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Primeira galeria de arte digital da cidade vai funcionar na Savassi

Por Vitor Cruz Após 25 anos trabalhando em uma instituição financeira, Leonardo Salvo decidiu que era hora de mudar. Cliente da Urban Arts de São Paulo, o empresário resolveu, então, apostar no sistema de franquias da sede paulista, e pisar em um novo chão. Agora, o público alternativo de Belo Horizonte já pode comemorar. A capital ganhou, nesta quinta-feira, 5, uma franquia da primeira galeria de arte digital do Brasil. A Urban Arts BH é uma iniciativa de Leonardo, junto com a esposa, a psicóloga Georgia Lavorato. O desejo de iniciar um novo negócio também foi motivado por outros dois fatores. “O público daqui gosta muito de decoração”, explica Leonardo. O segundo tem mais a ver com a economia. “Com o boom imobiliário dos últimos cinco anos, muita gente adquiriu um imóvel novo e começou a se preocupar com decoração”. Para dar início às atividades, o casal desembolsou cerca de R$ 250 mil para pagar o acervo inicial de mil peças e molduras e a estruturação do ponto comercial na Savassi. Segundo Georgina, o mercado de arte digital ainda é pouco explorado no país, e a loja trabalha com os conceitos de diversidade e arte acessível. “A gente se vira ao avesso quando resolve mudar, mas eu acredito que estamos no caminho certo. Os preços cabem no bolso e é difícil alguém entrar aqui e não gostar de pelo menos uma peça”, disse. A Urban Arts BH vai trabalhar com obras originais, pôsteres, réplicas e telas em lona. Além de peças aplicadas em camisetas e almofadas, ímãs de geladeira e canecas. No caso de réplicas, as obras vão de R$ 39 R$ 600. Já para originais, os preços vão de R$ 600 a R$ 2.500 dependendo do tamanho, da técnica e do artista. O tíquete médio estimado para o público consumidor de Belo Horizonte deve ficar entre R$ 200 a R$ 300. Outra vantagem, tanto para o consumidor quanto para o artista é que a Urban Arts trabalha com um número limite de 250 cópias. “Isso garante originalidade, diversidade e uma constante atualização do acervo das franquias”, explica o empresário paulistano e dono da marca, André Diniz. Fundada em 2009, em São Paulo, a galeria conta, hoje, com mais de 200 artistas cadastrados. Para o artista plástico Ataíde Miranda, um dos parceiros da franquia mineira, a iniciativa deve ser comemorada. “Faltava um espaço assim para os artistas da cidade”, disse. Miranda ainda destaca a importância que a galeria tem para os novos talentos da capital. “O que a Urban Arts faz é um trabalho de popularização da arte. As pessoas vão poder conhecer novos trabalhos e a arte não vai ficar restrita a um mercado elitizado”, apontou.

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