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Grandes nomes da arte na Casa do Baile

Exposição que será aberta amanhã reúne obras de artistas importantes para a construção da Pampulha, como Portinari, Ceschiatti, Niemeyer e Burle Marx

A arte produzida por nomes como Alfredo Ceschiatti, Cândido Portinari, José Pedrosa, José Góes, Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx poderá ser vista ao vivo na Casa do Baile a partir de amanhã. É que a Fundação Municipal de Cultura abre no local a exposição “da Pampulha para a humanidade”, com estes e outros importantes nomes do cenário artístico e cultural em Belo Horizonte na década de 1940, que se somam a uma lista de 26 artistas e designers contemporâneos. Ao todo são mais de 50 trabalhos que poderão ser conferidos gratuitamente pelo público até o dia 18 de outubro e pode ser visitada de terça a domingo, das 9h às 18h.

 

A mostra “da Pampulha para a Humanidade” surgiu a partir do entendimento de que a Pampulha é o berço da arquitetura moderna genuinamente brasileira e que desde a sua criação influenciou a produção arquitetônica em diversas partes do mundo, além de inspirar os mais diversos artistas na elaboração de suas obras. A mostra faz parte das ações da Candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha a Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. “Reunir em um mesmo espaço artes plásticas, arquitetura, fotografia, moda, design e artesanato do passado e do presente é celebrar a expressão artística em sua diversidade”, diz o curador e coordenador executivo da Casa do Baile, Tiago Carvalho.

 

Para o presidente da Fundação Municipal de Cultura, o arquiteto Leônidas Oliveira, “este momento é crucial para levar ao conhecimento do público o significado e a importância do Conjunto Moderno da Pampulha. A mostra reforça a política da Fundação Municipal de Cultura em torno da preservação e da valorização do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte e a missão da Casa do Baile como Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design”.

 

A mostra exibe também trabalhos que mesclam arte, artesanato e design, produzidos por bordadeiras do Centro Cultural Salgado Filho, do Centro Cultural São Geraldo e do SESC Floresta, em parceria com estudantes do curso de Arquitetura do UniBH.

 

ARTISTAS E OBRAS

O conceito da exposição consiste essencialmente em uma investigação sobre a Pampulha através das artes e foi dividida em quatro subtemas: edifícios modernos, orla, flor e pássaro. Artistas que se destacaram no contexto belorizontino dos anos 40 foram revisitados assim como a realização de pesquisas de nomes atuais da arte e da cultura. Com isso, trinta e dois participantes foram escolhidos.

 

Com a intenção de produzir uma mostra completa e democrática foram selecionados documentários, publicações, fotografias, bordados, vídeo-artes, objetos, mobiliários, esculturas, pinturas, instalações, projetos arquitetônicos e paisagísticos, colagens, gravuras, desenhos, croquis, documentos, vestuários e calçados.  

 

Essa diversidade de expressões artísticas e a mistura de tempos consolidam a Pampulha como uma eterna fonte de inspirações para o mundo e nos permite olhar para o passado com orgulho, para o presente com entusiasmo e para o futuro com boas expectativas.

 

LISTA COMPLETA DE ARTISTAS

Modernos - Alfredo Ceschiatti, Cândido Portinari, José Pedrosa, José Góes, Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx.

Contemporâneos - Arabela Rios, Cássio Campos, Eder Santos, Elisa Campos, Gilson Rodrigues, Gustavo Gontijo, Gustavo Greco, Gri Alves, H.Stern, Inês Linke, Letícia Cury, Louise Ganz, Marcílio Gazzinelli, Márcio Diegues, Melina Marjorie, Nina Bernardes, Rafael Carneiro, Renato Gaia, Ricardo Basbaum, Rodrigo Mogiz, Rodriguez Udias, Rogério Fernandes, Rosângela Menezes, Tiago Carvalho, Virgínia Barros, Waléria Américo.

 

Foto: Divulgação 

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