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O “Improvisões”, um dos projetos mais experimentais da cena artística belo-horizontina, chega à sua quarta edição apostando, mais uma vez, no improviso e no relacionamento sem hierarquia entre as mídias corpo, imagem e som. Neste ano, o Teatro Marília recebe os núcleos de artistas selecionados por edital e responsáveis pelas apresentações, além de um fórum, aberto ao público, com a presença de importantes representantes do tema do projeto no cenário nacional. Artistas de mídias heterogêneas aceitam o risco de, diante do público, buscar o improviso consistente, sem que uma mídia se sobressaia, mantendo, assim, uma relação não hierárquica entre as áreas de corpo, som e imagem. Desta maneira, as apresentações conectam a performance, a tecnologia, a criação espontânea e a materialidade cênica. Na segunda-feira, dia 1º de setembro, às 20h, dois bailarinos, Peter Lavratti, (Grupo Corpo) e Cláudia Lobo (Quick Cia. de Dança), mais uma equipe de imagem, composta por Nara Vargas, Marina Utsch e Débora Pessali, propondo captações, edições ao vivo e projeções, juntam-se a um ‘power trio’ com pegada punk, formado por Wesley Cristiano, Gilmar Gonçalves e Leandro Oliveira. O resultado, imprevisível e único, será vivenciado pelo público presente. O segundo núcleo a se apresentar, dia 3, quarta-feira, reúne Paulo Rocha e Diogo Ribeiro, do coletivo Conjunto Vazio, Tatu Guerra, artista plástico e videomaker, e o compositor Philippe Lobo. Já na sexta-feira, dia 5, o trio conta com a bailarina Lívia Rangel, do Clube Ur=H0R e Zikzira, o artista plástico Elias Mol e o músico Thiago Correa, ex-baixista da banda Diesel. Finalizando as apresentações, que sempre acontecem às 20h, a performer Christina Fornaciari, o videomaker Alexandre Milagres e o compositor, pesquisador musical e percussionista Babilak Bah, são as atrações do dia 7 de setembro, domingo.