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O músico e tecladista do Skank Henrique Portugal debate “Lógica e Arte” com o matemático Francisco Antonio Doria no CCBB
Como combinar ciência e arte, decisão e contradição? Como a lógica não-clássica – onde uma afirmação e sua negação podem ser ambas verdadeiras, lida com as decisões e como a arte pode se inspirar em tal pensamento? Essas questões devem pautar o 4º debate do ciclo Arte & Ciência, que conta com a presença do músico e tecladista do Skank Henrique Portugal e do matemático Francisco Antonio Doria, da equipe de Newton da Costa. O encontro é nesta quarta-feira, 2 de setembro, às 19h30, no Centro Cultural Banco do Brasil – Praça da Liberdade, 450, Funcionários.
O projeto Arte & Ciência propõe a seus convidados questões estimulantes e atuais, como o futuro da inteligência artificial; o papel da memória e da imaginação no mundo contemporâneo; os dilemas éticos envolvidos nas pesquisas genéticas; as fronteiras filosóficas da física e da cosmologia, entre outras. Em Belo Horizonte, o encontro é realizado toda primeira quarta-feira do mês, com diferentes temas, até dezembro deste ano. Os debates do ciclo ainda acontecem nos CCBBs São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
O músico Henrique Portugal – tecladista da banda Skank, é mineiro de Belo Horizonte e tem longa trajetória artística. Filho de músicos, aprendeu a tocar piano clássico aos cinco anos de idade, por influência do pai, também pianista. Formou sua primeira banda aos 17 anos e, em 1987, formou-se em Economia na Pontifícia universidade Católica de Minas Gerais. O diploma acabou ficando na estante, já que Henrique Portugal já investia exclusivamente em sua carreira musical. Em 1991, ganhou projeção nacional como tecladista do grupo Skank, hoje uma das mais representativas bandas brasileiras, com discografia que registra mais de 5 milhões de discos vendidos, entre 11 discos e lançamento de quatro DVDs. Além de sua atuação na banda mineira, Henrique Portugal já gravou com diversos outros artistas – Gilberto Gil (“Kaya na Gandaia”), Herbert Vianna (“O Som do Sim”) e Sepultura (“Schizophrenia”, “Beneath the remains” e “Arise”), além da faixa “Lavadeira do Rio”, para o álbum “Falange Canibal”, de Lenine. Paralelo ao trabalho com o Skank, Henrique Portugal tem um estúdio em Belo Horizonte onde sempre se envolveu com música independente. Desde 2005, o músico também produz e apresenta na internet o programa Frente(www.programafrente.com.br).
Francisco Antonio Doria é engenheiro-químico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutor em Física e professor Emérito da UFRJ. No momento investiga questões sobre a matematização das Ciências Humanas. Com Newton da Costa mostrou, em 1990, que não existe algoritmo para decidir se um sistema arbitrário pode exibir caos. Em 1994 resolveu, igualmente com Newton da Costa, dois dos três problemas formulados por Vladimir Arnol'd para a lista preparada em 1974, durante simpósio sobre os Problemas de Hilbert, da American Mathematical Society.
O debate Lógica e Arte será realizado no auditório do CCBB e as senhas devem ser retiradas na bilheteria a partir das 18h30.
Foto: Divulgação
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