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O Teatro Francisco Nunes recebe a partir desta semana o espetáculo “Apenas um Sanguessuga”, da produtora teatral “Canastra Real”. As apresentações acontecem nas quartas e quintas às 20h do dia 7 a 29 de setembro e, excepcionalmente, neste final de semana, nos dias 9, 10, às 21h e no dia 11, às às 19h. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro com uma hora de antecedência por R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) e nos postos de venda do Sinparc, pelo aplicativo “Vá ao Teatro MG”, ou pelo site www.vaaoteatromg.com.br por R$15,00 (preço promocional e único).

Dirigido, escrito e estrelado por Ricardo Batista, a peça relata o encontro de uma jovem jornalista, interpretada por Fernanda Botelho, com um homem misterioso que instiga a curiosidade de todos os que vivem na vila ao seu redor. Brasílio, o sujeito recluso e excêntrico desperta o interesse de Linda, que fascinada por sua aura enigmática resolve entrevista-lo, ou investigá-lo. Mas o que parece ser apenas uma conversa irá revelar muito mais do que o esperado, levando assim, o espectador a transitar entre o suspense e o humor negro.

“Apenas um Sanguessuga”, não é só uma peça de mistério com presa e predador. A mocinha Linda é vai além da donzela sob o poder de um velho vampiro. E o antagonista Brasílio é muito mais profundo que um simples vilão de suspense. A dicotomia do bem e do mal é descontruída levando o espectador a refletir sobre os opostos como: força e fragilidade, certo e errado, caça e caçador. Em verdade, o público sequer tem certeza de quem está caçando quem. E é nesta duplicidade que o espetáculo prende e desafia sua plateia.

A Canastra Real

A produtora e teatral e audiovisual Canastra Real foi fundada em 1985 por Ricardo Batista e Fernanda Botelho. O grupo tem como parceiros o figurinista Ricca e o arranjador e instrumentista Leo Correia. Conhecido por abordar temas que levantem um pensamento crítico sobre o mundo contemporâneo, o Canastra Real procura sempre fazer com que o público não só reflita sobre seus personagens, mas que também se identifiquem com eles. E para isto, o grupo sempre convida para suas produções profissionais que compartilhem desta filosofia. Em “Apenas um Sanguessuga” Marina Arthuzzi assina a iluminação cênica e Daniel Veloso os recursos em audiovisual.

Foto: Marcílio Gazzinelli