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Marcelo Ricco traz nova temporada de “Por acaso não caso”

Com Mauricio Canguçu na direção e com texto de Wesley Marchiori, comédia retorna aos palcos de Belo Horizonte em curta temporada no Teatro Santo Agostinho. De 19 à 28 de Setembro, de sexta a domingo.

Depois de estrear com grande sucesso de público em Abril de 2014 e ainda circular com o espetáculo pelas cidades de Mariana, Diamantina, Congonhas e Araxá, Marcelo Ricco volta a Belo Horizonte e encara nova temporada de dois finais de semana com a divertida comédia “Por acaso, não caso”. A montagem fica em cartaz de 19 à 28 de Setembro, de sexta a domingo, no Teatro Santo Agostinho.

 

Em “Por acaso, não caso – Uma comédia sem cerimônia”, o protagonista é Marcos, um cerimonialista de casamentos que foge de compromissos amorosos até encontrar a sua alma gêmea: Iolanda. Essa mulher independente e desapegada o faz contradizer suas próprias opiniões e leva o personagem a um final surpreendente.

 

Depois do sucesso de “Os homens querem casar e as mulheres querem sexo”, visto por mais de 100 mil pessoas, Marcelo Ricco volta a investir em um monólogo cômico, gênero que não pretende abandonar tão cedo, mesmo ressaltando o peso da responsabilidade de estar sozinho em cena. “A parte mais difícil de um monólogo é que o ator não tem o contraponto de outro colega no palco, não tem ninguém pra compensar sua falta. Proporcionalmente aos aplausos, a responsabilidade é de um só. Ao menos, por enquanto, quero continuar neste gênero. Acredito ter encontrado uma grande identidade”, revela.

 
O novo monólogo de Ricco tem texto de Wesley Marchiori e direção de Mauricio Canguçu. No espetáculo, o personagem Marcos que ganha a vida realizando casamentos, contraditoriamente, tem verdadeira aversão a compromissos matrimoniais.
 

O padre também nunca casou...

 

No texto, Marcos é avesso a casamentos, apesar de lidar diariamente com o assunto no trabalho. No palco, o público vai se divertir com as justificativas do cerimonialista para a sua repulsa por casamentos, como neste comentário: “Todos os meus irmãos são casados. Eu pago o plano de saúde da mamãe e eles, os pecados da família. Todos os meus amigos da minha idade são casados. Amizade não se ganha, se conquista e o masoquismo, pelo visto, também. Todos os meus vizinhos são casados. Dividimos o mesmo CEP, não a mesma cruz. Todos os meus clientes querem casar, eu trabalho como organizador de eventos matrimoniais. Contradição? Não! Pra quem me julga eu digo, o padre também nunca casou...”.

 

Com casos engraçados de ex-namoradas ávidas por um matrimônio e de clientes que procuram seus serviços, o cerimonialista desenvolve o enredo da peça trazendo situações conjugais que julga serem comuns na vida de casais. “Ela acha que vai deixar de ganhar presente no dia 12 para ganhar o ano inteiro. Você tá namorando e quando chega o dia da indireta ou direta, pronto, acaba ali toda a diversão, o prazer e o romantismo”, diz Marcos. E completa, “a única mulher que balança a gente para algo bom nesta vida, chama-se mãe, e ela só faz isto quando a gente é bebê e para nos acalmar. Eu já sou bem grandinho e a única coisa que me deixa calmo é a certeza que eu não tive, não tenho e nunca terei uma esposa para me tirar do sério. Se casamento fosse bom, não seria celebrado por uma pessoa que nunca vai passar por isto”.

 

Time de primeira

Marcelo Ricco

Estreou no teatro aos 25 anos, no curso livre de teatro do Centro Cultural Mauricio Murguel e desde então nunca mais parou. Com “Os homens querem casar e as mulheres querem sexo” recebeu o 8º Prêmio USIMINAS/SINPARC, Prêmio de Maior Público do Teatro Adulto 2010/2011. Atuou em “As Monas Lisas” de 2007 à 2010, de Wilson Coca, com direção de Fernando Veríssimo. Espetáculo que lhe rendeu o Prêmio de Melhor Ator Comediante / Humorista (Sesc/Sated – 2007), com o personagem Harold. Outros trabalhos: “Nas Ondas do Rádio” (musical - 2002), texto e direção de Pádua Teixeira. Ator em “João e Maria” e “Bela Adormecida” (2003), adaptação de Kênia Oliveira, direção de Pádua Teixeira. “Os Sete Gatinhos” (2005), de Nelson Rodrigues, direção de Pádua Teixeira, como Ator e Cenotécnico. “Ah, sempre te vi, mas nunca te amei” (2009), de Marcelo Caridade, direção de Helder Henrique, como Cenotécnico. “Querido vou posar nua” (2009), de Bruno Mota e Daniel Alves, direção de Cláudia Bento, como Assistente de Direção.  Ator em “Uma aventura saborosa” (2009) texto e direção de Wesley Marchiori.

 

Para mais informações sobre o espetáculo, clique aqui 

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