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O Sempre Um Papo realiza a festa de comemoração de seus 25 anos
Um encontro inédito com Fernando Morais, Frei Betto, Leonardo Boff, Luis Fernando Verisismo, Ruy Castro, Heloisa Seixas e Zuenir Ventura, sob a mediação de Zeca Camargo O Sempre Um Papo realiza a festa de comemoração de seus 25 anos. A frase “Literatura em Todos os Sentidos” explica bem como o projeto atua: encontros presenciais, programas de rádio e televisão, DVDs educativos, redes sociais, bibliotecas comunitárias e um site com quase 300 debates com escritores. Tudo converge no sentido de incentivar o hábito da leitura. Para celebrar, seu idealizador, Afonso Borges, realiza no dia 05 de setembro, segunda-feira, às 19h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes, um encontro especial, com entrada gratuita. No palco, o jornalista Zeca Camargo é o convidado para mediar um debate com importantes escritores, que durante esses 25 anos participaram por diversas vezes do projeto. Fernando Morais lança “Os Últimos Soldados da Guerra Fria” (Companhia das Letras); Frei Betto apresenta seu novo romance, “Minas do Ouro” (Rocco); Ruy Castro e Heloisa Seixas lançando “Terramarear – Peripécias de dois Turista Cultural” (Companhia das Letras); Leonardo Boff, lançando “Cuidar da Terra, Proteger a Vida” (Record); Zuenir Ventura fala sobre o tema “80 anos de Vida –Jornalismo e Literatura”, além de autografar seus livros, assim como Luis Fernando Veríssimo e Zeca Camargo. Na data, o projeto lança a quinta série de DVDs, “Sempre Um Papo – Cultura para a Educação”. O material será entregue a 600 escolas da rede pública, por meio da Secretaria de Estado da Educação. 25 anos O Sempre Um Papo acumula números expressivos, casos divertidos, segredos revelados e encontros inéditos com personalidades de reconhecimento mundial, dentre eles, José Saramago e Paulo Coelho. Desde 1986, foram 4.500 eventos realizados, e um público de 1 milhão e 500 mil pessoas, tendo atuado, ao longo dos anos, em 30 cidades brasileiras. Fernando Morais, lançando “Os Últimos Soldados da Guerra Fria” (Companhia das Letras) A obra narra a aventura dos espiões cubanos em território americano e mostra os tentáculos de uma rede terrorista com sede na Flórida e ramificações na América Central, e que, segundo o autor, conta com o apoio tácito nos Estados Unidos de membros do Poder Legislativo e com certa complacência do Executivo e do Judiciário. Organizações criminosas internacionais, aventuras mirabolantes, disfarces perfeitos, emissários secretos e conquistas amorosas. O livro traz todos os elementos de suspense de um romance de espionagem. Mas não contém um só pingo de ficção. Contando a saga da Rede Vespa, um seleto grupo de agentes secretos que se infiltrou em organizações anticastristas em Miami, o autor nos transporta ao incrível mundo desses James Bonds tropicais, que ao contrário do agente secreto inglês têm ainda de enfrentar uma profunda penúria de recursos, técnicos e financeiros, enquanto desempenham seu trabalho perigoso e solitário. Ao escrever uma história cheia de peripécias dignas dos melhores romances de espionagem, Fernando Morais mostra mais uma vez como se faz jornalismo de primeira qualidade, com rigor investigativo, imparcialidade narrativa e sofisticados recursos literários. Fernando Morais Nasceu em Mariana (MG), em 1946. Jornalista trabalhou no “Jornal da Tarde”, na revista “Veja” e em várias outras publicações da imprensa brasileira. Recebeu uma vez o prêmio “Esso” e três vezes o prêmio “Abril” de jornalismo. Foi deputado e secretário da Cultura e da Educação do Estado de São Paulo. Seus livros publicados pela Companhia das Letras são, ”Olga” e “Chatô, o rei do Brasil´. Frei Betto, lançando “Minas do Ouro” (Rocco) Neste novo romance, o autor descreve a saga da família Arienim através de cinco séculos de historia das Minas Gerais. Em torno de um misterioso mapa de "inesgotáveis fontes de riquezas", repassado de geração em geração, a narrativa abarca episódios e figuras emblemáticas da história mineira, entradas e bandeiras, guerra dos emboabas e Triunfo Eucarístico, a exploração de ouro e diamante, Tiradentes e Aleijadinho, mina de Morro Velho e as coincidências entre o explorador Richard Burton e o ator Richard Burton. Minas do Ouro, garimpo da memória familiar, é um romance no qual o barroco transparece na sua volúpia e beleza, numa linguagem