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Sarah Horsby e Daniel Göritz se apresentam pela 1ª vez em BH

De 30 de agosto a 2 de setembro na capital mineira, eles encerram a temporada 2014 do projeto violão|intercâmbio

O premiado Duo Zephyrus, formado pela flautista americana Sarah Hornsby e pelo violonista alemão Daniel Göritz, encerram a edição 2014 do projeto violão|intercâmbio com apresentação inédita em Belo Horizonte, entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro. O concerto do duo está agendado para o dia 2 de setembro, às 20h30, na FEA (no programa, nomes como Shumann, Brahms, Bach, Wagner e Franz Von Biber). No dia 30 de agosto eles conduzem masterclass no Atelier Dudude, de 10 às 19 horas; e no dia 1º de setembro é a vez do workshop gratuito na Escola de Música da UFMG, de 14 às 16 horas.

 

Iniciado em 2013, o violão|intercâmbio tem uma vocação didática, trazendo à capital mineira a possibilidade de uma rica troca de experiências musicais e acadêmicas entre artistas internacionais e público. Para participar da masterclass, os interessados devem se inscrever através do e-mail violao.intercambio@gmail.com e os valores são R$ 120 (para executantes) e R$ 50 (para ouvintes). O workshop é gratuito e as senhas serão distribuídas no local. Os ingressos para o concerto estarão à venda na bilheteria da FEA, a preços populares. Mais informações pelo telefone (31) 9922 2422 ou site www.fredericoherrmann.com/violao.intercambio.

 

Segundo o idealizador do projeto, o também violonista Frederico Hermann, Göritz e Sarah se conheceram no período em que ambos estudavam na Manhattan School of Music. “Foram vencedores do 24th Artists International Competition e como resultado deste prêmio tiveram a sua estreia incluída na temporada de 1997 no Carnegie Hall em Nova Iorque. Desde então vêm se apresentando constantemente na Europa e nos Estados Unidos. O concerto na série violão|intercâmbio será a primeira apresentação do duo no Brasil”, sublinha.

 

Hermann destaca que além do repertório solo, o violão conta com inúmeras outras formações, sejam em grupos de câmara ou em duetos com o piano, cello, violino ou flauta. “O repertório original para esta formação é bastante interessante, mas às vezes muito pouco executado”. Ele reforça que a formação de grupos que contenham o violão como instrumento solista ou acompanhador deve ser cada vez mais estimulada e a curadoria do projeto levou, com certeza, este aspecto em conta.

 

violão- intercâmbio: perspectivas

O violão|intercâmbio é realizado em parceria com a Fundação de Educação Artística e com o Atelier Dudude. Com ações pontuais, o projeto atua de forma complementar na cena musical de Belo Horizonte em iniciativas como o Festival Internacional de Violão, o Movimento Violão, séries organizadas pela Filarmônica de Minas Gerais e pela professora Celina Szrvinsk.

 

O projeto oferece uma vivência didática e uma atmosfera de introspecção e foco no trabalho com os professores convidados do mundo inteiro. “Oferecemos opções para o profissional que deseja se atualizar, para o jovem estudante em busca de aprimoramento, para o público leigo, amantes da música e diletantes. Da forma como apresentado, ele é extremante includente, democrático e com várias opções de participação e programas para variados tipos de público”.

 

Durante a masterclass e workshop, Frederico Herrmann diz que os alunos podem se conhecer melhor e estabelecer uma relação mais próxima com o professor convidado. “Um dos pilares dessa abordagem é oferecer uma aula em grupo para os alunos executantes e ouvintes, tentando incentivar a prática musical em conjunto, seja ela o estudo de técnica, repertório ou música de câmara. Tal abordagem procura romper com o padrão típico de masterclasses, incentivando a prática musical em conjunto, mas também há a reserva de espaço para o trabalho individual”, destaca.

 

Segundo Hermann, as ações do projeto têm reverberado tanto no Brasil quanto no exterior, com várias menções e elogios de grandes músicos. Muitos artistas já manifestaram interesse em participar sugerindo belos programas e ansiosos por compartilhar suas vivências e experiências nas masterclasses. “No momento, existem propostas com grandes nomes que já participaram e outros que desejam participar e também temos um plano de expansão incluindo masterclasses com outros instrumentos como o cello, piano, flauta, violino, etc”, destaca. Mas, de acordo com ele, a intenção atual é primeiramente buscar um patrocinador ou uma outra forma de fomento para que as ações possam de tornar realidade.

 

Conheça a trajetória dos músicos:

Daniel Göritz é doutor em violão pela Manhattan School of Music em Nova Iorque e professor titular da Hanns Eisler Universität, em Berlim, umas das universidades mais tradicionais da Alemanha. Ganhou diversos concursos como o 1o prêmio de música contemporânea do Concurso Internacional de Violão Kutna Hora, o 1o lugar no Concurso Internacional de Composição Huddersfield, um dos mais importantes festivais de música contemporânea da Grã-Bretanha e o 1o prêmio do concurso de composição da cidade de Berlim. Suas atividades musicais se dividem entre a música clássica e a contemporânea, atuando ativamente como intérprete, compositor e improvisador.

 

Sarah Hornsby é bacharel pela Universidade de Wisconsin e mestre em Performance Orquestral pela Manhattan School of Music. Em 2013 realizou um curso de Aperfeiçoamento em Interpretação Histórica na Frankfurt Hochschule, Alemanha. Ativa defensora da música nova, Sarah estreou várias obras de compositores contemporâneos em colaboração com grupos dos Estados Unidos e Europa, como o Kammerensemble Neue Musik Berlin, o Ensemble Remix de Portugal e o Manhattan Contemporary Ensemble. Atuou também junto com a orquestra da Rádio de Berlim e a Sinfônica de Bilbao. Residindo atualmente no Brasil, trabalha como professora na Escola de Música do Estado de São Paulo e na Universidade Estadual Paulista.

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