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Cia. Sesc de Dança apresenta coreografias inéditas
Corpo artístico encena trabalhos de Ricardo Scheir e de Cassi Abranches em 19/09 no Grande Teatro do Sesc Palladium
A Cia. Sesc de Dança sobe aos palcos do Grande Teatro do Sesc Palladium, em 19 de setembro, às 21h, para apresentação de duas coreografias inéditas: Plano, de Cassi Abranches e Grito Suspenso, de Ricardo Scheir. Além disso, o corpo artístico apresentará a tradicional Oblivion, de Astor Piazzolla, com coreografia de Cassi Abranches.
A entrada para a apresentação será mediante a doação de 2kg de alimento não perecível por pessoa ou 3kg por um par de ingressos. Os alimentos arrecadados serão encaminhados ao Programa Mesa Brasil Sesc. Os ingressos podem ser trocados a partir do dia 12/09 na bilheteria do Sesc Palladium. Limitado a dois pares por pessoa. O espaço sujeito a lotação.
Para a gerente da Cia. Sesc de Dança, Maria Elisa Medeiros, essa apresentação será uma oportunidade para o público conferir propostas coreográficas criadas exclusivamente para a companhia. “Para quem acompanha o trabalho desde a estreia, em agosto de 2013, perceberá um amadurecimento e a consolidação da identidade artística da companhia”, afirma.
Oblivion
Coreografia: Cassi Abranches
Música: Astor Piazzolla
Duração: 8 minutos / 6 bailarinos
A coreógrafa convidada Cassilene Abranches recebeu a música Oblivion, de Astor Piazzolla com a missão de coreografá-la. Partindo da dança contemporânea, buscou as nuances do Tango para integrar música e movimento. Cassilene Abranches é natural de São Paulo e iniciou seus estudos na Escola Municipal de Bailados. Aos 14 anos de idade, ingressa na Raça Cia de Dança-SP. Em 1999 é convidada a integrar o Ballet do Teatro Castro Alves, em Salvador-BA. Em 2000, entra para o Teatro Guaíra em Curitiba-PR. Encerra, em maio de 2013, sua carreira como bailarina no Grupo Corpo, no qual se dedicou por 12 anos. Atualmente assume exclusivamente a profissão de coreógrafa.
Célio Balona, Eliseu Barros, Milton Ramos e Cristiano Caldas são os músicos que interpretam a trilha. Os arranjos são de Célio Balona. A iluminação e concepção são de Átilla Gomes e Gabriel Pederneiras, e os figurinos de Janaina Castro.
Grito Suspenso
Coreografia: Ricardo Scheir
Trilha sonora original: Fábio Cardia
Duração: 21 minutos
Ricardo Shceir buscou inspiração no poema Grito Suspenso de Liliana Maciel e traduziu em movimentos uma homenagem àqueles que sofreram alguma opressão, e tiveram a sua voz calada. Conduzidos pela bela trilha de Fábio Cardia, neste trabalho, particularmente, o coreógrafo enfatiza a questão da mulher, historicamente reprimida, mas que ainda assim, supera diariamente essas barreiras e realiza grandes feitos.
Plano
Coreografia: Cassi Abranches
Trilha sonora original: Dibigode
Duração: 20 minutos
A ideia de converter o olhar numa câmera objetiva seguiu em processo e o convite para criar a coreografia da Cia. Sesc de Dança veio ao encontro dessa inquietação. Conceitos como força e vigor estão presentes assim como a leveza, comum a fase da vida da maioria dos bailarinos integrantes dessa jovem companhia. A intenção da coreógrafa é aproximar o público da experiência de estar assistindo a um balé no teatro de arena, ainda que não esteja. Os movimentos são dinâmicos e, enquanto um bailarino dança de costas, o outro está de lado.
Sobre a CIA. SESC de Dança
O lema da Cia. Sesc de Dança, primeiro corpo artístico do Sesc, é a versatilidade. O objetivo é inovar pela qualidade de execução de diferentes estilos. Por isso, atua com uma linha de trabalho que perpassa pelos estilos clássico, neoclássico e contemporâneo. Nesse sentido, as técnicas dos bailarinos são aprimoradas e trabalhadas na busca pela excelência. O objetivo é difundir e democratizar o acesso à dança, seus sentidos e sua cultura ao maior número de pessoas. A companhia foi criada em novembro de 2012 e conta com 22 bailarinos em sua formação.
Sua estreia oficial foi em agosto de 2013, no Grande Teatro do Sesc Palladium. O repertório da estreia contou com uma coreografia de dança contemporânea, criada pelo coreógrafo Henrique Rodovalho especialmente para a companhia, e com a suíte do La Bayadère, um balé de repertório clássico, com coreografia de Marius Petipa. Em seu primeiro ano de atuação, foi convidada para participar de duas óperas encenadas no Palácio das Artes, Fedra e Hipólito e Um Baile de Máscaras.
Em 2014, a companhia já realizou uma turnê pelo interior do estado, passando por Araxá, Uberaba, Uberlândia e Juiz de Fora no primeiro semestre. Além disso, como resultado do trabalho desenvolvido nesse primeiro ano de atuação, o corpo artístico foi indicado a quatro categorias no I Prêmio Copasa Sinparc, realizado em maio deste ano. A bailarina Camila Gomes e o bailarino Diego Borelli concorreram como melhores bailarinos, pela atuação na suíte do La Bayadère. A coreografia, São como palavras, criada especialmente para a companhia pelo coreógrafo Henrique Rodovalho, foi indicada na categoria melhor iluminação. Paulo Souza concorreu como produção de melhor cenário, também na suíte do La Bayadère.
Em julho, participou do 26º Encontro da Dança de Nova Friburgo e, ainda no segundo semestre, a companhia dará continuidade ao trabalho, levando ao público a leveza do balé clássico e a inovação da dança contemporânea. Tendo essa dicotomia como fundamento, a companhia é formada por jovens bailarinos vindos de vários estados do país e selecionados pela sua capacidade técnica e artística.
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