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Começou a cair na frente? Entenda o que a linha do cabelo revela sobre sua saúde capilar

Especialista em saúde do couro cabeludo mostra como alterações na linha frontal podem indicar inflamação, disfunções hormonais ou obstrução folicular

Quando os primeiros fios começam a cair na parte da frente da cabeça, muita gente atribui o problema à genética. Mas, segundo a terapeuta capilar Letícia Mota, nem toda "entradinha" é sinal de calvície inevitável, e, em muitos casos, a causa está relacionada a processos inflamatórios, hormonais ou de obstrução nos folículos.

“A linha do cabelo funciona como um termômetro da saúde do couro cabeludo. Quando ela começa a se alterar, seja recuando ou afinando, é porque algo está impedindo o crescimento pleno dos fios naquela região. E isso pode ser evitado com o tratamento certo, no tempo certo”, explica Letícia.

A linha frontal e o alerta precoce

A área da frente da cabeça é particularmente sensível porque tem menor irrigação e maior exposição a estímulos agressivos: tração de penteados, uso frequente de bonés, atrito com toalhas, cosméticos acumulados e até oleosidade concentrada. Além disso, é uma região que responde com rapidez às oscilações hormonais, estresse e mudanças metabólicas.

“A gente vê muitos homens jovens e até mulheres começando a perder cabelo na frente sem entender o motivo. Em boa parte dos casos, o problema está no couro cabeludo inflamado, intoxicado ou com acúmulo de resíduos que impedem os fios de crescerem com força”, afirma a terapeuta.

Letícia trabalha com uma técnica própria de diagnóstico e tratamento, o Método The Jazz, que busca identificar com precisão a origem do desequilíbrio capilar. Ela avalia fatores como vascularização, oleosidade, qualidade da pele e o histórico emocional e físico da pessoa. “Cabelo não cai à toa. Cada fio conta uma história. E quando a linha frontal começa a mudar, o corpo está tentando avisar que precisa de atenção”, reforça.

Prevenir é melhor do que camuflar

Para Letícia, a pior escolha é ignorar ou tentar esconder o problema com cosméticos e truques visuais. “A maioria só busca ajuda quando já está em estágio avançado, com falhas visíveis ou rarefação intensa. Mas, se o cuidado começa nos primeiros sinais, os resultados são muito mais eficazes e duradouros.”

Ela destaca ainda que não há fórmula única: o plano de tratamento precisa considerar o tipo de couro cabeludo, os hábitos de vida e o nível de comprometimento da pessoa. “Tem gente que precisa limpar, outras que precisam ativar circulação, outras que precisam acalmar a inflamação. Por isso o diagnóstico individualizado é o ponto-chave”, explica.


Fonte: Letícia Mota – Terapeuta capilar | Fundadora da The Jazz | Desenvolvedora da técnica exclusiva de tratamento capilar: o Método The Jazz.

Foto: Divulgação

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