de primorosa qualidade estética. Frei Betto Autor de mais de cinqüenta livros, editados no Brasil e no exterior, Frei Betto nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou em 1985 o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, com a obra `Batismo de Sangue`. Consultor de movimentos sociais, em 2004, renunciou ao cargo de assessor especial do Presidente da República. Entre seus livros de ficção destacam-se: `O aquário negro´ (contos) e os romances `O dia de Angelo´, `Alucinado Som de Tuba´, `O Vencedor´, `Entre todos os homens´ e `Hotel Brasil´ (policial). Leonardo Boff, lançando “Cuidar da Terra, Proteger a Vida” (Record) Na obra, Boff discute sobre a relação sustentável entre homem e planeta, que pode ser considerada uma das maiores preocupações da sociedade. Um planeta limitado não suporta um projeto ilimitado. O autor alerta para o fato de que o conjunto das crises que assolam a humanidade nos remete a uma única crise: a do nosso modo de viver, conviver, de nos relacionarmos com a natureza, explorando-a de forma ilimitada em função de benefícios materiais. Chegamos a um ponto em que as bases de nossa sobrevivência como espécie humana estão ameaçadas. Porém, essa ameaça não vem de algum meteoro rasante como o que outrora dizimou dinossauros, mas de algo mais próximo e cotidiano: as ações humanas, tão desrespeitosas com os ritmos da natureza e com a dinâmica da Terra. Nosso planeta, esse super-organismo que se auto-regula para continuar vivo e produzir o que precisamos para viver, está sendo dizimado. Precisamos devolver-lhe o equilíbrio perdido, e para que a vida e a civilização possam ser salvas, importa cuidar deste planeta como cuidamos de nossas mães. Leonardo Boff Doutorou-se em teologia e filosofia no Brasil e na Alemanha. Durante mais de 20 anos foi professor de teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis. Por vários anos coordenou o editorial religioso da Editora Vozes. Ajudou a formular a teologia da libertação. Foi professor de ética e filosofia da religião na Universidade do Rio de Janeiro. É autor de mais de 80 livros, entre os quais: “Homem: Satã ou Anjo Bom?”, “Brasa Sob Cinzas”; “O Rosto Materno de Deus”; “Igreja: Carisma e Poder”; “Ecologia: Grito da Terra, Grito do Pobre”. Participa da Comissão Internacional da Carta da Terra. Em 2001, por seu compromisso com a justiça dos pobres e com a ecologia, foi agraciado com o Prêmio Nobel alternativo da paz. Ruy Castro e Heloisa Seixas, lançando “Terramarear – Peripécias de dois Turista Cultural” (Companhia das Letras) Em textos divertidos e instrutivos, o casal conta histórias das viagens que fizeram nas últimas décadas, sempre inspirados pelo espírito dos lugares, a cultura das ruas pelas quais passearam e suas relações com a história, a arquitetura, a música, o cinema e a gastronomia. Quando viajam pelo Brasil ou ao exterior, a passeio ou a trabalho, juntos ou separados, Ruy Castro e Heloisa Seixas procuram o espírito dos lugares. Para isso, antes de partir, leem livros, ouvem músicas e assistem a filmes sobre a região que vão visitar. Chegando lá, são capazes de traçar roteiros originais, que agora compartilham com os leitores em Terra marear. O material do livro cobre um período de mais de três décadas, como a série sobre a Revolução Francesa, enviada de Paris por Ruy em 1989 para um jornal brasileiro, até textos escritos especialmente para Terramarear, como o relato de Heloisa sobre suas aventuras em Moscou. Turismo também é cultura, como se sabe. Mas mais divertido é quando a cultura se transforma em turismo. Heloisa e Ruy estão juntos desde 1990, mas sempre morando separados, em seus apartamentos no Leblon, para onde voltam seja qual for o canto do planeta por onde tenham viajado. Ruy Castro É escritor e jornalista. Entre seus livros publicados pela Companhia das Letras estão as biografias de Nelson Rodrigues, Garrincha e Carmen Miranda, uma história da Bossa Nova (Chega de saudade) e um ensaio sobre o Rio (Carnaval no fogo). Tem quatro prêmios Jabuti, incluindo dois Livros do Ano. Heloisa Seixas É escritora e tradutora. Publicou mais de dez livros — entre os quais Pente de Vênus, Contos mínimos, o romance Pérolas absolutas e a não ficção O lugar escuro — e foi três vezes finalista do prêmio Jabuti. Luis Fernando Verissimo, Zeca Camargo e Zuenir Ventura autografam seus diversos livros.
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