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FMC divulga vencedores do Prêmio Cidade de Belo Horizonte
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, divulga os vencedores do Prêmio “Cidade Belo Horizonte 2012”, que tem como objetivo premiar obras literárias inéditas. Além de ser o mais antigo do país, este diferencial faz dele uma referência na revelação de novos autores e consolidação daqueles que já têm alguma obra publicada. Esta edição contemplou as categorias poesia, dramaturgia, conto e romance. Na categoria poesia, a vencedora é Mônica de Aquino (Belo Horizonte), com a obra “Fundo Falso”. Os jurados destacam, na obra, a economia de linguagem, que explora questões de natureza metafísica e filosófica. Além disso, apontam a capacidade da autora de encontrar uma dicção própria sem perder de vista o diálogo, com referências já estabelecidas da poesia moderna. Nessa categoria, foram escolhidas duas menções honrosas, para os trabalhos “Signiliquidificador”, de Carlos José dos Santos Linhares (Belo Horizonte), e “Haicais simplesmente”, de Magnos Augusto Baeta Castanheira (São Paulo). Na categoria dramaturgia, o vencedor é Vinicius Jatobá (Rio de Janeiro), com a obra “Primeiro amor”, que trata de um drama sensível, com personagens bem construídos e recursos dramatúrgicos para uma boa encenação, segundo os jurados. A três menções honrosas foram concedidas, respectivamente, às obras “Sinfonia infernal”, de Rui Werneck Capistrano (Curitiba), “Da mais bela que tive”, de Daniele Cordeiro da Veiga (São Paulo), e “Segundo Jesus Caverá”, de Alexandre Alderete Alves (Alegrete - RS). Na categoria conto, os vencedores foram Paulo Roberto Assis Paniago e Paulo Renato Souza Cunha (ambos de Brasília), com a obra “Quando Termina”. Os jurados destacam a ironia e a qualidade do uso da metalinguagem e a coerência das inovações formais na obra. A obra “A face serena”, de Maria Valéria de Rezende (João Pessoa), recebeu uma menção honrosa. Na categoria romance, João Batista Melo (Belo Horizonte) foi escolhido como vencedor com a obra “Malditas Fronteiras”. Os jurados apontaram a inserção da obra dentro da tradição do romance clássico, com enredo que prende a atenção do leitor e que revela domínio narrativo do autor. A primeira menção honrosa foi concedida ao romance “Condomínio Solidão”, de autoria de Jorge Fernando dos Santos (Belo Horizonte), e a segunda menção honrosa foi concedida ao romance “Personae”, de autoria de Ruy Reis Tapioca (Rio de Janeiro). O corpo de jurados foi formado por Leila Mícollis, Sérgio Alcides e Edmilson de Almeida Pereira (poesia); Ronaldo Correia de Brito, Marina Viana e Eduardo da Luz Moreira (dramaturgia); Francisco Carlos Lopes, Isabela Marcatti e Jaime Prado Gouvêa (conto); Maria Esther Maciel, Regina Dalcastagnè e Samuel León (romance).
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