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Ela tem uma energia incomum. Canta e encanta com seu carimbó chamegado. Apesar de estar arrastando admiradores pelo Brasil e até fora dele, alguns mineiros ainda não conhecem o fenômeno chamado Dona Onete. A cantora, compositora e poetisa paraense é o imaginário amazônico em pessoa: reúne música, causos e lendas num jeito que, definitivamente, é só seu. Já fez cinema e participou de festivais importantes, cantando em programações que também tinham Thalma de Freitas e Gaby Amarantos, por exemplo.

No BH Music Station, Dona Onete se apresenta em 27 de agosto, logo na primeira noite do festival, no mesmo dia em que também tocam o Nação Zumbi e as atrações da festa itinerante Noite Maravilhosa. Em crítica para o jornal O Globo, Bernardo Araujo exalta o carimbó da cantora de 78 anos e sua versatilidade: “Ninguém deve se enganar com o riff meio Linkin-Park-da-Amazônia da cançãoPoder de sedução, (...) ou mesmo com eventuais toques mais contemporâneos nos arranjos aqui e ali: Dona Onete faz música regional, carimbó, guitarrada, samba”.

Em crítica para o portal Na Mira do Groove, Tiago Ferreira pontuou a sedução da sua música e escreveu: “Sedução é um tema bastante recorrente na música de Onete. Pra externar esses chamegos ela opta por baladinhas a dois – como emProposta Indecente ou na séria e nostálgica Sonhos de Adolescente, em que a intensidade brigava contra a dura realidade de tempos difíceis”.

Além de ser uma artista completa, Dona Onete não economiza carisma. Em vídeo que gravou para a página do BH Music Station no Facebook, por exemplo, ela solta: "Meu povo de BH! Eu quero abraçar vocês, conto com todos para vir ver Dona Onete, meus amadinhos!".

Foto: Laís Teixeira