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Comédia “A Besta”, com Priscila Fantin, chega ao Teatro Bradesco
A adaptação brasileira traz Hupo Possolo, Ary França, Iara Jamra, Celso Frateschi no elenco.
Nos dias 5 e 6 de setembro, às 21h, o Teatro Bradesco será palco da comédia “A Besta”, do dramaturgo norte-americano David Hirson. A adaptação brasileira traz Hupo Possolo, Ary França, Iara Jamra, Celso Frateschi e Priscila Fantin no elenco.
Considerado durante dois anos como O Rei da Comédia pela Revista Veja São Paulo, Alexandre Reinecke completa 30 anos de carreira e conta 50 peças no currículo, tendo atuado em 10 e dirigido 40. E, para comemorar sua 40ª direção teatral, Reinecke fez a junção de grandes mestres da comédia e do teatro, reunindo no mesmo elenco: Hugo Possolo (Parlapatões), Ary França (Ornitorrinco) e Iara Jamra (Pó de Minoga), de grupos de extrema importância no cenário nacional. Destaca-se também Celso Frateschi, reconhecido por sua atuação em dramas, agora em uma de suas primeiras incursões na comédia. E Priscila Fantin, que, além de atuar na TV e no cinema, também investe em sua carreira no teatro há alguns anos. Ao todo, são dez atores na peça, que faz uma homenagem a? arte e leva o público às gargalhadas.
La Bête, ou A Besta, é uma comédia escrita pelo dramaturgo norte-americano David Hirson (nascido em 1958). O espetáculo estreou na Broadway em 1991, com grande sucesso, e recebeu, entre outros prêmios, o Olivier Award de melhor comédia, em 1992. Sua última e mais importante montagem aconteceu em 2010, no West End de Londres, com Mark Rylance no elenco. Tal montagem foi um grande sucesso de público e crítica, ficou vários meses em cartaz e, de lá, seguiu para a Broadway, com o mesmo elenco.
Inspirada em Molière e sua trupe, a farsa é ambientada na França, em 1654, na propriedade de uma princesa (Priscila Fantin), a patrocinadora da companhia de teatro. A história fala do conflito entre dois homens: Elomire (Celso Frateschi), nome que é um anagrama do nome de Molière, o diretor da companhia, artista sério e respeitado; e Augusto Valério (Hugo Possolo), um comediante popular, canastrão e vaidoso. Ocorre que Valério caiu nas graças da princesa patrocinadora, e ela insiste para que ele passe a integrar a trupe.
Apesar de Elomire rejeitar furiosamente a ideia de incorporar Valério, a companhia é obrigada a encenar uma de suas peças, o que vai gerar uma transformação no futuro de seus artistas.
É um texto a um só tempo requintado e hilário, que dá aos atores oportunidade de esbanjar talento nos monólogos cômicos em que defendem suas ideias e coloca uma discussão surpreendente sobre arte erudita, arte popular, preconceito e entretenimento.
Integrante do projeto cultural Vivo EnCena, iniciativa da Vivo para as Artes Cênicas, a parceria permite uma série de ações, como circulação de espetáculo, workshops e debates que promovem maior acessibilidade, reflexão e intercâmbio para todos. O espetáculo é apresentado pela Vivo por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Parlapatões em A Besta
“Em 22 anos de estrada, os Parlapato?es sempre percorreram os rumos da comédia, tendo encenado mais de cinquenta espeta?culos. Nosso humor festivo, que favorece o improviso, bebeu na fonte cla?ssica e ja? passou por Shakespeare, Molie?re, Aristo?fanes e Rabelais, mestres do ge?nero. Encontrar a bem-sucedida A Besta e? como fazer um resumo de uma divertida aventura. As situac?o?es vividas pelas extrovertidas personagens desta come?dia trac?am um retrato profundo do ofi?cio de comediantes e resultam ate? numa fina autoironia, deixando-nos a? vontade para rirmos de no?s mesmos. Este espi?rito apaixonante do ator por sua arte, que o texto traduz ta?o bem, gera um enorme envolvimento do pu?blico e certamente agradara? as mais variadas plateias, por sua comunicac?a?o clara e imediata. Este projeto se torna melhor ainda, uma vez que concretiza antigas vontades arti?sticas de nosso grupo, como a de trabalhar com um diretor mestre da come?dia como Alexandre Reinecke. A peça reúne nomes expressivos do teatro que celebram juntos essa homenagem a? arte que A Besta traz em si, para levar o pu?blico a?s gargalhadas e para celebrar a arte teatral.” Hugo Possolo.
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