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Nathalia Timberg comemora 60 anos de carreira com a peça “Paixão”

Peça é uma adaptação de trecho do “E o que é o amor?”, de Betty Millan. Turnê comemora os 60 anos de carreira da atriz e terá única apresentação no Sesc Palladium, no dia 19 de outubro.

A grande dama do teatro brasileiro, Nathalia Timberg, encomendou à autora Betty Millan um texto que falasse sobre a emoção, dor e alegria de quem ama intensamente. Assim nasceu o monólogo “Paixão”, uma adaptação teatral de “Os dizeres do amor”, capítulo do livro “E o que é o amor?”, da escritora brasileira. “É um espetáculo elegante que faz a plateia rir, chorar e se emocionar”, diz a autora.

 

O espetáculo estreou em 1994 e desde então já foi encenado por quase todos os estados do Brasil. A atual turnê comemora os 60 anos de carreira de Nathalia Timberg. Em Belo Horizonte, terá única apresentação, no dia 19 de outubro (domingo), às 19h, no Sesc Palladium.

 

Com direção de Wolf Maya e música de Júlio Medaglia, a peça intercala trechos de poemas de Adélia Prado, Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, Florbela Espanca e outros poetas brasileiros e portugueses. A adaptação do texto foi realizada com a colaboração do professor e linguista Haquira Osakabe, responsável pela pesquisa relativa às líricas portuguesa e brasileira. Em cena, dois músicos acompanham Nathália Timberg que faz as palavras fluírem à medida que ela vai revelando suas ilusões e desilusões amorosas.

 

A montagem é uma realização do Sesc e faz temporada em Belo Horizonte com o apoio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura. No caso da Lei Federal, o apoio é viabilizado pelo patrocínio de pessoas físicas, por meio do Instituto Unimed-BH, instituição sem fins lucrativos que tem como missão conduzir o programa de Responsabilidade Social da Unimed-BH. O patrocínio é do Jornal O Tempo.

 

Sobre a atriz

Filha de pai polonês e mãe belga, Nathalia Timberg formou-se pela Escola de Belas Artes. Destacou-se no teatro universitário, ganhando bolsa de estudos do governo da França, onde permaneceu de 1951 a 1954, frequentando vários cursos.  Tornou-se um mito dos palcos, atuando em montagens inesquecíveis desde o início da carreira até as mais recentes como “Letti e Lotte” e “Conduzindo Miss Dayse”, ambas dirigidas por Bibi Ferreira. “A Importância de Ser Fiel”, Melanie Klein, com a qual viajou por mais de 30 cidades brasileiras, de 2003 a 2005, ano em que protagonizou ainda a peça “Off”.

 

A partir de 1956, esteve diversas vezes na TV, estreando no Grande Teatro Tupi, permanecendo por sete anos em peças semanais. Em novelas, apaixonou o Brasil como a irmã Maria Helena, da primeira versão de O Direito de Nascer, de 1964, na Tupi. Versátil, também fez vilãs que marcaram época.

 

No cinema, quantitativamente, sua presença não se compara ao teatro e a tevê. Mas tem história para mostrar em Viagem Aos Seios de Duília, Fruto Proibido, O Rato, Dedé Mamata, Contos de Lígia e Lígia e Condenado À Liberdade. Recentemente foi premiada como melhor atriz coadjuvante pelo filme Vendo ou Alugo (2013).

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