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São Paulo Companhia De Dança Com O Clássico “O Lago Dos Cisnes” Em Belo Horizonte
Versão de um dos balés mais famosos da história, com direção artística de Inês Bogéa, fará três apresentações Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes, nos dias 27 e 28 de setembro
Belo Horizonte recebe a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) com um dos mais icônicos balés da história, “O Lago dos Cisnes”, de Mario Galizzi, construído a partir da coreografia original de Marius Petipa (1818-1910) e Lev Ivanov (1834-1901). Dirigida por Inês Bogéa - diretora artística da SPCD -, a versão do espetáculo para a SPCD é reconhecida por sua qualidade artística e força dramatúrgica, e já conquistou importantes premiações, como o Prêmio APCA e o segundo lugar de Melhor Espetáculo pelo Guia da Folha — tanto na votação do júri, quanto do público. O espetáculo subirá ao palco do Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes para apresentações nos dias 27 e 28 de setembro, sábado, às 15h30 e às 20h30, e domingo, às 18h.
“É sempre um prazer compartilhar nosso trabalho com o público mineiro, cuja recepção calorosa nos inspira profundamente. Esta é a sétima vez que nos apresentamos em Belo Horizonte e, nesta ocasião, trazemos uma obra que atravessa gerações: O Lago dos Cisnes”, afirma Inês Bogéa, diretora artística da SPCD, que tem uma relação profunda com a cidade, pois foi bailarina do Grupo Corpo por mais de uma década.
Inês comenta que muitos a questionam por que esse balé mantém tamanha relevância ao longo do tempo. “Destaco que a narrativa — ao mesmo tempo romântica e trágica — e a forma como dança e música se entrelaçam de maneira sofisticada e intensa estão entre os principais motivos”, afirma Inês Bogéa. “Nesta versão, criada especialmente para a Companhia pelo argentino Mario Galizzi, os elementos centrais da tradição clássica são preservados, ao mesmo tempo em que ele propõe novos olhares sobre a obra”, completa Inês.
SOBRE A OBRA – “O Lago dos Cisnes” é um balé com música especialmente composta por Tchaikovsky, que estreou em 1877 no Teatro Bolshoi. No entanto, foi somente em 1895 que a obra se tornou um enorme sucesso, com a nova coreografia de Marius Petipa e Lev Ivanov para o Teatro Mariinsky, em São Petersburgo.
Na obra, ambientada na corte, o público acompanha a história do príncipe Siegfried, que comemora sua maioridade e, agora, precisa escolher uma esposa para tornar-se rei. Em uma caçada com seus amigos, uma revoada de cisnes brancos aparece, e o príncipe conhece Odette — uma jovem enfeitiçada pelo mago Rothbart a viver como cisne branco durante o dia, ao lado de suas companheiras, retomando a forma humana apenas entre a meia-noite e a aurora. O feitiço só poderá ser quebrado pelo amor verdadeiro. O amor entre os dois nasce à beira do lago, e Siegfried promete selá-lo durante o baile em que deverá escolher sua noiva.
No dia seguinte, o baile reúne várias princesas estrangeiras, candidatas ao trono, mas nenhuma desperta o interesse do príncipe. Entretanto, Rothbart, com sua comitiva de aliados, chega disfarçado ao castelo e, usando magia, transforma sua filha Odile — o enigmático Cisne Negro — na imagem de Odette. Iludido pela semelhança, Siegfried a corteja, sem perceber que Odette tenta alertá-lo da cilada. Ao final, o príncipe jura amor eterno ao Cisne Negro, quebrando a promessa feita à verdadeira Odette.
Ao perceber o engano, Siegfried se desespera e parte para o lago, disposto a encontrar seu verdadeiro amor. Odette está inconsolável, e as jovens cisnes lamentam seu destino. Siegfried implora perdão e Odette o perdoa, mas o feitiço parece irreversível. Encorajado pela força de seu amor, o príncipe desafia Rothbart em um confronto mortal para reparar e eternizar sua relação. Siegfried se lança no lago e Odette o segue para juntos viverem seu grande amor.
A versão da São Paulo Companhia de Dança destaca o protagonismo do mago Rothbart e das princesas que disputam a atenção de Siegfried, sem abrir mão de homenagear o legado de Ivanov com o clássico embate entre o bem e o mal.
