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Começa este mês a 4ª Edição do Janela de Dramaturgia, evento dedicado à escrita teatral contemporânea
Em fim de semana com entrada gratuita, projeto começa promovendo leituras de textos, rodas de conversa, lançamento de livros e traz pela primeira vez um dramaturgo internacional.
Idealizado em 2012 pelos dramaturgos Sara Pinheiro e Vinícius Souza, o Janela de Dramaturgia chega à sua 4ª edição consolidando-se como um importante espaço de difusão, estímulo e discussão de dramaturgia contemporânea em Belo Horizonte. O projeto tem como principal ação a leitura de textos teatrais inéditos e o encontro do público com seus autores. Além das leituras, realiza diversas outras atividades de formação e crítica.
A edição deste ano, que vai até dezembro, traz diversas novidades, dentre elas encontros mensais com dramaturgos de norte a sul do país, tradução inédita e leitura de textos latino-americanos e lançamentos de livros. A abertura da 4ª Janela de Dramaturgia acontece nos dias 29 e 30 de agosto, no Centoequatro (Praça Rui Barbosa, 104 – Centro), com entrada gratuita. Em dois dias de encontro, o público poderá conhecer o processo criativo do dramaturgo argentino Ariel Farace (que também ministrará uma oficina de escrita na mesma semana), participar de rodas de conversa com temas relevantes da produção dramatúrgica contemporânea, além de ver e ouvir leituras de textos inéditos de autores convidados.
Publicação e leitura de textos teatrais, Dramaturgia e Política e Dramaturgia e Alteridades (Questões de cor, sexo e gênero) serão os temas das rodas de conversas, mediadas pela jornalista e pesquisadora Luciana Romagnolli – que, nesta edição, é também a coordenadora de crítica, e por Vinícius Souza que também assume a coordenação geral do projeto. Dentre os convidados para as rodas, além do argentino Ariel Farace, estão o dramaturgo amazonense Danilo Reis, os paulistas Gustavo Colombini e João Dias Turchi e os mineiros Daniel Toledo, Alexandre de Sena, Marcelo Dias Costa, Adyr Assumpção, Rodrigo Jerônimo, Igor Leal e Ana Luisa Santos.
Já as leituras de textos incluem a peça-leitura Histórias para serem lidas em voz alta, dos dramaturgos Gustavo Colombini e João Dias Turchi – ambos de São Paulo (a peça será lida pelos autores e pelos atores Marcelo Castro e Isaque Ribeiro); e Antes que aconteça, muita coisa pode acontecer, do mineiro radicado em Buenos Aires Anderson Feliciano (lida pelos atores Adyr Assumpção e Zora Santos).
Histórias para serem lidas em voz alta, publicação que investiga os diálogos e fronteiras entre teatro e literatura, e Outras dramaturgias, livro que traz dramaturgias contemporâneas de autores residentes em Manaus/AM, serão lançados no evento juntamente com a venda de edições do selo argentino Libros Drama, editados por Ariel Farace.
Edição 2015
Pela primeira vez no projeto, os autores de Belo Horizonte dividem a mostra de dramaturgias com autores de outras regiões do país, de norte a sul. A intensa programação foi concebida pelos coordenadores do projeto, Vinícius Souza e Sara Pinheiro, com a participação do dramaturgo catarinense André Felipe, que buscaram a diversidade geográfica, estética e temática na escolha dos autores e textos. Ao todo, de setembro a dezembro, o Janela de Dramaturgia dará espaço para 10 textos de 10 dramaturgos diferentes. Dentre os dramaturgos que mostrarão seus textos inéditos estão o amazonense Danilo Reis, a catarinense Ana Luiza Fortes, Jonathan Andrade de Brasília, Rafael Martins do Ceará e o capixaba Fernando Marques. Todos eles estarão em Belo Horizonte para conversar com o público após a leitura de seus textos. Dentre os autores de Belo Horizonte estão Marcos Coletta, Julia Branco, Henrique Vertchenko e o veterano José Carlos Aragão. O projeto conta ainda com uma série de artistas, pesquisadores e críticos que serão provocadores dos bate-papos e produzirão textos críticos sobre as dramaturgias apresentadas.
O encerramento do projeto, em dezembro, traz um dos dramaturgos nacionais mais aplaudidos dos últimos anos, o paulista Alexandre Dal Farra, para uma oficina e bate-papo com o público; além da leitura de textos latino-americanos inéditos no Brasil, traduzidos especialmente para o projeto: um texto do boliviano Eduardo Calla e outro da paraguaia Natalia Santos.
Foto: Divulgação
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