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Fundação Municipal de Cultura apresenta projeto de revitalização do Teatro Marília

O Teatro Marília (Avenida Prof. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia) está em fase de restauração por meio do programa Adote um Bem Cultural e vai estar de cara nova em 2014, quando será entregue. Voltado para a música, para o teatro e para a dança, o espaço vai ganhar novas cadeiras e tratamento acústico, intervenções que têm como objetivo proporcionar mais conforto ao público e aos artistas. Serão recuperados o mezanino, o foyer e as fachadas do prédio, além da implantação de novos sistemas de iluminação e ar condicionado. As obras receberão investimentos de R$ 2 milhões da Construtora Caparaó e estão sendo realizadas em duas etapas. A primeira compreende a troca das cadeiras e a ampliação da caixa cênica, que serão entregues no final deste ano. A segunda etapa começa em maio de 2014 e integra a restauração da fachada do prédio. A apresentação do projeto de revitalização do Teatro Marília foi realizada hoje coincidentemente no Teatro Francisco Nunes, que fica no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro, durante visita do prefeito Marcio Lacerda ao local. De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas de Oliveira, a reabertura dos dois teatros, além de aumentar a oferta de produções artísticas, beneficiará também artistas da capital. “Isso representa a aposta da Prefeitura de Belo Horizonte, que visa privilegiar o artista, sobretudo o local. Os espaços poderão ser usados para diversos fins, como observamos no projeto. Significa a reabertura de espaços com qualidade cênica, que terão a vocação de fomentar produções locais, conceitos alinhados às políticas municipais”, disse. Marcio Lacerda salientou a importância da revitalização dos teatros por meio de parcerias privadas. “É importante podermos contar com parceiros empresarias que queiram deixar a sua marca na cultura. Hoje, a visão da empresa moderna está muito vinculada à responsabilidade social, que se faz por meio da cultura, do esporte e da educação. Estamos felizes por poder estar anunciando a breve recuperação desses dois espaços tão emblemáticos para a população belo-horizontina”, frisou. Marcio ressaltou ainda que o programa Adote um Bem Cultural, lançado em abril de 2011 pela PBH, abre as portas para a iniciativa privada investir nos bens culturais da capital. História O Teatro Marília nasceu como propriedade da Cruz Vermelha brasileira, tendo ficado sob sua responsabilidade durante 15 anos. Concebido como auditório da sua Escola de Enfermagem, foi inaugurado em 1964, começando a história de um espaço privado que, tornado público, passou a ter grande importância cultural para a cidade. Nas décadas de 1960 e 1970, foi referência e ponto de encontro para artistas, intelectuais e boêmios, afirmando-se como importante espaço teatral no circuito nacional e possuindo uma das caixas cênicas mais harmoniosas da cidade. No local, funcionaram também a Galeria Guignard e o bar Stage Door, pontos de encontro de artistas e público. Em 1980, passou a ser administrado pela Fundação Clóvis Salgado que, a partir de 1981, teve como parceiros o Instituto Nacional de Artes Cênicas e a Fundação de Artes Cênicas. Durante quase dez anos, esse convênio permitiu que o Teatro Marília tivesse o funcionamento de suas atividades garantido. Devido à sua história e importância cultural, em 1991, o teatro foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município para uso cultural. Neste mesmo ano, passou a ser administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte, graças a um convênio firmado com a Cruz Vermelha, ainda proprietária do espaço. Obras no Teatro Francisco Nunes seguem a todo vapor As obras de restauração e modernização do Teatro Francisco Nunes, iniciadas em maio deste ano, estão sendo feitas em parceria com a Unimed BH, também por meio do programa Adote um Bem Cultural, criado pela Prefeitura de Belo Horizonte para incentivar a colaboração entre a iniciativa privada e o poder público na restauração, conservação e promoção dos bens culturais do município. Com prazo de entrega das obras em janeiro do ano que vem, o Francisco Nunes receberá novas cadeiras, sistema de ar condicionado e novo tratamento acústico. Serão reformados os sistemas de som e iluminação, a caixa cênica, a sala de aquecimento para os artistas, os camarins, a bilheteria, os banheiros, a lanchonete e a cozinha. O foyer ganhará pé direito duplo, com uma única entrada central e espaço para exposições. O jardim lateral também será revitalizado, além de serem abertas salas para a administração. O projeto arquitetônico é da Lazuli Arquitetura e a Unimed está investindo R$ 10 milhões na reforma. O teatro foi construído em 1950 e passou por uma reforma em 1980 e, ao longo de sua história, recebeu inúmeras atrações artísticas, se firmando como o local do nascimento do moderno teatro mineiro e sendo palco também de diversos festivais.

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