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Chegou a hora da Virada. Pela primeira vez Belo Horizonte promoverá uma das maiores festas culturais de sua história durante 24 horas ininterruptas, com 366 atrações artísticas. A maratona acontece entre os dias 14 e 15 de setembro, espalhada em palcos estrategicamente instalados em praças, ruas, esquinas, e ainda em teatros, centros culturais e espaços alternativos onde ocorrerão espetáculos, shows, performances, cortejos, exposições, projeções, exibições de filmes, atrações multimídias, literárias, gastronômicas e oficinas. Vai ser difícil não se envolver em tantas opções de arte, divertimento e entretenimento. A programação da Virada Cultural exigiu uma complexa dinâmica. Em primeiro lugar, a Fundação Municipal de Cultura, abriu um edital público para receber propostas artísticas de todas as áreas. Uma comissão paritária formada por representantes da sociedade civil e membros do poder público avaliou e selecionou as propostas para a composição da programação oficial, levando em conta critérios artísticos e de viabilidade técnica. As mais variadas áreas foram contempladas, da música, passando pelo teatro, dança, circo, filmes, literatura, artes plásticas, moda, gastronomia, dentre outras. Em seguida, o poder público foi em busca de parcerias institucionais que pudessem abrilhantar o evento. Mais uma vez a adesão foi grata surpresa, com apoios importantes de instituições como o Sesc, Circuito Cultural da Praça da Liberdade, o Itaú Cultural e o BDMG Cultural. 

 O presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leônidas Oliveira salienta que Virada Cultural de Belo Horizonte possui uma característica bem singular, pois tem como fundamento a valorização do priorizar o artista local. “É uma diretriz da Fundação Municipal de Cultura pactuada com a cidade que centra o fomento as às diversas manifestações da capital. Está desenhada de forma a contemplar também o público mais diverso, bem como a diversidade das manifestações”, explica. Segundo ele, a Virada Cultural será o primeiro dos grandes festivais que acontecerão nos próximos meses, como o Festival de Arte Negra – FAN (FAN), o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) e o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua (FIT-BH). Esse último com data marcada para maio de 2014. 

 Palcos da Virada

 Praça da Estação – Será palco de shows populares, intervenções, cortejos e encontro de blocos carnavalescos. Parque Municipal – Será o palco da diversidade cultural com shows, coletivos artísticos, literatura, artes cênicas e atrações de entretenimento. Praça da Liberdade – Receberá os shows de música instrumental, erudita, popular e regional, performances de artes plásticas, ocupações artísticas em diálogo com as atividades do Circuito Cultural. Arão Reis (em baixo do Viaduto Santa Tereza) – Será palco da arte urbana nas suas mais diversas representatividades, das manifestações do movimento do hip hop, como shows de rap, som dos DJs, dança do break dance e a pintura do grafite, até performances cênicas e shows de rock. 

. Praça Sete – As atrações vão revistar a antiga vocação da região, que abrigou um dos principais cinemas da capital, o Cine Brasil, com projeções de filmes ao ar livre. Shows de MPB populares completam a agenda.

 Praça Afonso Arinos – Será palco das manifestações cênicas em suas diversas formas de expressão, do teatro até a dança, e ainda de performances de coletivos artísticos. Rua Rio de Janeiro (Sesc Palladium) – Vai receber uma programação especial promovida pelo Sesc, nas mais diversas áreas, da música, cultura popular, cinema, literatura, audiovisual e artes plásticas. Palco Savassi – FUMEC e Rádio 98 – Recebe artistas populares da capital em sua mais ampla diversidade, do sertanejo, ao pop, passando pela MPB.