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Fundação Clóvis Salgado e BDMG Cultural premiam selecionados no 2º Edital de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento
A Fundação Clóvis Salgado e o BDMG Cultural premiam, no próximo dia 19 de agosto, os vencedores do 2º Prêmio BDMG Cultural/FCS de Estimulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento de 2015, nas categorias Amanhecer, voltada para diretores estreantes sem comprovada exibição pública em festivais, mostras ou televisão e Mirada, destinada a diretores experientes, com exibição comprovada em festivais, mostras ou televisão. Os vencedores receberão prêmios de 15 mil e 30 mil reais, respectivamente, para as duas categorias.
Os vencedores da categoria ‘Amanhecer’ foram RETALHO, de Hannah Serrat; e FILÉ, de Natália Reis. Na categoria ‘Mirada’, foram selecionados os projetos RASTROS, da produtora Filmes de Plástico e direção de Maurílio Martins, e CIDADE FANTASMA, de João Borges.
Após a entrega dos prêmios, os vencedores darão início à produção dos filmes, que deve ser finalizada até o dia 4 de dezembro de 2015.
Em sua segunda edição, o número de inscritos no Edital BDMG Cultural/FCS de estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento cresceu quase 50%, de 59 em 2014 passando para 104 em 2015. A comissão de seleção ressaltou a qualidade e a diversidade dos projetos, que passaram por três etapas de avaliação entre abril e julho deste ano.
Sobre o Prêmio – O Prêmio de Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento busca estimular a produção cinematográfica de novos e experientes realizadores, oferecendo aos artistas a possibilidade de elaborar propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de produção de baixo custo e fácil acesso, de acordo com o conceito de ‘Cinema de Invenção’, estabelecido pelo pesquisador Jairo Ferreira.
Além disso, o edital vem reforçar o comprometimento da Fundação Clóvis Salgado, por meio da Gerência de Cinema, e do BDMG Cultural, com as políticas de fomento à produção cinematográfica em Minas Gerais.
Sucesso da primeira edição – Os vencedores do Edital anterior tiveram os filmes exibidos em vários festivais. Nessa edição, os vencedores da categoria AMANHECER foram Débora de Oliveira, com o filme Boa Morte, e Gabriel Martins Alves, com Rapsódia para o homem negro. Na categoria MIRADA, venceram Mírian Aparecida Rolim, com Contas, e André de Novais Oliveira, com Quintal.
Os quatro filmes foram exibidos na abertura do 16º FESTCURTASBH e ganharam destaque no cenário mineiro e internacional. Quintal foi selecionado para a ‘Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes’ e para o Festival de Brasília; Rapsódia para o homem negro também foi selecionado para o Festival de Brasília. Boa Morte foi exibido no Festival de Cinema de Tiradentes em 2015 e no Festival de Curtas de São Paulo nesse mesmo ano.
Sobre os selecionados na categoria Amanhecer:
RETALHO - Hannah Serrat
Sinopse: José Marcos é aposentado e, desde os anos 90, faz registros de pessoas e lugares em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Há algum tempo, ele passou a compartilhar seus vídeos no Youtube. Hannah tem 24 anos e faz seu primeiro filme com imagens de arquivo: os vídeos de José Marcos que ela descobriu na internet. Através destas imagens, ela busca encontrá-lo e redescobrir as pessoas e os lugares onde ele um dia filmou.
Mini-currículo da diretora: Hannah Serrat é mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG e graduada em Comunicação Social com habilitação em Rádio/TV pela mesma instituição. Pesquisadora de Cinema, integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência. Em 2014, atuou como membro da comissão de seleção do 16º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte
FILÉ - Natália Reis
Sinopse: Lúcia é uma mulher que possui uma relação íntima com a cidade. Após muito tempo trabalhando, ela finalmente consegue se mudar para um apartamento melhor. Localizado na área periférica do centro de Juiz de Fora, entre botecos e lojinhas, o lugar reserva algo mais para ela: Uma jovem refugiada do tédio e das pressões da sua vida familiar. Laura surge como uma parte integrante do novo espaço: deitada no chão do quarto vazio, fumando cigarros e escutando música. A garota é rapidamente acolhida naquele ambiente e na vida de Lúcia, que acaba levando-a para conhecer a vizinhança e os bares que frequenta como uma espécie de iniciação ao seu mundo.
Mini-Currículo da diretora: Natália Reis está no último período do curso de Artes e Design na Universidade Federal de Juiz de Fora. Fez parte do projeto de pesquisa “A Nouvelle Vague sob a ótica dos críticos e/ou cineastas do Cinema Novo”. Atualmente, fez a curadoria da mostra ‘Meninas dos Olhos’, do Cineclube do Instituto de Artes e Design de Juiz de Fora, que ocorrerá no segundo semestre de 2015.
Foto: Divulgação/Paulo Larceda
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