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Espetáculo infantil leva teatro e circo ao Museu Histórico Abílio Barreto

A Fundação Municipal de Cultura apresenta neste domingo, dia 14, às 11h30, no Museu Histórico Abílio Barreto, o espetáculo infantil “A História de Tony e Clóvis”, do grupo Real Fantasia. A montagem reúne as linguagens do circo e teatro e procura resgatar as ações mais tradicionais do palhaço, numa homenagem à história do circo no Brasil. O espetáculo foi selecionado por meio do edital CenaMúsica 2016 e integra a programação do projeto Brincando no Museu. A entrada é gratuita.

 

“Era uma vez dois palhaços, lindos, lindos! Um buscava um amigo e o outro também. Os dois fugiram do circo, fugiram de sua história. Estavam perdidos no meio do mundo, perdidos do circo, perdidos de vez. Eram dois palhaços que buscavam carinho: em busca de si mesmos, em busca de sua história”. Até que, na praça de uma cidade, esses dois clowns se encontram

 

O espetáculo traz uma viagem à memória afetiva de vários circos, no que eles têm de mais característico: a fantasia, a magia e a alegria. O enredo traz de dois palhaços que, ao fugir do circo, fogem também de suas histórias. Perdidos, eles se encontram em uma cidade e, superando suas diferenças e tristezas antigas, constroem o circo de seus sonhos: onde o espetáculo não para nunca e o adulto vira criança.

 

O Grupo

O Real Fantasia é o único grupo em Belo Horizonte que trabalha exclusiva e especificamente com o teatro para crianças. Seus criadores, Erica Buzelin, Marcelo Xavier e Boni da Mata, além da formação na área de teatro, possuem histórico acadêmico em áreas relacionadas à educação e à arte. Ao longo dos 30 anos de percurso, novos atores e profissionais de artes cênicas se juntaram ao grupo, a cada novo trabalho realizado. Pedagogos, psicólogos, educadores, todos os profissionais que atualmente compõem o grupo são também estudiosos da cultura e da arte, e possuem vocações individuais que complementam o trabalho em grupo dedicado ao universo da criança, através do teatro.

 

Segundo Erica Buzelin, o grupo não possui uma estética cênica ou linguagem corporal própria, mas sim um eixo de sustentação em toda a sua carreira: a preocupação com o texto, com o quê está sendo dito e de que forma está sendo dito. “Nosso foco é a criança, e sabemos que ela está aberta a toda nova informação, e a recebe com o olhar curioso, pronta a absorver, produzir e reproduzir os conhecimentos que adquire a cada minuto”, ressalta.

Foto: Rico Araújo

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