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No dia 29 de agosto (sábado), às 16h, o Jardim do Memorial, no Memorial Minas Gerais Vale, será palco do show de Gustavito & A Bicicleta, quando Gustavo Amaral apresenta canções do novo álbum “Quilombo Oriental”. Gustavo Amaral é Gustavito, importante nome da cena musical independente de Belo Horizonte que atua como multi-instrumentista, arranjador e compositor. Seu estilo é marcado por sonoridade refinada e por melodias e harmonias inusitadas. O Memorial Minas Gerais Vale fica na Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias. A entrada é gratuita.

Trabalho mais recente de Gustavito e da banda A Bicicleta, o segundo disco solo Quilombo Oriental (2015) reflete a forte ligação do artista com o bloco Pena de Pavão de Krishna (P.P.K.), que desempenha um importante papel no movimento de transformação do carnaval de rua de Belo Horizonte, marcado pela alegria e pela temática de lutas sociais. As músicas “Quilombo Oriental” e “Aforou” foram compostas para o bloco pelos músicos belo-horizontinos Paulo César Anjinho e Rafael Fares, respectivamente, e, desde então, se integraram ao repertório de Gustavito, que, seguindo a mesma fonte inspiradora, compôs “Masala com Dendê”. Estas e outras canções, que celebram a união de ritmos, culturas, cores e crenças, estão presentes no disco “Quilombo Oriental”.

SOBRE O ARTISTA

A formação de Gustavo Amaral é bastante diversa, tendo se graduado em História com formação complementar em Música na Universidade Federal de Minas Gerais. Gustavito concluiu também diversos cursos na área musical, como Contrabaixo Elétrico e Criação Musical na escola livre de música Bituca, em Barbacena/MG, violão clássico e percepção musical na Fundação de Educação Artstca em Belo Horizonte/MG, além de outros cursos e oficinas de técnica vocal, violoncelo, música popular e harmonia, e uma pesquisa sobre a cultura e a música popular afro-mineira.

Com uma poesia rica e a uma musicalidade instigante, as principais influências do artista estão na cultura popular brasileira e na tradição de “cantautores” ou “cantadores” de diversas origens, de Minas Gerais ao Nordeste brasileiro, passando pela canção argentina e pelos ritmos afro-violonísticos. Suas letras primam pela poesia e pela crítica social, como um estandarte tropicalista.

Foto: Divulgação