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A 15º edição do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte - FestCurtasBH
Serão oferecidas 120 vagas para aulas com Nicole Brenez (França) e Adirley Queirós (Distrito Federal) A 15º edição do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte – FestCurtasBH, que acontece entre os dias 20 e 29 de setembro próximo, já está com inscrições, gratuitas, abertas para os cursos “Uma história livre do cinema”, ministrado por Nicole Brenez, programadora das sessões de vanguarda da Cinemateca Francesa, e “Documentário - entre realidade e invenção”, com o cineasta Adirley Queirós. O FestCurtasBH é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Fundação Clóvis Salgado. As aulas com Adirley Queirós pretendem estabelecer um diálogo entre possibilidades e impossibilidades do filme documentário a partir de um projeto escrito. Já o curso com Nicole Brenez, por sua vez, está organizado em três seminários: (1) “Por que o cinema? As formas de descrição.” (2) “Ultrapassar os limites do simbólico: a imagem performativa.” (3) "A Revolução não se interromperá até chegar à perfeição da felicidade. Cinema, ritos e antropologia da festa”. O curso “Uma história livre do cinema” está agendado para o período de 23 a 25/09, das 14h às 17h, no Cine Humberto Mauro, com a oferta de 100 vagas. As aulas de “Documentário - entre realidade e invenção” vão correr no Espaço Multimeios Mari’Stella Tristão (Sala de Vídeos), nos dias 26 e 27/09, das 14h às 17h, e no dia 28/09, de 10h às 13h, com a disponibilidade de 20 vagas. Os interessados devem enviar breve currículo (máximo de 500 caracteres) para o e-mail cursos.cinehumbertomauro@gmail.com, até às 18h do dia 16/09. Para o curso “Documentário - entre realidade e invenção” o candidato deve apresentar o esboço de projeto de documentário, no ato de inscrição. A lista dos selecionados será divulgada em 18/09. Sobre Nicole Brenez – Professora de Estudos cinematográficos e audiovisuais da Universidade Paris 3 - Sorbonne Nouvelle. Programadora das sessões de vanguarda da Cinemateca Francesa e da seção experimental do festival Cinéma du Réel, realizado no Centro Georges Pompidou, em Paris, além de ter concebido diversos ciclos para instituições de vários países como Anthology Film Archives (Nova Iorque), Cinemateca Portuguesa (Lisboa), Filmmuseum (Viena), Auditorium du Louvre (Paris), Uplink Factory (Tóquio), Tate Modern (Londres), Lincoln Center (New York). Suas pesquisas se voltam principalmente aos princípios da análise figurativa e à história dos cinemas de vanguarda. Publicou diversos livros, dentre os quais: De la Figure en général et du Corps en particulier. L´invention figurative au cinéma (De Boeck Université, 1998), Traitement du Lumpenproletariat par le cinéma d’avant-garde (Séguier, 2007), Abel Ferrara. Le Mal mais sans fleurs (Cahiers du Cinéma, 2008), Cinéma d´avant-garde Mode d´emploi (Gendaishicho-shinsha Publishers, 2012), além de ter dirigido ou co-dirigido várias obras, tais como: Jeune, dure et pure. Une histoire du cinéma d’avant-garde et expérimental en France (Cinémathèque française/Mazzotta, 2001), Jean-Luc Godard : Documents (Centre Georges Pompidou, 2006, Le cinéma critique. De l’argentique au numérique, voies et formes de l’objection visuelle (Publications de la Sorbonne, 2010). Sobre Adirley Queirós – Formado em cinema pela Universidade de Brasília. Um dos fundadores do Coletivo de Cinema de Ceilândia – CEICINE atua no audiovisual na realização de filmes e também na formação e reflexão sobre cinema nas periferias do Distrito Federal. Foi diretor e roteirista do curta-metragem “Rap - O Canto da Ceilândia”, filme ganhador de quinze prêmios no Brasil durante 2005 e 2006, como o de melhor filme pelos júris oficial e popular do Festival de Cinema de Brasília de 2005, dirigiu “Dias de Greve” (2009) curta de ficção, e “Fora de campo” documentário de TV (também de 2009). Em 2012, realizou o filme “A Cidade é uma Só?”, seu primeiro longa-metragem, premiado na 15ª Mostra de Cinema de Tiradentes e do forumdoc.bh 2012. Atualmente, dedica-se tanto ao documentário “Branco sai, preto fica” (um docficçãocientífica) em torno do popular baile Quarentão, uma referência da noite dos anos 1980 na cidade-satélite de Ceilândia, quanto à discussão, encabeçada pela CEICINE, sobre a implementação de salas de cinemas com caráter popular e público nesta mesma cidade. Sobre o FestCurtasBH – Entre os dias 20 e 29/09, serão exibidas 130 produções – 52 curtas nacionais e 78 internacionais, em sessões gratuitas, além de mostras especiais concebidas por curadores convidados. A diversidade de perfis e de repertórios dos filmes selecionados pode ser percebida pelas grades competitivas: a brasileira contará com 24 curtas, a Internacional com 26 produções, enquanto a Competitiva Minas terá disputa entre 12 títulos. O melhor filme da cada uma destas categorias receberá prêmio em dinheiro. O FestCurtasBH é uma iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e a Fundação Clóvis Salgado. Responsável pelo texto: Ariane Lemos
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