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Uma escrita sensível, poética, imagética e que valoriza a musicalidade das palavras e a subjetividade das experiências humanas. Esse é o legado de Bartolomeu Campos de Queirós (1944–2012), que será homenageado em um concurso literário voltado para jovens escritores de Belo Horizonte. A novidade desta edição é a ampliação da faixa etária dos participantes, que agora contempla jovens de 12 a 26 anos residentes na capital mineira. A iniciativa é da editora Literíssima e tem como objetivo estimular a produção literária a partir da inspiração nas obras e na trajetória desse importante autor mineiro.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da editora (www.literissima.com.br) até 15 de setembro. Os contos devem ser inéditos e precisam mencionar algum livro ou personagem de Bartolomeu Campos de Queirós ou tê-lo como personagem, evidenciando sua influência literária na construção da narrativa. Após o envio dos textos, uma curadoria especializada será responsável por selecionar os 50 melhores, que serão reunidos em um livro.

Como forma de reconhecimento, os três primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro: R$ 300 para o primeiro lugar, R$ 200 para o segundo e R$ 100 para o terceiro. Todos os contistas selecionados receberão dez exemplares do livro que será lançado. A obra com os textos escolhidos será distribuída gratuitamente em bibliotecas dos centros culturais de Belo Horizonte e em escolas públicas da cidade, promovendo o acesso à literatura entre os jovens.

O projeto prevê ainda oficinas de escrita criativa baseadas no estilo literário de Bartolomeu Campos de Queirós, permitindo que os participantes mergulhem no universo do escritor e desenvolvam sua própria linguagem narrativa. Para a jornalista Leida Reis, idealizadora do projeto e proprietária da Literíssima Editora, a ação vai muito além de uma competição. “Mais do que um concurso, essa iniciativa é uma oportunidade para incentivar talentos e reforçar a literatura como uma ferramenta poderosa de expressão e transformação cultural. A obra de Bartolomeu Campos de Queirós nos ensina que a escrita pode ser sensível, poética e transformadora”, destaca.

O projeto foi aprovado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e conta com o patrocínio da Unimed Aeromédica.

Foto: Arquivo