Apresentada pelo Instituto Unimed-BH, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores, realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, Secretaria de Estado de Cultural e Turismo e Governo de Minas Gerais, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, produção executiva da Pólobh, patrocínio da CEMIG e da CNH | New Holland Construction, da LCM Construção e da Laranjinha do Itaú, apoio cultural da Fundação Clóvis Salgado, apoio da Hypofarma, Mip Engenharia e Pottencial Seguradora e parceria de mídia com a CDL FM, Fredizak, Jornal O Tempo, Soubh e Zanzar Mídia, em Belo Horizonte, a temporada da São Paulo Cia. De Dança e do espetáculo “O Lago dos Cisnes” integra a programação do Palco Instituto Unimed-BH 2025.
“Palco Instituto Unimed-BH”
O projeto Palco Instituto Unimed-BH traz em sua programação aos palcos de Belo Horizonte um painel bem diversificado do que está sendo produzido pelas artes cênicas no Brasil e no mundo. O projeto é uma iniciativa da Pólobh, produtora sediada em Belo Horizonte, MG, tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Sobre o Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completou 22 anos em 2025 e conta com o apoio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente, através de projetos patrocinados em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura.
Cemig: a energia da cultura
Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.
Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.
Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.
SERVIÇO: O Lago do Cisnes
Dias 27 e 28 de setembro, sábado, às 15h30 e às 20h30, e domingo, às 18h
Grande Teatro CEMIG Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1537 - Centro, Belo Horizonte/MG
Ingressos: a partir de R$25,00 (meia entrada) na bilheteria do teatro ou via Eventim
https://www.eventim.com.br/search/?affiliate=BR1&searchterm=Cisnes
Classificação: Livre
EXTRAS
FICHA TÉCNICA
O Lago dos Cisnes (2018)
Coreografia: Mario Galizzi, a partir de Marius Petipa (1818-1910) e Lev Ivanov (1834-1901)
Assistente de Coreografia: Sabrina Streiff
Professora de Dramaturgia: Vivien Buckup
Música: Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) com partitura revisada por Riccardo Drigo (1846-1930)
Figurinos: Fábio Namatame | 1ª e 3ª cenas, todos | 2ª cenas, homens Tânia Agra | 2ª e 4ª cenas, tutus e bruxo | 3ª cena, Odille
Cenografia: Marco Lima
Assistente de Cenografia: César Bento
Visagismo: Augusto Sargo
Iluminação: Wagner Freire
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
A São Paulo Companhia de Dança se destaca pela sua versatilidade e inovação, desde sua criação em 2008, pelo Governo do Estado de São Paulo. Gerida pela Associação Pró-Dança, é dirigida por Inês Bogéa e codirigida por Milton Coatti. Reconhecida pela crítica como uma das mais prestigiadas companhias da América Latina, seu repertório abrange tanto criações exclusivas, quanto remontagens de grandes obras da dança mundial. Com apresentações que atravessam fronteiras, a Companhia leva sua arte a diversos públicos, tanto no Brasil, quanto no exterior. Já foi assistida por um público superior a 2 milhões de pessoas em 22 diferentes países, passando por cerca de 180 cidades em mais de 1.300 apresentações, acumulando mais de 50 prêmios e indicações nacionais e internacionais. Além disso, ações educativas e projetos voltados à preservação e difusão da memória da dança são parte essencial de sua missão, perpetuando esse legado cultural para as futuras gerações. São Paulo Companhia de Dança: excelência que inspira, movimento que transforma.
DIREÇÃO ARTÍSTICA | Inês Bogéa, doutora em artes, atua na interseção entre dança, educação e gestão cultural. É bailarina, documentarista, escritora e professora. Desde 2008, é diretora artística da São Paulo Companhia de Dança, criada pelo Governo do Estado de São Paulo, onde já conduziu mais de 1.300 espetáculos em 22 países e recebeu 38 prêmios e indicações internacionais. Desde 2021, também é diretora artística e educacional da São Paulo Escola de Dança, com destaque para sua atuação voltada à inclusão social e à formação de mais de 1.300 estudantes, sendo 50% oriundos de contextos de vulnerabilidade. É diretora artística da Mostra Internacional de Dança de São Paulo (MID-SP), realizada pela Associação Pró-Dança em parceria com o Itaú Cultural. Colaboradora regularmente com a Revista CONCERTO e é co-criadora da coluna Dança em Diálogo. Leciona na USP (Universidade de São Paulo) e na FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau) e foi idealizadora de iniciativas como o curso Dança para Educadores, do Sesc-SP. Reconhecida com a Medalha Tarsila do Amaral, foi nomeada pela Critic’s Choice of Dance Europe e condecorada com o título de Chavalière de L’Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura Francês.
Foto: Silvia Machado
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