele”, diz emocionada.
Socorro Villar, matriarca e gestora do Espaço Cultural Newton Baiandeira, fala emocionada da importância do Festival.
“É essencial pela importância que Newton teve dentro de Itabira. Pelo amor que ele tinha por Itabira. Porque eu acho que não conheço em Itabira ninguém que cantou tanto Itabira com tanto amor quanto o Newton. Então, acho que isso para as futuras gerações é muito bom!”
O Dia 1 do Festival foi no charmoso Coreto Newton Baiandeira e foi tomado por um clima aconchegante ao som de uma música deliciosa, relembrando bem os tempos do mestre Baiandeira.
Teve audição do CD “O Trem que leva Minas” de Newton Baiandeira, o grande homenageado, e você pode ouvir as canções na sua plataforma de música preferida ( https://link.quae.com.br/NewtonBaiandeira_OTremQueLevaMinas )
E o Trio Doce de Côco embalou a noite com canções do sabor da tradição, ao lirismo do choro e às raízes de um Brasil que se revela tanto na delicadeza da arte quanto na memória de seu passado. Com direito à homenagem ao Baiandeira, interpretando “O Trem Que Leva Minas” com participação de Naná Villar, para emocionar a todos ainda mais!
O encanto tomou conta do palco do Teatro da FCCDA no segundo dia com Baiandeira em Dois e Maíra Baldaia! O Duo Baiandeira em Dois, Naná Villar - filha de Newton Baiandeira - e Leo Madeira, criaram uma atmosfera emocionante abrindo a segunda noite do Festival com o legado de Baiandeira sendo homenageado em arranjos lindíssimos. No show especial “Poemas e Canções” receberam a participação de Luizinho Lima.
Maíra Baldaia encerrou a noite em um deleite musical que impactou a todos, encerrando a turnê “OBÍ” - seu terceiro álbum – abrindo caminhos para o “OBÍ 2.0” que chega em novembro nas plataformas. Maíra Baldaia recebeu a participação especial de Elisa de Sena e se apresentou acompanhada de Débora Costa e Táskia Ferraz.
Dia 3 do Festival
O Festival encerrou com gostinho de quero mais, desejo de continuidade, encontro vivo pulsando dentro da gente nessa grande celebração da vida e obra do mestre Baiandeira e um público de 13.000 pessoas das 10h às 22h, na Praça do Campestre.
Desde às 10h da manhã, a Feira do Campestre esteve presente com número recorde de 47 expositores com arte, artesanato e praça de alimentação diversificada. A ambientação sonora ficou por conta do Dj Lu Mendes com um som repleto de brasilidades e, claro, Baiandeira e artistas itabiranos.
A matriarca Socorro Villar, Naná Villar e Leo Madeira - Espaço Cultural Baiandeira -apresentaram a Exposição “Baiandeira – Infinito Presente” e ainda teve Baiandeira em Dois brindando esse momento com música à flor da pele. Na sequência, Baile Black (Equipe BlackStar) incendiou tudo e colocou todo mundo para dançar no embalo do melhor da música negra.
Manu e Banda Contrariando as Estatísticas trouxeram uma energia incrível, com influências que mesclam R&B, MPB, blues e hip hop, fez sua estreia no palco do Festival. Apresentaram autorais e canções da parceria Manu + Baiandeira que emocionaram a todos.
O Grupo Sambêz trouxe o melhor do samba de raiz, proporcionando aqueles momentos inesquecíveis em que todos cantam e dançam juntos. Contaram ainda com a participação de Carlos Cabeça interpretando Baiandeira. Sérgio & Delson encerraram com muita emoção em um show especialmente preparado com canções de Baiandeira, para ficar na memória! Convidaram Pedro Augusto, Rosa Márcia, Dáuria Jabour, Áurea Gold, além da participação surpresa de Josemir.
O que vem por aí!
Para setembro e outubro, o Festival Baiandeira terá uma programação surpresa, além da Exposição “Baiandeira – Infinito Presente” em várias escolas. Em breve, as novidades serão divulgadas.
Quem foi Newton Baiandeira
Newton Baiandeira, nascido Newton Reis Rocha no dia 6 de janeiro de 1952, é natural de Acesita, atual Timóteo-MG. Ainda criança, mudou-se para Itabira, cidade onde construiu sua trajetória artística e cultural. Cantor, compositor, poeta, artesão, artista plástico e ativista cultural, Baiandeira foi uma das figuras centrais da cultura itabirana, sendo premiado 37 vezes em festivais de música no Brasil.
Sua obra é marcada pela identidade mineira, pela fusão entre folclore e realidade e pela defesa da música autoral. Foi membro de conselhos culturais, assessor e superintendente interino da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, colunista do Diário de Itabira e criador de jingles e crônicas.
O Festival Baiandeira é uma realização do Espaço Cultural Newton Baiandeira, Grupo 4º Plano de Cultura, Prefeitura de Itabira e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo. As atividades realizadas no Bairro Campestre contaram com a parceria da Acobac - Associação Comunitária do Bairro Campestre.
FOTO: Flávio Charchar
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