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Centro Cultural UFMG recebe o lançamento do livro do professor Rodrigo Vivas: “Abstrações em movimento: Concretismo, Neoconcretismo e Tachismo”
O professor da Escola de Belas Artes da UFMG, Rodrigo Vivas, lança no dia 02 de setembro de 2016, às 19h30, no Centro Cultural UFMG, o livro “Abstrações em movimento: Concretismo, Neoconcretismo e Tachismo”. O segundo livro do autor é dedicado ao estudo das obras artísticas pertencentes aos museus públicos localizados na capital mineira.
O livro é parte do projeto Memória das Artes Visuais em Belo Horizonte, que visa analisar obras artísticas pertencentes às coleções do Museu Histórico Abílio Barreto, Museu Mineiro e Museu de Arte da Pampulha. O desafio tem sido analisar um número expressivo de obras artísticas pertencentes a essas coleções, que não estão abertas ao público em exposições de longa duração. No primeiro livro, Por uma história da arte em Belo Horizonte: artistas, exposições e salões de arte,lançado em 2012, pela ComArte, o historiador da arte analisou 46 obras em uma delimitação de 60 anos.
A partir da verticalização dos estudos, Rodrigo Vivas percebeu uma recorrência na premiação de obras abstratas nos Salões de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte. Esse debate não foi exclusivo de Belo Horizonte, sendo também encontrado na Bienal Internacional de São Paulo. Nesse sentido, Belo Horizonte estava em contínuo diálogo com a produção do eixo Rio de Janeiro/São Paulo, desmitificando a imagem de “atraso” ou apenas “ressonância” das artes visuais produzidas nas terras mineiras. São analisadas 26 obras de artistas como Candido Portinari, Wega Nery, Takashi Fukushima, Yo Yoshitome, Ado Malagoli, Antonio Maia, Jarbas Juarez, Amilcar de Castro, Terezinha Soares, dentre outros.
Na pesquisa de Vivas foi possível encontrar uma das primeiras discussões organizadas sobre arte abstrata no Brasil, que ocorreu na pouco estudada Semana de Arte Moderna de 1944, ocorrida em Belo Horizonte. A historiografia oficial costuma referendar esse debate apenas no final da década de 1940, em São Paulo, mas desconsidera a representatividade do evento ocorrido em Belo Horizonte.
RODRIGO VIVAS
O professor e curador Rodrigo Vivas graduou-se em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) em 1999, onde recebeu o prêmio de destaque no curso. Realizou seu mestrado em História da Cultura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2001. Defendeu a tese de doutorado em História da Arte em 2008, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sendo orientado pelo Professor Nelson Aguilar, com o título Os Salões Municipais de Belas Artes e a Emergência da Arte Contemporânea em Belo Horizonte: 1960-1969. Dentre as publicações destaca-se Por uma história da arte em Belo Horizonte: artistas, salões e Exposições publicado pela Editora ComArte em 2012. Tem se dedicado atualmente ao estudo das obras artísticas pertencentes aos acervos de Belo Horizonte: Museu Histórico Abílio Barreto, Museu Mineiro e, principalmente, Museu de Arte da Pampulha. Realizou diversas curadorias com destaque: O Olhar do Íntimo ao Relacional, realizada no Museu de Arte da Pampulha em 2014. É professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG, orientando temas relacionados a análise de obras artísticas pertencentes aos acervos mineiros. Atualmente é Diretor do Centro Cultural UFMG.
Realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Belo Horizonte – Projeto 487/FPC/2013. Parcerias: Editora Zouk, Diretoria de Ação Cultural da UFMG e Centro Cultural UFMG.
Foto: Divulgação
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