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O artista mineiro Arthur Omar vem a BH debater “lógica e arte” com o matemático Francisco Antônio Doria no CCBB
Encontro faz parte do ciclo Arte & Ciência e será realizado no dia 2 de setembro, às 19h30, com entrada gratuita
Como combinar ciência e arte, decisão e contradição? Como a lógica não-clássica – onde uma afirmação e sua negação podem ser ambas verdadeiras, lida com as decisões e como a arte pode se inspirar em tal pensamento? Essas questões devem pautar o 4º debate do ciclo Arte & Ciência, que conta com a presença do artista plástico e fotógrafo mineiro Arthur Omar e do matemático Francisco Antonio Doria, da equipe de Newton da Costa. O encontro é no próximo dia 2 de setembro, às 19h30, noCentro Cultural Banco do Brasil – Praça da Liberdade, 450, Funcionários.
O projeto Arte & Ciência propõe a seus convidados questões estimulantes e atuais, como o futuro da inteligência artificial; o papel da memória e da imaginação no mundo contemporâneo; os dilemas éticos envolvidos nas pesquisas genéticas; as fronteiras filosóficas da física e da cosmologia, entre outras. Em Belo Horizonte, o encontro é realizado toda primeira quarta-feira do mês, com diferentes temas, até dezembro deste ano. Os debates do ciclo ainda acontecem nos CCBBs São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Arthur Omar é mineiro de Poços de Caldas e cineasta, fotógrafo, artista plástico e escritor. Seu trabalho alia inovação tecnológica a uma grande intensidade dramática. Participou de duas Bienais de São Paulo, com a série fotográfica Antropologia da Face Gloriosa e com imagens captadas no Afeganistão. Publicou sobre suas experiências Viagem ao Afeganistão, com prefácio do filósofo italiano Antonio Negri. Entre os livros que escreveu estão O Zen e a Arte Gloriosa da Fotografia, O Esplendor dos Contrários e Lógica do Êxtase. Grande retrospectiva de seus filmes e vídeos foi apresentada no Museu de Arte Moderna de Nova York, assim com nos CCBBs do Rio e de São Paulo. Entre suas exposições, destacam-se O Esplendor dos Contrários, com paisagens em 3D, premiada com troféu da APCA; Frações da Luz, Demônios, Espelhos e Máscaras Celestiais, e Um Olhar e Sete Véus. No Oi Futuro do Rio de Janeiro apresentou Zooprismas, conjunto de 12 vídeo instalações, apontada pelo O Globo como a melhor exposição do ano. No VídeoBrasil apresentou Dervixxx e a Trilogia Cognitiva, em projeções circulares. Seu longa-metragemTriste Trópico é considerado um clássico do cinema brasileiro. Dirigiu e produziu diversos filmes para Channel Four e ZDF Arte, como o longa metragem Sonhos e História de Fantasmas. No Oi Futuro de Belo Horizonte, apresentou As Portas da Percepção, com fotografias e instalações. Seu novo livro, lançado em setembro de 2014, é Antes de Ver, Um Experimento em Teoria da Imagem, um livro de teoria fotográfica com 160 imagens inéditas.
Francisco Antonio Doria é engenheiro-químico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutor em Física e professor Emérito da UFRJ. No momento investiga questões sobre a matematização das Ciências Humanas. Com Newton da Costa mostrou, em 1990, que não existe algoritmo para decidir se um sistema arbitrário pode exibir caos. Em 1994 resolveu, igualmente com Newton da Costa, dois dos três problemas formulados por Vladimir Arnol'd para a lista preparada em 1974, durante simpósio sobre os Problemas de Hilbert, da American Mathematical Society.
O debate Lógica e Arte será realizado no auditório do CCBB e as senhas devem ser retiradas na bilheteria a partir das 18h30.
Foto: Divulgação
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